[Gestão] Jorge Parente Frota Júnior

Êxito garantido

Reconhecido geralmente o sucesso da presidência do industrial e economista Fernando Cirino Gurgel na FIEC seria este fato um motivo, independentemente de qualquer outra circunstância, para lhe ser dado o sucessor também do Centro Industrial do Ceará - CIC, naquele mandato, com o apoio dos Sindicatos filiados à Federação, para tanto escolhido outro ex-presidente daquela entidade precursora, modernamente, da industrialização do Estado natal.

Ele mesmo, Jorge Parente Frota Júnior, sucessor de Fernando Cirino Gurgel, ambos economistas formados pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas do Ceará, em depoimento prestado aos organizadores de "Cenários de uma Política Contemporânea"1, edição comemorativa dos 80 anos do CIC, Edições Fundação Demócrito Rocha, e incluída nesse documentário, discorreu sobre os fatos marcantes de sua biografia, cuja citação pode ser dispensada; no entanto, justifica-se a dos mais importantes,, do ponto de vista da formação da personalidade e do exercício profissional, começando pelo nascimento e, consequentemente, origens familiares do seu nascimento.

Nascido em Fortaleza, em sua casa do bairro do Benfica, mas desse desmembrado recentemente (2000), o da Gentilândia, da residência paterna, na Avenida Treze de Maio, no 2266, como um predestinado, pois, adolescente, a vizinhança em relação à sede da Universidade Federal do Ceará-UFC, lhe despertaria o interesse pelos estudos científicos, por conseguinte a formação superior, naquela instituição, inaugurada quando ele, Jorge Parente, completava o primeiro decênio de vida.

Ainda no tocante à circunstância em apreço, a denominação Gentilândia lhe transmitia a imagem de uma família das mais admiradas na capital cearense naquele período, de banqueiros e proprietários bem sucedidos, sucessores de José Gentil Alves de Carvalho, infelizmente atraídos à política e, por essa, sujeitos a muitas contrariedades, conquanto ainda tenha os seus representantes na sociedade e na economia do Ceará; outras circunstâncias concorreriam para influir no ânimo de Jorge Parente o interesse pelos estudos econômicos em particular, uma delas a localização, a partir de 1967, da mencionada Faculdade de Economia, Contabilidade e Administração ali no Benfica, precisamente na Avenida da Universidade, a poucos passos do local da casa paterna, e pela qual receberia o diploma de Bacharel em Ciências Econômicas.

Ressalta-se a qualidade característica, àquele tempo, do ensaio ministrado nos cursos mantidos pela Faculdade, ao ponto de ser considerada uma das principais existentes no Brasil com fundamento no êxito de quantos a cursavam e iam atrás de especialização nas Escolas mantidas pela Fundação Getúlio Vargas, cujos primeiros dirigentes tinham, aliás, dirigido, no Ceará, o Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia-SEMTA e, a seguir, a Comissão Administrativa-CAETA, com a mesma finalidade, dres. Paulo de Assis Ribeiro e Olímpio Flores, respectivamente; por sua vez, o Reitor Antônio Martins Filho, da UFC, entusiasta da política de desenvolvimento industrial, se empenhou em assegurar todas as condições possíveis aos bacharéis da Economia, pela Universidade Federal do Ceará, à frente da qual, como lembrou o economista Jorge Parente, em seu depoimento citado, colocou o professor Dr. Ari de Sá Cavalcante, diretor rigoroso, a exigir de professores e alunos a frequência e da qualidade sempre melhor do ensino e da aprendizagem.

Matemático, o diretor em referência visou, precipuamente, ao Departamento de Teoria Econômica, recorrendo a técnicos do Banco do Nordeste do Brasil-BNB para o exercício do magistério respectivo, para cuja especialização concorrera, quando presidente desse estabelecimento, o Dr. Raul Barbosa; Pedro Sisnando Leite, Manuel Osório de Lima Viana, Raimundo Padilha, José Alzir de Araújo, este falecido pouco depois de aposentar-se, além de outros, muito concorreram, certamente, para formar excelentes profissionais, a exemplo de Jorge Parente Frota Júnior.

Passando à consideração de uma outra circunstância influente na predestinação desse último citado, razão de ser destas páginas, por suas origens familiares concorreria para o futuro dele, como profissional e dirigente de empresas e entidades, o pertencer, como os da família Gentil, à Frota, uma das mais ilustres estirpes do norte cearense, procedendo do homônimo, para diferenciar-se do qual lhe foi acrescentado o Júnior, isto é o mais jovem; por conseguinte, trazia do berço o ânimo empreendedor e procuraria justificar o vínculo atendendo à vocação, tanto mais por trazê-la também da parte da mãe, Dona Maria Augusta Espíndola Frota, cujo avô, pela dita linha, concorrera, com sua operosidade, para o desenvolvimento, naquela serra, de uma próspera atividade produtiva, de café, frutas, cana de açúcar e outros gêneros, seguindo a tradição dos primeiros ali estabelecidos, lembradas as mulheres pelo artesanato de confecções e o fabrico de doces, muito consumidos na capital.

