PALESTRA PROFERIDA PELO PRESIDENTE DA FIEC, DR. JORGE PARENTE FROTA JÚNIOR, POR OCASIÃO DA AULA INAUGURAL DA FACULDADE SETE DE SETEMBRO – FA7.
...Iniciar, conceituar em todos os índices que foram apresentados para o Conselho do MEC e excelência, o que é excelência? E buscar parâmetro superior e procurar ser melhor nos cursos. Curso internacional, curso de pequena e média empresa, curso de pedagogia, tudo o que a FA7 vai fazer aqui, tem que buscar excelência. Computador. Hoje a computação é requisito básico, fundamental, pré-requisito até diria eu. Então a excelência tem que ser buscada permanentemente. Não existe universidade, faculdade perfeita. Quem disser que a faculdade tal, a universidade tal é perfeita, está errado. Porque se ela está perfeita, ela não está se atualizando e buscando a perfeição. A busca da perfeição através da excelência é uma coisa permanente em todas as faculdades.
.É buscar alianças externas também. Porque o mundo afora, a velocidade é tão rápida, que tem que buscar alianças lá fora e a universidade tem que estar com conexão, com interação com outras universidades.
Eu vi no jornal, uma viagem do professor Ednilo, já está fazendo aliança com a Universidade dos Estados Unidos, exatamente nessa linha de buscar excelência.
Agora o jovem procura a universidade. Quando vocês procuram a universidade, procuram a faculdade, o que vocês querem?
Vocês querem primeiro algum conhecimento. Mas, ao chegar na faculdade, vocês começam a ter que se deparar com outras referências. Referências para, o futuro. Aliás, o Alvin Toffoli diz "tudo o que se pensar em estudo é com vistas ao futuro", não se pensa em estudo nem no passado nem no presente.
Então a referência no futuro é buscando na vocação, se identificar melhor " com a vocação e começa a fixar objetivos e metas.
Seja para ser executivo, seja para ser empresário, porque muitos aqui vão ser empresários ou já o são e vão procurar na faculdade se aperfeiçoar e procurar no empreendedorismo se desenvolver.
Então, o jovem busca isso. Ele usa o saber para análise e solução de problemas. Deve ser fonte de energia para transformações futuras. Vocês jovens. Devem usar o saber para análises e soluções de problemas. Devem ser fonte de energia para transformações futuras.
Eu acho também que o jovem, as pessoas quando estão hoje procurando mais conhecimento para ingressar no mercado do trabalho, antigamente se falava muito em QI. E depois o conceito do QI, o Quoficiente de Inteligência foi agregado ao Quoficiente Emocional (QE) que é importante hoje, seja no gestor, seja público, privado, gerente ou empresário.
Eu acho que hoje, essa teoria é minha, eu digo que é minha porque eu nunca vi isso em nenhum livro mas eu agreguei esse QI ao QE, agreguei o QA, Quoficiente de Articulação. Eu acho que nessa configuração do mundo hoje que nós vivemos, onde não existe mais a diferenciação clara entre o setor público e privado e nessa interligação de mercados, e você tem que estar, em qualquer atividade você tem que estar articulado. Articulado, seja no seu dia-a-dia, no seu trabalho com os colegas, seja perante os seus superiores, seja com os seus subordinados, seja com o governo, com os fornecedores, seja com o concorrente, tem que haver articulação. Quem não tiver articulado, vai ter uma séria barreira no progresso pessoal.
E, para se pensar também hoje, no requisito das empresas, eu tenho esse quadro aqui que foi apresentado na CNI, o requisito básico entre o desemprego e a educação, aliás, esse quadro também foi apresentado na Revista Veja, não é novidade, mais eu vou colocar aqui os requisitos para o trabalho hoje em relação ao número de anos de estudo.
O desemprego atinge 13,05% quem tem até 10 anos de estudo. Cai para 7,9% quem tem de 12 a 14 anos de estudo e cai drasticamente, isso aqui é nível até de país de primeiro mundo para 3,8% ou 2,6% quem tem de 15 a 17, e mais de 17 anos de estudo.
