PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE DA FIEC, DR. JORGE PARENTE FROTA JÚNIOR, POR OCASIÃO DA PALESTRA DO DEPUTADO MARCOS CINTRA, SOBRE IMPOSTO ÚNICO.
Fortaleza, 01.08.2002.
Boa noite a todos.
Eu gostaria de saudar a mesa na pessoa do deputado palestrante e do deputado Roberto Pessoa, que tem feito um trabalho já extraordinário no Congresso e aqui mesmo, já estiveram aqui na FIEC num café da manhã com nossos colegas empresários, nessa luta pela reformulação do sistema tributário brasileiro. Meus companheiros, co-promotores desse evento, João Araújo Sobrinho, da CDL, Torres de Melo, da Federação da Agricultura, Barreto, da FACIC, Jesus Perez, das Micro e Pequenas Empresas, doutor Hugo Machado de Brito, essa sapiência da cultura jurídica do Estado do Ceará, que vem aqui acolher também o nosso pedido para ser debatedor e a doutora também da Veirano Associados, que veio do Rio de Janeiro para cá, trazer seus ensinamentos para nós. Eu vou ser muito breve, porque na verdade o que nós temos que ouvir é do palestrante, mas eu diria que nós vivenciamos no Brasil um momento muito crítico dessa contemporaneidade que nós estamos atravessando, em função dessa crise institucional que se está atravessando no país, com essa descrença do mercado internacional financeiro e essa oscilação maluca que está ocorrendo no mercado financeiro, com o dólar atingindo níveis imprevisíveis, isso tudo é reflexo da falta, de fato, das reformas estruturais que o país não realizou. Entre essas reformas nós temos hoje então a reforma tributária, que é o tema da palestra do deputado Marcos Cintra, propondo a sua tese do Imposto Único Federal. Então, de uma forma ou de outra, nós temos aqui no auditório empresários, estudiosos e temos também que convir que na verdade na existe uma unanimidade em relação à tese do deputado Marcos Cintra, mas o que nós não podemos deixar é o tema ficar sem ressonância, haja vista essa frase emblemática do nosso grande Roberto Campos, que aqui esteve na FIEC há quatro anos atrás, debatendo conosco, entre outros temas, essa questão tributária, que ele diz essa frase emblemática, que é esquerda, que embora o deputado Roberto Campos não fosse um homem de esquerda, mas a frase emblemática de esquerda é muito típica dele e aqui na direita ele diz exatamente o que nós entendemos que é o sistema tributário brasileiro, é um sistema arcaico, obsoleto e, sobretudo, injusto e complexo para todos nós empresários. Então temos que está debatendo essa causa, é uma causa que vem afetar tremendamente o empresariado, o sistema macro econômico brasileiro afeta fundamentalmente a microeconomia, que nós empresários temos buscado através de um esforço extraordinário com nossos compromissos com o país, com a nação e com os nossos colaboradores, trabalhar dentro dessa conjuntura macroeconômica completamente desfavorável para nossa microeconomia, mas mesmo assim estamos lutamos e acreditamos que o Brasil atravessará mais esse problema e construiremos uma ponte ou pontes para que nós venhamos a desaguar em águas mais tranqüilas, fora dessa turbulência que nós estamos atravessando. Eu agradecer ao deputado Marcos Cintra, que mesmo tendo um problema de saúde há pouco tempo, veio aqui hoje, mantendo esse compromisso. Queria agradecer aos co-promotores desse evento, nossos companheiros de classe já citados aqui na mesa e agradecer sobremaneira ao nosso companheiro Affonso Taboza, que é o coordenador desse evento e lhe digo, Taboza, que você se considere na mesa, você para aqui virá quando for na hora dos debates, para você conduzir efetivamente os debates, você que é o grande idealizador dessa tese do Imposto Único e que fez tudo para que nós tivéssemos um evento dessa envergadura aqui no Ceará e com a presença do deputado Marcos Cintra, agradeço a você e agradeço também a presença de todos os companheiros, empresários e diretores da FIEC aqui presentes, senhoras empresárias, senhoritas, meus senhores, enfim, os colaboradores da FIEC que aqui estão e dou por aberta essa sessão, retornando então a palavra para nossa mestra de cerimônia.