Tendo ingressado na Faculdade em 1964, após os cursos primário e secundário feitos no Cearense do Sagrado Coração e no Estadual do Ceará, o antigo Liceu, Jorge Parente manteve-se alheio, aparentemente, a movimentos de objetivos políticos, antes e depois dos acontecimentos cujo desfecho ocorreu em 31 de março daquele ano; apesar de muitos jovens empolgados por idéias radicais, continuou preocupado com sua profissionalização, aproveitando as oportunidades para um preparo capaz de lhe garantir o futuro na competição com outros igualmente preparados, vendo a economia como sistema de conhecimentos muito complexos.

A UFC contava já, naquele momento, com programas de bolsas de estudo financiados por instituições nacionais e estrangeiras, um deles com United States Administration for International Development-USAID, incluindo pesquisas locais sobre problemas relacionados com a industrialização, em convênio com a SUDENE; a uma daquelas bolsas, destinada à Faculdade de Ciências Econômicas, concorreu, ainda aluno segundanista, e, selecionado, passou a ter o tempo dedicado inteiramente à sua formação, com as aulas pela manhã e as pesquisas pela tarde.

O estágio em apreço, pelo aproveitamento, o credenciou como um dos fundadores do Centro de Aperfeiçoamento de Economistas do Nordeste-CAEN, posteriormente Curso de Pós-Graduação em Economia (sem mudança da sigla), figurando como bolsista em tempo integral, e com o ensejo de se aprofundar no conhecimento da teoria econômica mediante a extensa programação adotada pelo referido órgão, incluindo palestras por autoridades na matéria, dentre elas os Ministros Antônio Delfim Neto e João Paulo dos Reis Veloso.

Prestes a concluir o curso, por recomendação dos seus professores, em reconhecimento da inteligência e da dedicação demonstradas correntemente, Jorge Parente inscreveu-se em uma seleção, da qual participariam estudantes de Economia das Regiões Norte e Nordeste do Brasil, para um curso de extensão sobre Desenvolvimento Econômico Regional, no Campus de Champagne da Universidade de Illinois; aquelas, realizada na capital pernambucana, sede da SUDENE, lhe proporcionou informações preciosas sobre o assunto, ao longo de seis meses, visto como integrou o pequeno grupo selecionado, além de aprimorar-se na língua inglesa e ter garantida a conclusão dos estudos na Faculdade de Ciências Econômicas da UFC e o Bacharelato, em conseqüência.

Afinidade com o CIC

O horizonte do economista Jorge Parente Frota Júnior certamente não era o da administração pública, lenta e prejudicada pela burocracia, com repercussão inevitável no tocante ao desenvolvimento, até mesmo nos órgãos ditos de administração indireta, sobretudo os estaduais, dependentes de recursos liberados com atraso, ou nunca, caso, este último, comprovado pela retenção, deveras sistemática, das parcelas do orçamento federal destinadas, constitucionalmente, para a prevenção e minoração dos efeitos das secas do Nordeste.

O atual presidente da FIEC (2000) teve sua primeira experiência profissional na Companhia de Habitação do Ceará-COHAB/CE, então presidida pelo Bacharel José do Nascimento, aliás o Delegado Regional do SESI até à promoção desse Departamento Regional da recém instalada Federação das Indústrias do Estado do Ceará, quando ele passou a assessor jurídico da diretoria dessa; quem ora escreve surpreende-se com o comportamento do então dirigente principal daquela empresa, por desconhecer julgamento severo por ele feito aos economistas cearenses, qualificando-os de analfabetos, pois, tendo um como secretário naquele Serviço integrado na organização corporativa da indústria, lhe fez sempre elogios, pela redação correta de ofícios e relatórios; possivelmente, a crítica aos formados pela Faculdade de Ciências Econômicas da UFC tinha em vista as deficiências desses no tocante à expressão do pensamento, devido ao formalismo dos projetos e aos estudos teóricos de uma economia excessivamente quantitativa, pelo qual, na verdade, alguns professores reprovam alunos, por anos sucessivos, por não assimilarem bem o raciocínio matemático.

Quase ao mesmo tempo da comprovação, na COHAB/CE, do seu mérito intelectual e preparo profissional, o economista Jorge Parente, a convite do seu colega José Cilon da Costa Lage ingressou na CIPLAN-Companhia de Planejamento do Nordeste, empresa especializada em elaborar projetos para financiamento da SUDENE e do BNB, atividade bastante intensa àquela altura de atração de investimentos para a Região, para, no ano seguinte (1968), optar pela aceitação de um convite, por intermédio dos também economistas da turma de 1967 Amarílio Proença de Macedo e Reino Pécala Rae, integrar a assessoria do Grupo J. Macedo, comprendendo estabelecimentos de diversos setores, no Ceará e em outros Estados, sob a presidência do economista José Dias Macedo, empresário de grande atividade, arrojo e capacidade para a negociação.