Quer dizer isso aqui é mais um desemprego, um desemprego sazonal de 2,5%, quer dizer, com o estudo, com o preparo, com o conhecimento, realmente o desemprego passa a deixar de ser fantasma. Co-relacionado a isso, aí se vê a remuneração das pessoas em relação ao salário e ao número de anos. Então esses índices aqui de valores de salários, são índices da Região Sudeste do Brasil, não são índices aqui do Nordeste, quando nós sabemos que a nossa renda percapita aqui do Ceará se enquadra na renda percapita do Nordeste, que é aproximadamente um terço da renda percapita do Sudeste do Brasil e essa pesquisa foi feita no Sudeste do Brasil pela CNI.
Então, esse número de valores aqui de salário, vocês entendam como remuneração do sudeste do Brasil. Quem tem um curso médio, tem um salário de R$ 1.800,00, aqueles que estão empregados, quem realmente tem um curso superior e conhece, domina uma língua estrangeira, tem um salário de R$ 8.7()0,00 e quem tem o MBA e domina mais de uma língua estrangeira já passa o salário, você vê a diferença, então é inversamente proporcional a exatamente a questão do desemprego.
Realmente a Veja publicou, não é novidade, mais aqueles que não leram a Veja, tomaram conhecimento disso aí.
Então, qual é o perfil do gestor atualmente dentro dessa configuração que eu falei? O que as empresas, o que o setor público, o que as atividades produtivas exigem hoje do novo gestor?
Então, eu trouxe um comparativo do recrutamento de 35 anos atrás quando uma empresa ia recrutar, por exemplo, um economista há 35 anos atrás, que eu, como eu disse aqui, terminei a Faculdade de Economia do Ceará, na Universidade Federal do Ceará. Então dizia o seguinte: uma empresa queria um economista que dominasse a área financeira. Em 1965, quando eu concluí a faculdade, o requisito era esse aqui. Eu mesmo, o meu primeiro trabalho foi mais ou menos nessa linha aqui.
Hoje, 2001, século 21, os requisitos:
-Lógica de raciocínio;
-Bom senso;
-Capacidade de aprender novos conhecimentos (e vejam aí, aquela coisa que eu falei que o aprendizado tem que ser contínuo);
-Capacidade de se comunicar (comunicação é fundamental);
-Habilidade de trabalhar em grupo (todo trabalho hoje é agregado, é aquela questão da articulação );
-Percepção do que se aprende (não adianta só aprender, temos que aprender a aprender novamente, mudou a percepção do aprendizado);
-Falar inglês (inglês é requisito básico, a língua estrangeira lá é o inglês para nós no caso aqui, se nós considerarmos o Mercosul, que é o bloco econômico que nós estamos agregados, haverá uma necessidade de falar um pouquinho de Espanhol e até para essa área de turismo que está avançando);
-E o Curso Superior (o Economista é o último requisito aqui e se possível o MBA, que algumas empresas já tem).
Então vejam a mudança completa que aconteceu em apenas 35 anos, como a coisa mudou. Então está aí, são esses oito requisitos.
Isso aqui é uma pesquisa do professor José Pastori que é uma pessoa muito preocupada com essa relação de trabalho e foi feita pela CNI –Confederação Nacional da Indústria.
Eu estou aqui também com o perfil do gestor atual comparado com o gestor antigo, para vocês notarem essa mudança de percepção que houve.
O perfil do tradicional antigamente era um perfil de comandante, quer dizer de chefe. Hoje em dia, o moderno é o perfil de líder, quer dizer o líder é o que faz as coisas acontecerem sem aquela posição de mando, de superioridade.
No tradicional antes a informação era fonte de poder, a informação era detida pelo comandante, pelo chefe, ele não transferia porque aquela informação que ele tinha era fonte de poder.
Hoje, a informação é comunicação, é base de poder, como a comunicação está lá colocada como requisito básico.
A tradicional tinha uma visão departamentalista, quer dizer, eu ficava, essa coisa não é minha, isso não depende de mim, isso é coisa sua, isso não é da minha área.
Hoje não, a visão é de negócios. A empresa ou a própria atividade pública tem uma visão de negócios, não é uma visão departamentalista, não é uma visão isolada.