A decisão de ingressar naquele Grupo não foi fácil para o economista Jorge Parente, aconselhado contrariamente pelo pai, engenheiro agrônomo funcionário do Ministério da Agricultura, e pelo sogro Roberto Bezerra de Menezes, também formado em Agronomia, àquele tempo exercendo cargo no Banco do Nordeste do Brasil; tivesse aceito o conselho de ambos, ele possivelmente não chegaria à projeção dada pela presidência da FIEC, pois essa decorreu da aproximação com o colega Amarílio Macedo, com quem passou a trabalhar, responsável pela pesquisa mercadológica vinculada à Cervejaria Astra, até 31 de março de 1984, quando assumiu, como diretor, a superintendência do Moinho Fortaleza.

O ingresso no Grupo J. Macedo foi, por conseguinte, um passo decisivo na carreira empresarial de Jorge Parente, não somente por valer como aprendizagem em uma organização industrial modelar, devido à rigorosa escolha dos colaboradores, dentre eles o também economista César Wagner Studart Montenegro, prematuramente falecido; mas, principalmente, por ensejar a revelação dos atributos de administrador de visão ampla e idéias renovadoras, incentivado pela participação no Centro Industrial do Ceará-CIC, a cuja presidência chegaria em 1995.

Essa nova denominação, substituindo a inicial do CIC, fora adotada como definidora de uma abrangência o mais ampla possível de uma política econômica entranhada na dinâmica da sociedade, na qual o econômico está sujeito a relações de toda a natureza, e para elas concorre, não se podendo equacionar nenhum problema da espécie sem ponderar a complexidade inerente ao entranhamento em apreço, no qual a economia doméstica, a partir da qual se desenvolveram a nacional e a internacional, exige o retorno em termos de satisfação das necessidades humanas, de sobrevivência e de conforto para todos.

Deixando para trás a atividade empresarial do economista e empresário Jorge Parente, sobre a qual os esclarecimentos constam do depoimento por ele prestado e reunindo as de outros presidentes do CIC em "Cenários de uma Política Contemporânea"2, faz-se, nesta seqüência, alusão especial à participação dele na agremiação referida, a princípio como pessoa interessada, a convite do colega Amarílio Macedo, para, com a eleição desse à presidência, se tornar atuante nas discussões e demais atividades do Centro, no biênio inicial da década de 80, vindo, ele próprio, no penúltimo da seguinte, e do milênio do calendário cristão, a exercer o cargo.

As discussões sobre os problemas do Brasil, em geral relacionando-os com as mudanças daquele final de século, praticamente em todos os setores, sob o impulso das novidades científicas e técnicas, ativaram a capacidade do novo presidente do CIC quanto à necessidade premente de encontrar soluções para os impasses nas medidas adotadas pelo governo brasileiro com vistas ao desenvolvimento, os quais, na verdade, não eram, primariamente, conseqüências da atividade econômica em si, considerando-se as situações anacrônicas, de ineficiência da administração pública por falta de instrumentos hábeis, a par de uma legislação pletórica, a começar pelas constituições federal e estadual, com as suas defasagens e condescendências a projetos capciosos, de interesse restrito, dando margem ao descumprimento por parte das próprias autoridades.

Para os empresários, o desafio maior consistia no arcaísmo do sistema produtivo, agravado em escala intensiva, pela acumulação do atraso, à falta de tecnologias de ponta, surgidas nos países mais desenvolvidos em ciência e técnica, causa de uma dependência incômoda, diante da qual as entidades empresariais buscariam a aproximação constante com as instituições universitárias, como testemunhou Jorge Parente em seu depoimento apoiando essa linha de atuação na qual acompanhava o colega Amarílio Macedo e, mais tarde, na presidência do CIC, porfiaria em intensificar, concorrendo para o governo empenhar-se em prover as universidades daqueles recursos indispensáveis à formação de cientistas criativos.

Antes de exercer a presidência do CIC, o economista Jorge Parente fora eleito vice-presidente da diretoria encabeçada por Ednilton Brasil Soarez, no biênio 1993-1994, credenciado por sua identificação como partidário entusiasta daquela idéia e do ponto de vista de Amarílio Macedo, condicionando a efetivação dela à do administrador Tasso Ribeiro Jereissati, de um poder político decidido a promover a reforma do estado mediante a adequação à modernidade, incorporando, em seu desempenho, o instrumental para tanto necessário, de modo a superar os vícios e as impropriedades de uma burocracia centralizadora e, até mesmo, repressiva do progresso e da democracia autêntica, a fim de usufruir, indefinidamente, as vantagens de oligarquias, cujos interesses imediatos consistem nas ambições particulares, de grupos, quando não de pessoas.