No tradicional é uma gestão centrada no controle, onde era responsável pela eficiência, pela geração de resultados e hoje é um agente de mudanças.
Antigamente havia uma acomodação do saber. Eu tenho um diploma, eu sou .economista, eu tenho uma formação em pequena e média empresa, pronto, acabou-se, eu já sei tudo.
Agora é o alto desenvolvimento. A pessoa tem que procurar estar estudando permanentemente.
Antigamente existia a especialização, hoje é o multi-especialista, qualquer curso que você esteja fazendo, sendo um curso de comércio exterior, mas tem que entender de economia, de história, de direito, porque as informações têm que ser multi-especialistas.
O tradicional era centralizado, o trabalho, a gestão era centralizado, hoje ela é delegada, todo mundo delega para cada um fazer de forma integrada, mas, delegadas as ações.
Antigamente era uma visão fragmentada do ser humano. O ser humano era considerado como uma peça. Hoje em dia é a visão holística de colaborador, não existe mais aquela visão de empregado, hoje é colaborador, todo mundo como eu falei na introdução. É uma gestão compartilhada desde o acionista ao gestor, ao próprio operário, tudo é compartilhado. A avaliação antigamente era a avaliação do departamento de Recursos Humanos, de departamentos de pessoal antigo, fazendo uma avaliação individual das pessoas. Hoje se mede a avaliação pelo resultado de equipe, não é mais individualizado.
Outros tinham a administração por problemas. Apareceu o problema tal, vamos resolver. Hoje é a eliminação das reivindicações. Nós temos que nos antecipar aos fatos. Havia um diagnóstico das restrições. Não adianta procurar diagnosticar, tem que eliminar antes que eles apareçam.
Quando o colaborador, o empregado antigo ou o próprio gerente errava, era penalizado pelo erro, muitas vezes até era demitido, excluído da empresa.
Hoje é o sentido "errar é humano", tem que estimular a ação, a decisão, errar é humano, só quem erra é quem faz.
Antigamente era o lucro pelo objetivo, hoje o lucro é conseqüência, a empresa trabalha com o foco do cliente e o lucro é conseqüência. Tem que ter o foco do cliente.
Então, são essas as diferenciações, eu disse uma por uma, aí está o quadro geral. Quem quiser depois, no final da palestra vou apresentar. Não tem site, mas no e-mail da FIEC essa palestra que eu estou passando aqui, poderia transmitir para vocês.
Por falar em computação, eu queria dizer na configuração que existe hoje, na importância da computação e na velocidade com que existe hoje, a conectibilidade, a digitabilidade, para ver como nós estamos ainda atrasados em relação ao que tem por aí. Esses números são de junho/2000.
A América do Norte tinha 147 milhões de pessoas da divisão digital, a Europa 91 milhões, a Ásia 75 e a América latina 13 milhões.
Desses 13 milhões, a África 2,7 e o Oriente Médio 1,9 milhões. Então tinha apenas em meados do ano passado, só tinha aproximadamente 5,5% da população do mundo que é de seis bilhões de habitantes, só tinha 5,5% no mundo da digitabilidade.
E aqui os usuários da Internet dos países Latino-americanos, nós vimos que o Brasil não está caracterizado em 1° lugar. O Brasil está atrás do Uruguai, estou falando em .números percentuais, naturalmente.
O Brasil tem apenas três milhões e 300 mil (esse número também é do ano passado, deve ter sido modificado bastante hoje), eu trouxe apenas como comparativo com outros países.
Mas, vejam que em relação ao que existe no mundo todo, o Brasil tem 1% do que existia naquele quadro anterior, apenas 1% estava no Brasil.
Aqui nós temos os dez maiores números do mundo em configurações.
Os Estados Unidos 110 milhões;
O Canadá 12 milhões;
A Inglaterra 14 milhões;
O Japão 16 milhões;
O Brasil está com os nossos 13,3 milhões.
E aqui tem também o número de acessos, a população urbana, números de telefones que é um número importante nesses dados da economia. Esses números depois vocês vão ter, se quiserem, em disponibilização no e-mail da FIEC.
Esse slide é uma informação do Peter Druker, onde ele diz que "a fonte da riqueza não é mais a fazenda, o campo, o setor primário, não é mais a indústria de chaminé, não é a loja nem a vitrine da empresa comercial, nem é o banco do setor financeiro, o recurso e sim o conhecimento. Então quem não tiver conhecimento não detém a fonte da riqueza".
O conhecimento se fundamenta hoje, há uma diferença clara hoje entre o mundo do emprego e o mundo do trabalho.
Antigamente era o mundo do emprego, havia até os empregos por cartõezinhos, de pistolão, que as empresas muitas vezes absorviam por ser um pistolão de um político, mais essa empresa fazia aquilo, ela hoje não pode mais fazer, porque ela fazia por causa da ineficiência da empresa e daquele colaborador por pistolão sem capacidade, sem capacitação, ele era jogado na ineficiência que a empresa transferia da sua produção para o consumidor, através do processo inflacionário que nós tínhamos no Brasil.
Então a ineficiência era transferida porque não tínhamos condição de mensurar , afazer uma avaliação de preços do produto da empresa, então ela jogava para o consumidor o preço da ineficiência e muitas vezes não tinha competitividade internacional, hoje a economia está aberta e nós tínhamos referência, éramos obrigados a comprar.
Eu diria a vocês, houve uma mudança. Hoje não é mundo do emprego, é mundo do trabalho. Tem que ter essa linha de procurar se capacitar, procurar aprender. O aprendizado tem que ser contínuo e permanente e eu acho que todos nós temos que ter o vírus do aprendizado, o vírus do conhecimento.
É procurar estar permanentemente estudando. Não temos mais aquela diferenciação clara e antiga entre trabalho e lazer. Terminou meu trabalho, eu vou para o lazer, não, hoje em dia é trabalho, lazer e aprendizado. Tem que estar aprendendo, todos nós temos que estar permanentemente aprendendo.
Temos que estar estudando diariamente se possível, para estar acompanhando esse progresso. Porque quem não estiver no aprendizado não vai competir, não vai ficar no mercado de trabalho.
Então, para encerrar eu queria fazer duas indicações de dois livros, já que eu citei o Domenico De Masi, ele é professor de Sociologia da Universidade de Roma, muitos desses livros vocês já leram, mais como eu falei das exigências hoje que não tem mais a comparação entre o gestor anterior e o atual, o Domenico De Masi diferencia, tem um livro dele chamado " A Emoção e a Regra", onde você não pode ficar permanentemente só na regra porque você se torna burocrático e não pode ficar só na emoção porque você vira, passa a ter aquela posição da mamãezinha, estar botando a mão na cabeça do colaborador.
O livro dele "A Emoção e a Regra", tem que procurar estar tirando o melhor das duas partes. O outro livro dele é "O Ócio Criativo", onde ele apresenta aquele fato, hoje nós temos três setores de atividades que são: o turismo, o lazer e a cultura como sendo grandes fontes de fato para se buscar novas atividades onde estão realmente fruto de negócios e oportunidade de trabalho.
Encerrando, eu quero agradecer novamente a participação, agradecer aos diretores da FA7 a oportunidade, primeiro do convite porque eu sou do conselho e segundo dessa aula inaugural, eu quero dizer para vocês "que para ser ultrapassado não precisa ficar parado, basta continuar na velocidade que vínhamos antes".
Muito Obrigado!
-PERGUNTA (não foi gravada)
-JORGE PARENTE
Um economista que ainda está vivo, mas que hoje tem quase 90 anos, o Gaullet ele dizia há dez anos atrás que tinham quatro sistemas econômicos do mundo. O capitalismo, o socialismo, a economia dos esquimós e a economia da Argentina. Mas, realmente a Argentina não tem quase analfabetos, tem uma economia fortíssima na área de trigos, auto-suficiente em petróleo, exportadora de carne, de leite, então é um país onde concentra mais de 30% da população na sua capital em Buenos Aires.