A força das idéias

A eleição, para o Governo do Estado, em 1998, do administrador Tasso Ribeiro Jereissati, um dos principais empresários cearenses, implicou em uma situação estratégica no tocante ao processo de desenvolvimento econômico, com o CIC gestando as idéias sem os recursos indispensáveis à concretização delas; a administração estadual dispunha de meios limitados, assim como a federal, mas sem compromissos daquela espécie; quanto à iniciativa privada, representada pelos investidores na base dos incentivos fiscais, impunha-se uma atração mais forte: às entidades corporativas da indústria, à frente a Confederação Nacional da Indústria-CNI, competia uma função essencial, de integração das providências sob a forma de ações conjugadas para aquela finalidade.

Como consta atrás, o economista Fernando Cirino Gurgel fora o primeiro presidente do Centro a exercer a da Federação, uma situação deveras proveitosa a justificar a importância do impacto das idéias como fator de intensificação da política econômica orientada para a superação do atraso, cuja amplitude, no âmbito nacional, de acentuados desníveis regionais, exige empenho máximo, a fim de evitar, pelo menos, o agravamento; as declarações de Jorge Parente, no documentário citado, revelam como os integrantes do CIC estavam convictos da importância da ascensão de um deles à presidência da FIEC, a começar do empresário Beni Veras - por extenso Benedito Clayton Veras Alcântara.

Em 1978, o Dr. José Flávio Costa Lima, presidente da FIEC, para dar liberdade maior ao Centro, investira na presidência desse Beni Veras, quem, segundo Jorge Parente, pretendeu exercer também a da entidade corporativa, sem o apoio necessário para eleger-se, desistindo em conseqüência; também o economista Amarílio Macedo, sucessor de Beni Veras, pretendeu concorrer ao dito mandato, sem êxito, pois sua candidatura encontrou oposição daqueles a quem a intenção contrariava, pela administração de forma adequada à linha inovadora do CIC.

Certamente não havia intenção de crítica ao presidente da FIEC, naquelas duas manifestações, mas alusão ao estatuto da entidade, baseado na legislação sindical, ainda no limiar do Século XXI insatisfatória no pertinente à faculdade das Federações e Sindicatos poderem concorrer para uma participação mais efetiva na discussão de assuntos envolvendo interesses comuns tanto às empresas como aos operários, modo pretendido os criadores do SESI Roberto Simonsen, Euvaldo Lodi, Morvan Dias de Figueiredo e outros.

No entanto, é inegável o embate de candidatos à presidência da FIEC após a fase inicial, correspondente às administrações dos engenheiros Valdyr Diogo de Siqueira e Thomás Pompeu Neto e intensificada após esse último ter presidido a CNI e expandido o Sistema FIEC/SESI/SENAI/IEL com instalações modernas e uma prestação de serviços aos industriários e suas famílias muito diversificada; a escolha da candidatura àquele mandato de atuação no Ceará quase foi forçada à desistência. Conforme notícias dos jornais de Fortaleza, provocou reações, sob o argumento de estar o candidato, empresário Luiz Esteves Neto, comprometido com o presidente a quem iria substituir, por exercer a vice-presidência no período respectivo; não se encontrou, naquele noticiário, a indicação dos oponentes, se pertenciam, ou não, ao CIC; do depoimento do economista Jorge Parente é possível admitir-se ligação do movimento oposicionista com a candidatura do economista Amarílio Macedo, pela data aproximada constante do depoimento citado.

A ala do CIC mais atuante naquele momento certamente foi a voltada para a influência dos ideais da agremiação e representada, principalmente, pelo administrador Tasso Jereissati; ser-lhe-iam os sucessores imediatos José Sérgio de Oliveira Machado,, no biênio 1983-1985, e Francisco de Assis Machado Neto, no seguinte, ambos, o primeiro até recentemente, e, o segundo, ainda agora (2000), pessoa de absoluta confiança do chefe do executivo cearense, no mandato atual como no anterior, intercalado pelo do Dr. Ciro Ferreira Gomes, do mesmo partido (PSDB-Partido da Social Democracia Brasileira).

O atual dirigente máximo da FIEC, economista Jorge Parente, é mencionado como provável candidato ao Governo do Estado, na sucessão do administrador Tasso Ribeiro Jereissati, para tanto considerando-se decisiva a sua atuação no cargo atual, para o qual foi eleito, aliás, pelo êxito na direção do CIC, assim como na Associação das Indústrias de Laticínios do Norte e do Nordeste do Brasil, na Associação Brasileira de Leite Longa Vida, por conseguinte com projeção nacional; ademais, antes de eleito para a presidência da FIEC já desempenhara nela outros cargos da Diretoria, correspondendo, sempre, ao conceito já firmado, de empresário conceituado pelo conhecimento e a experiência adquiridos desde quando iniciou a sua atividade nacional, com dedicação e mentalidade progressista, voltada para os interesses do Ceará e do Brasil, consciente dos problemas atuais.

Início auspicioso

O tempo é um fator de importância considerável em qualquer processo visando ao desenvolvimento, segundo se verifica pela experiência da iniciativa privada em relação à governamental e do atraso dos países onde a primeira depende mais da segunda devido à burocracia estatal, a começar pelas práticas legislativas e complementares; dias, meses e, até, anos seguidos decorrem antes de preenchidos os requisitos para efetivação de providências de grande interesse público, a exemplo da proposta, desde o segundo decênio do Século XIX, para a transposição de águas do Rio São Francisco para o Ceará, onde o Brasil continua, ainda agora, impotente para a superação do seu maior desafio, sabidamente o das secas periódicas.

A iniciativa privada exige, no entanto, administradores e empreendedores de grande capacidade, experientes, qualificados e sensíveis à importância de sua incumbência, por conseguinte uma responsabilidade social, não tão comum, como desejável, por necessária, requisitos, esses, exigidos em grau elevado para o exercício de mandatos como o da presidência da FIEC pela amplitude das atividades integrantes do Sistema por ela abrangido, pelo circuito dos serviços prestados, tal a universalidade da administração da economia.

A entidade em referência, apesar de sua vinculação à estrutura políti co-administrativa do País, da qual dependem aquelas atividades e dos fins a serem atingidos mediante o processo de desenvolvimento, envolvendo, aliás, interesses nem sempre fáceis de conciliar, a exemplo dos regionais, além dos classistas, evoluiu admiravelmente pelo acerto de quantos exercerem a presidência respectiva e compuserem as diretorias, perfil de empresários criativos e responsáveis, zelado na escolha do economista Jorge Parente à sucessão do seu colega Fernando Cirino Gurgel para aquele importante mandato.

Várias eram as tarefas a completar, não pelo desinteresse dos dirigentes mas por vacilações dos governantes do País de quem se exigia a solução de problemas como o das calamidades periódicas do Nordeste, cujas piores conseqüências castigam os cearenses, condenando-os ao êxodo e à miséria, ou a ambos, até mesmo à escravidão dissimulada; outro, o da instabilidade da economia, sujeita a instrumentos de efeito ocasional, com perda de tempo e o conseqüente agravamento da situação geral e do pessimismo desestimulante.

O exercício de atividades em situações diversificadas, e assessoria, execução e executivo empreendedor, no Estado natal e em outros e em diferentes ramos da indústria, dotando o economista Jorge Parente de uma visão ampla do processo de industrialização, pelo qual se interessava desde o ingresso no curso de Economia da UFC, dele fazendo candidato ideal para dar continuidade à atuação intensiva da FIEC, assegurou à entidade, tão logo tomou posse a nova diretoria, por ele presidida, novos avanços nos programas anteriores como em iniciativas próprias, com efeitos positivos.

O órgão do Sistema FECOMÉRCIO/SENAC/FESC, de circulação bimensal, "Comércio"3, cujas páginas acolhiam textos referentes aos demais setores da economia cearense, a comprovar o entrosamento das entidades respectivas em função da convergência na finalidade principal do desenvolvimento do Estado, consequentemente do Brasil, em seu número 13, correspondente a abril/maio de 2000, registrando o 50o aniversário da existência da FIEC, incluiu entrevista com o presidente dessa, Jorge Parente, condensada em oito itens principais, alusivos a aspectos importantes do processo de desenvolvimento do Estado, a começar pelo apoio aos Sindicatos filiados, sem o fortalecimento dos quais considerou impossível o da entidade nucleadora.

Em seguida ressaltou a preocupação com setores tradicionais da indústria cearense, os da industrialização do caju, do têxtil, do pesqueiro e do calçadista, estão atravessando uma fase difícil, até por razões de competitividade; os remendos, segundo qualificou, nas providências do Governo Federal, às reformas administrativas, previdenciária e tributária, para as quais estavam voltadas as suas vistas permanentemente; às taxas e aos juros exorbitantes à falta de linhas especiais de capital de giro, para os setores tradicionais da economia nordestina, e, da capacitação, na escala necessária, para o aumento da competitividade; quanto à política de atração de empresas para o Ceará considerou-a bem sucedida dada a situação menos desconfortável em relação à existente nos outros Estados, e, a se encontrarem funcionando mais de quatrocentas daquelas, oferecendo empregos; rebateu as críticas ao mecanismo dos incentivos fiscais, precisamente por decisivos no tocante a oferta de oportunidades para os desempregados, a expansão do consumo, o aumento da arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e a expressividade maior do Produto Interno Bruto-PIB como fator de bem estar social em evolução para o atendimento às necessidades essenciais a uma existência digna de seres humanos, pelo menos.