Então não dá para entender, é a Argentina é uma coisa inexplicável. Mas eu acho que a tecnologia é fundamental. Nós temos três braços na competitividade internacional. Um é a tecnologia, mas a tecnologia se você não consegue deter e desenvolver naquela linha dos países modernos que o De Mais disse lá, você pode comprar a tecnologia.
Tem um problema. Você pode comprar uma tecnologia, que lá a tecnologia, o país que lhe vendeu ele já está desenvolvendo uma outra, quando ele está lhe, vendendo, ele já está desenvolvendo uma outra e aquela já passa a ser ultrapassada.
Por exemplo, esse Mac três aí da Gillette, que é um avanço muito grande para fazer a barba, no momento em que a Gillette lançou esse produto no mercado, com essa propaganda fantástica que ela está fazendo, eu tomei conhecimento que os técnicos e os engenheiros da Gillette já informaram, o Mac três já está ultrapassado.
Então, a tecnologia é um braço como eu falei. O outro braço de fato você pode ter na área financeira, no financiamento, infelizmente nós temos problemas nessa área, no Brasil tem, na Argentina também tem e outro braço é a economia de escala e os recursos humanos que entram aí como componente como gerenciamento geral.
Mas, de fato você tem razão. A tecnologia, a Argentina é um caso específico.
Eu confesso a você, não consigo decifrar o problema da Argentina.
-DIRETOR DA FA7
Professores, diretores e alunos da F A7 agradecem a sua presença e eu tenho certeza que será uma presença bastante freqüente entre nós, porque além de todas as funções que o senhor desempenha no estado do Ceará, o senhor é membro do Conselho Superior da FA7.
Esse Conselho, eu informo a todos os nossos alunos, é um conselho formado por membros da sociedade civil e que nós escutaremos sempre, para sabermos o que a sociedade espera dos profissionais que nós estamos formando. E o Dr. Jorge, com todo currículo que nós mostramos aqui, faz parte, nos honra em fazer parte do nosso conselho. Com a FIEC que o Dr. Jorge é presidente, nós estamos numa parceria com os primeiros estágios que nós vamos ter para os nossos alunos.
Estágios já profissionais, tanto para os cursos de administração, quanto de pedagogia. Nós já estamos em contato.
-JORGE PARENTE
A parceria foi uma palavra muito usada no Centro Industrial do Ceará-CIC e o meu antecessor na FIEC pautou a gestão dele como parceria. Eu estou agregando, avançando em relação à parceria, estou colocando que hoje nós temos que buscar alianças. Porque a parceria, às vezes é eventual, se dá no momento qualquer, onde você faz aquela parceria para um determinado evento ou então numa ação qualquer e depois ela se separa.
Eu estou propondo aliança, porque aliança é como o casamento, aliança é o símbolo do casamento, embora não use, mas acontece que aliança é definitiva e mais demorada. É como eu falei, a questão do emprego. Antigamente era o, emprego fixo, você ia passar trabalhando o resto da vida na empresa. Hoje não, o emprego é temporário, emprego eletrônico, você trabalha pela Internet, trabalha pelo fax, pelo telefone, então é uma sucessão de casamentos hoje o emprego.
A empregabilidade hoje é uma sucessão de casamentos e divórcios. Porque emprego é assim mesmo, você divorcia e casa. Então eu estou propondo alianças. E no caso da FA7, a FIEC é uma aliada total da FA7.
- PERGUNTA
Eu me recordo de ter visto uma entrevista na Revista Veja do Antonio Ermírio de Morais, um empresário assim como o senhor e ele mencionou que se ele tivesse que recrutar para a sua empresa alguém que tivesse curso técnico, ele o faria. Gostaria de saber do senhor se ainda há espaço para pessoas que tenham curso técnico e não diretamente curso superior?
- JORGE PARENTE
Tem espaço, agora ele não pode ficar dizendo que tem só curso técnico, por exemplo, eu tenho um curso de mecânica, de eletricista, de eletricidade, não tem mais espaço para isso.Esse tem ainda, mais ele tem que avançar nesse aprendizado. Como eu falei, o conhecimento tem que ser contínuo, permanente e avançado.
Muito Obrigado!