Os dois últimos tópicos mencionados pelo presidente da FIEC na entrevista concedida ao órgão da Federação do Comércio do Estado do Ceará-FECOMÉRCIO, citado, referem-se, como o primeiro, aos aspectos principais da administração do Sistema por ele presidido, o sétimo ao relacionamento com outros segmentos da sociedade, ressaltando as universidades, por precisar a indústria local de fatores competitivos dotados de uma estrutura moderna e atual, com recursos humanos especializados, favorecendo uma base produtiva complexa.

Essa diretriz abrangia, evidentemente, a iniciativa do estabelecimento da chamada Cadeia Produtiva, uma experiência posta em prática, já, no sul do País e em Goiás, segundo referências disponíveis, implicando em um capitalismo solidário, caracterizado por ações conjuntas das classes envolvidas no processo de desenvolvimento econômico, de modo a contrabalançar o poder excessivo da intervenção estatal, devendo, no entanto, limitar o próprio, da iniciativa privada, aos problemas cuja solução seja ditada pelo critério ético da responsabilidade social com vistas ao bem comum do povo e aos lídimos interesses da nação.

O oitavo e último tópico da entrevista em referência comprova essa postura de parte do economista Jorge Parente, mediante a valorização profissional de quantos prestam os seus serviços no setor secundário das atividades econômicas, objetivo de efetivação atingível pela capacitação, aliás exigida pela permanente atualização quanto ao conhecimento científico e da experiência no manejo dos novos instrumentos de trabalho, elevando o operário à condição de técnico, até mesmo à de cientista, e restituindo algo da dignidade outrora a ele atribuída e expressa pelo qualificativo de artista, em alusão à capacidade criativa e ao esmero no acabamento dos materiais, objetos e serviços aos seus cuidados e habilidades.

A Cadeia Produtiva pode ser vista como um instrumento do Pacto de Cooperação do Ceará, antes instituído, sob a forma de reuniões, programadas pelo administrador Cléber Aquino, cearense com atuação, durante anos, na assessoria a empresas daquele Estado; no entanto, diferencia-se desse pela objetividade, com a qual assegura à atividade econômica um modelo de ajustamento dos interesses dos diversos setores da economia com proveito mútuo, garantia de uma participação entusiástica, pela certeza de viabilização das providências reclamadas, ou sugeridas, com vistas a dar o impulso devido, de efeito imediato, ou quase, às dificuldades interpostas no processo de desenvolvimento do Ceará.

Um fato importante para o êxito, no Ceará, da iniciativa da Cadeia Produtiva no Ceará foi a adesão do setor imobiliário, representado por treze entidades, incluídas as da construção civil, com cerca de 20 mil associados de empresas locais, despertados para o impacto respectivo no processo do desenvolvimento econômico não somente eles mas profissionais de outras áreas, conquanto preocupações por resultados mais imediatos evidentemente interferissem em uma adesão mais numerosa e entusiástica, pertinentes aos problemas da economia do País comuns, pois, a todos os brasileiros.

Com o apoio e a participação da FIEC, foi realizado, também, naquele mês de agosto de 2000 na sede do Sindimóveis, com a participação dos empresários e técnicos competentes, além de autoridades responsáveis pela matéria em debate, um programa de esclarecimento a respeito de várias questões do Planejamento Urbanístico de Fortaleza-PLANEFOR, com extensão a outras cidades do Ceará, pela visão abrangente de normas administrativas técnicas e sociais, debatidas, conforme previsto, durante vinte dias consecutivos, até 1o de setembro seguinte.

Como foi mencionado antes, um dos propósitos do economista Jorge Parente na presidência do Sistema FIEC/SESI/SENAI/IEL, foi o de apoiar o fortalecimento dos Sindicatos filiados, extensivo a órgãos paralelos nele inspirados, caso do CIC e AJE, respeitando-lhes, no entanto, a autonomia; e manter os projetos em execução com as instituições públicas, as universitárias e outras, intensificando-as, com vistas para as relações comerciais, principalmente com outros países, a fim de conter o resultado negativo nessas transações, cada vez mais inquietante para a economia nacional, porém efeito de um problema de uma abrangência bem maior, principalmente em relação ao Nordeste, expresso pelo desmonte, segundo os jornais, das agências de desenvolvimento regional Departamento Nacional de Obras Contra as Secas-DNOCS, Banco do Nordeste-BN e Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste-SUDENE.

Em uma visão Wilkiena os ultranacionalistas distendem o espaço de suas análises preocupados com as intervenções do sistema financeiro internacional, centralizado no Fundo Monetário Internacional-FMI e no Banco Internacional de Desenvolvimento-BIRD, cuja sigla mantém o R original, alusivo a Reconstrução, por instituído com a finalidade precípua de restaurar a economia e tudo o mais destruído na Segunda Grande Guerra, conforme levou a efeito na medida possível dos recursos contabilizados em sua carteira.

Fazendo a ressalva de serem as limitações ao processo de desenvolvimento do Ceará impostas tanto às empresas como ao governo e demais entidades nele envolvidas, constata-se, recorrendo aos índices anuais de expansão do produto industrial, constantes da primeira análise conjuntural efetuada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, abrangendo o período de 1993-1997, uma instabilidade ocasional, a ser explicada não somente naqueles termos aludidos no parágrafo anterior desde estudo; veja-se, com base no índice 100 referencial da expansão mencionada, o comportamento dos treze ramos pesquisados, os resultados anuais positivos em relação ao do ano imediatamente anterior:

Índice Referencial Período Índice Anual    Segmento Industrial
100 4 a 4 anos 0  
  3 a 4 anos 3    minérios não metálicos, farmacêutica
   e material plástico
  2 a 4 anos 5    metalúrgica, química, têxtil, alimentares
   e bebidas
  1 a 4 anos 4    material elétrico e de comunicação,
   couros e peles, vestuário e perfumaria

Este quadro sumário dos índices anuais de expansão de doze segmentos da indústria cearense sugere a investigação dos fatores diferenciadores apresentados em um período relativamente curto (1993-1997), os quais, uma vez identificados, poderão orientar o comportamento seguinte de cada grupo de empresas similares e uma revisão das práticas respectivas, notadamente a da pesquisa mercadológica, oferecendo a oportunidade para manter a estabilidade quanto à reação entre a produção e a comercialização, o preço de custo e o de venda, a modernização e outra qualquer modalidade de competição valiosa.

O apelo ao fortalecimento dos Sindicatos da Indústria, feito pelo presidente da FIEC, atende a esse requisito estratégico, de avaliação sistemática do desempenho de cada unidade de produção, a fim de se tornar disponíveis os elementos indispensáveis às decisões dos empresários, em consonância com a responsabilidade social concernente ao seu estabelecimento fabril, de não pequeno interesse para uma parcela da população local, a cujas necessidades atende, pois aumentado, quanto à contribuição à economia do Estado, da Região e do País, conforme demonstrou compreender o economista Jorge Parente ao anunciar aquele propósito, ao alcance da entidade por ele presidida, visto contar ela com um sistema dos mais avançados de registro de informações.

As constantes e, por conseguinte, numerosas, realizações da FIEC, por intermédio dos órgãos componentes do Sistema por ela mantidos, ou pelo sistema de parcerias com o governo e outras instituições, notadamente as Universidades, exigiram tempo além do exigido para uma análise mais completa da significação de cada uma para o processo de desenvolvimento da indústria, precipuamente, e das repercussões nos demais setores, de produção e comercialização, concorrentes às necessidades coletivas; aqui ficarão registradas simplesmente, deixando aos possíveis interessados informarem-se recorrendo à biblioteca da própria entidade.

Inicialmente, reproduz-se do Jornal da FIEC, em segunda mão, por tratar-se de citação extraída de entrevista ao jornal O Povo, de Fortaleza, data não mencionada, pronunciamento do Secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado empresário Raimundo Viana, por o Presidente da República ter feito "...uma solenidade em Brasília para conceder a autorização da refinaria do Ceará...", acrescentando: "Quando é o presidente quem comunica está definida a questão. O Nordeste comporta duas refinarias, três não"4.

Esta última afirmação do ilustre cearense a quem o Governador Tasso Jereissati atribuiu a responsabilidade principal de atrair investimentos de outros estados e países para o Ceará, sendo correspondido, aludia ao pleito dos pernambucanos, de preferência para a localização da refinaria no Porto Suape, perto de Recife, construído já com essa perspectiva de favorecimento pela PETROBRAS; divulgara-se a alternativa de um terceiro projeto da espécie, jogando com os interesses de cearenses e maranhenses, pretendentes, uns e outros, à decisão favorável pelos dirigentes da daquela empresa; dificilmente a questão ficaria concluída com a declaração citada pelo Secretário Raimundo Viana, isto é Pernambuco não se conformaria com ser preterido, por sua maior importância na política e na economia nacionais, não obstante a campanha persuasiva do governo estadual e de entidades classistas cearenses, à frente da FIEC, e cuja continuidade até formalizada a decisão final, constituía uma obrigação indeclinável, assim persistindo neste ano inaugural do Século XXI, à semelhança da ocorrência de pleitos semelhantes, acirrados por razões contrárias aos da Região como um todo, quando o ideal seria uma convenção estabelecendo condições mutuamente aceitáveis norteadas para corrigir o desnível maior, e mais grave, entre o Brasil do Sudeste e o das demais divisões do território nacional.

Com a consciência de ultrapassar a responsabilidade social os interesses locais para, inversamente, atender aos nacionais, sobretudo em um país onde o governo republicano optou por excessiva centralização, o economista Jorge Parente não cedeu ao anunciado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso o silêncio a respeito dos problemas persistentes, tendo o Jornal da FIEC, naquele número citado, inserido crítica segundo a qual os nordestinos, sem contar com a proteção do governo federal, começavam a desbravar os seus próprios caminhos por não poderem esperar muito dele, chefe da nação, pois, "...além de (propositadamente) resolver diminuir sua participação na vida do país, trata a região como filho bastardo não repassa os percentuais..."5, devidos aos nove estados da Região por ela abrigar 30% da população brasileira.

Embora o periódico em apreço contasse com três redatores, não mencionando qualquer deles como editor, fosse, ou não, o presidente da FIEC o editorialista, cabia-lhe a responsabilidade pessoal por aquela divulgação, muito possivelmente levada ao conhecimento da Presidência da República, causando-lhe alguma reação.

Quanto às então recentes atividades do titular da FIEC uma delas fora a intermediação de acordo pondo fim à pressão do Sindicato das Indústrias Têxteis do Ceará-SINDITÊXTIL, sobre o congelamento de preços das tarifas elétricas da Companhia Energética do Ceará-COELCE, sendo, da outra parte, a dita agremiação sindical, presidida pelo industrial Ivan Bezerra e os demais atingidos, desde 1986, por uma elevação de 20% nas tarifas de energia elétrica, para ajustamento ao chamado Plano Cruzado, implicando em crise prolongada no parque fabril em apreço.

A FIEC também teve participação no esclarecimento de críticas excessivas e destoantes da verdade a respeito das condições do Porto de Pecém, aproveitado o fato do impedimento ocasional do desembarque, ali, de um guindaste procedente da China; o principal denunciante, deputado estadual, provocou intensa movimentação a respeito, por parte de órgãos federais e estaduais, com noticiário pelos jornais e estações radiofônicas e televisivas, levando a FIEC a tratar do assunto, na reunião da Diretoria de 13 de dezembro de 1999, com a presença do Secretário de Transportes, Comunicações e Obras Engenheiro Maia Júnior, do Estado, cujos esclarecimentos satisfizeram aos empresários e rebateram as críticas feitas sem consistência técnica.

Após uma referência mais a assunto de interesse nacional, não apenas regional, sobre o qual se pronunciaria a FIEC com fundamento em declarações do relator Deputado Federal Mussa Demes, expondo os efeitos do projeto de lei em tramitação na Câmara Federal sobre a reforma do sistema tributário, desfavoráveis para as empresas, assim como a demora na aprovação e aplicação respectivas, conforme publicado no Jornal da FIEC, edição citada, p. 8; segue-se o resumo do noticiário sobre alguns fatos diretamente alusivos ao Sistema FIEC e seus órgãos, a começar pelo SENAI, incumbindo da administração do Parque Botânico do Ceará, sediado no município de Caucaia, em área de 190 hectares, para a preservação de espécies nativas da flora e da fauna ali exposta, até então, a ações predatórias e alheias à importância do meio ambiente, sendo, por conseguinte, um empreendimento de grande alcance da entidade representativa da indústria cearense, para a qual a atenção foi despertada pela iniciativa daquele Serviço, à frente o seu diretor regional, Francisco das Chagas Magalhães, e com a participação da coordenadora do Projeto Integrado de Educação e Trabalho, do Instituto Humanistas, e da gestora de Educação Ambiental do Parque Ana Araújo, de fazer a distribuição de mudas de plantas com os passageiros de veículos em trânsito na rodovia adjacente, em 12 de dezembro de 1999, domingo, por mãos de 59 jovens da comunidade de Vila Velha, da Barra do Ceará; parceiros foram, também, além da Comunidade Solidária, financiadora, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente-SEMACE, órgão do governo estadual dirigido pelo geógrafo Antonio Renato Lima Aragão, a Polícia Militar Ambiental e a PETROBRÁS.

Por sua vez, o Departamento Regional do SESI solenizou a conclusão dos cursos básico e médio por 130 operários, procedentes de fábricas, da Companhia de Transportes Coletivos-CTC e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos-EBCT, em imponente solenidade com as presenças do diretor técnico do Departamento Nacional do SESI Oto Eufrásio de Santana, do presidente em exercício da FIEC Humberto Fontenele, do diretor regional dos Correios João Alberto Neto Lobo e de numerosos outros empresários, conferindo ao acontecimento a devida importância, por capacitados os concludentes ao ingresso em escolas superiores, precedidos, aliás, os das oito turmas anteriores, e suscitar o interesse de um número cada vez maior de empresários cearenses quanto aos convênios daquela espécie com o Departamento Regional, concorrendo, assim, para a valorização humana assegurada pelo ensino de qualidade.

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