A Federação das Indústrias do Estado do Ceará -FIEC;
A Federação da Agricultura do Estado do Ceará - FAEC e o Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico –CNPQ tem a satisfação de proceder ao lançamento do VORTAL do Caju, portal verticalizado, destinado a se tornar um ponto de encontro para todos os interessados direta ou indiretamente no agronegócio do caju.
Boa noite à todos!
Eu gostaria de saudar a todos da mesa que foi composta agora. O senhor ministro Ronaldo Sandenberg, que nos dá a satisfação de sua visita aqui, que já havia estado ano passado, no famoso encontro de Beberibe que tivemos a oportunidade de conversar com ele. E depois disto nós tivemos a oportunidade de estar com o Ministro do Estado em duas ocasiões: uma vez no debate da Rádio AM do Povo, onde através do rádio nós fizemos um debate muito construtivo, o ministro como sempre muito solicito ás coisas do Ceará, e depois tivemos com ele agora recentemente em Novembro do ano passado na posse do novo Presidente da Federação das Industrias do Mato Grosso, lá em Cuiabá. Lá, o ministro estava justamente para lançar vários programas de tecnologia, um deles era a recuperação do algodão que está tendo uma atividade fantástica na região do Mato Grosso e especificamente na cadeia produtiva do algodão, onde aquela indústria tradicional do algodão do Ceará que era muito forte, praticamente migrou para Mato Grosso, porque eles lá estão tratando o algodão com uma técnica, consciência e tecnologia, de fato que a cadeia produtiva do algodão tem tido produtividade.
Eu queria ressaltar para o ministro, com a presença aqui do companheiro Torres de MeIo, que nós aqui no Ceará também temos essa cultura de trabalhar na cadeia produtiva, trabalhar em sintonia. Aqui, está o secretário Ariosto Holanda que também é outro parceiro, o secretário Carlos Matos e também o Dr. Mauro Fernandes, da FlNEP, tem estado aqui em outras oportunidades participando da reunião do Fórum da Tecnologia, que funciona nesse auditório duas vezes por mês, Segunda e quarta Quinta-feira de cada mês, onde nós discutimos com toda a cadeia produtiva e com mais a .interseção da universidade, do governo, enfim, todos os atores do processo econômico, processo produtivo, formas de procurarmos tecnologias diferenciadas para que nós, que não chegamos por exemplo aos países de primeiro grupo como diz o Domenico De Masi, "os países modernos são aqueles que detém o conhecimento e a tecnologia e produzem inovação".
Mas que nós pelo menos fiquemos no segundo grupo que são aqueles países que adquirem a tecnologia, que desenvolvem, que produzem produtos competitivos para o mundo todo.
E não fiquemos no terceiro grupo que é o grupo dos países atrasados, subdesenvolvidos e que tem produção somente interna e que não tem sequer tecnologia, produção ou ciência para competir nesse mundo globalizado que nós vivemos.
Eu então, ratifico ao ministro a nossa satisfação de tê-lo aqui conosco hoje e dizer-Ihe que aqui funciona também e teremos hoje com esse Vortal a exceção da plataforma do caju, que foi um movimento surgido aqui também nessa integração de cadeia que temos aqui no Ceará e que já rendeu frutos.
É um movimento muito recente a plataforma do caju.
Depois o companheiro Carlos Prado vai dissecar um pouco sobre isso, mas nós já tivemos a criação do Fundo do Caju, com estatutos já aprovados, a realização do Encontro Internacional de Importadores de Caju, um evento que teve o apoio da APEX, que o companheiro João Hudson, presidente do Sindicato do Caju promoveu com bastante êxito no final do ano passado.
Nós trouxemos aqui cerca de 150 importadores do mundo inteiro de castanha de caju, coisa que jamais havia acontecido no Brasil. Os importadores ficavam lá e importavam a castanha de caju sem conhecer como é a produção dele, o caju dentro do campo, até a castanha de caju na sua industrialização.
O processo de industrialização moderno que as nossas indústrias também tem hoje, competitivas. E essa plataforma do caju, ela contempla exatamente seis estados do Brasil e também seis ministérios tão integrados nesse processo de procurarmos cada vez mais alavancar o setor que de fato tem competitividade no mercado internacional, que é de fato o requisito básico para que tenhamos essa inserção no mercado internacional.
Conseguimos através dessa plataforma algumas linhas de financiamento específicas, através do Ministério da Agricultura. Saiu uma linha de 50 milhões com juros efetivamente compatíveis com a atividade, de 8,75% ao ano, prazo de oito anos, com três de carência.
Conseguimos também que os estados do Ceará, Piauí e Maranhão, conseguissem já metas com cerca de 300 milhões de dólares para exportações de castanha de caju.
Para isso, teremos uma recuperação de 150 milhões de hectares no plantio de caju. Sendo 60 mil de plantios na cajucultura de sequeiro e 15 mil na cultura de cajus irrigados, que é de uma produtividade extraordinária.
Então, hoje eu gostaria de formalizar um pleito e aproveitar que a vinda de um ministro é tão importante para um estado pobre como o Ceará e que está participando desse esforço extraordinário, que de fato temos setores competitivos da nossa economia e focando na cajucultura, pedir ao ministro que ele seja também um porta voz perante as autoridades federais, para que nós tenhamos também implantado o fundo de aval exclusivamente para pequenos produtores e o companheiro Regis Dias, presidente do SEBRAE,que está aqui presente, é um pleito já endereçado para o SEBRAE, que deverá ter uma importância fundamental nessa agregação que nós procuramos fazer agora e treinar pequenos produtores, procurar transferir tecnologia para esses pequenos produtores. Porque eu ouvi o ministro hoje dizer, encerrar a solenidade do Banco do Nordeste e o ministro foi muito claro em dizer que nós, realmente o Brasil, está fazendo esse esforço, o ministro realmente deu uma nova dinâmica à área da ciência e tecnologia ele disse que de fato é só um cumpridor de uma meta geral que parte da presidência da republica, de uma linha, mas acontece que às vezes tem outros ministérios que tem essa determinação, mas não conseguem dar a capilaridade e a extensão que hoje o mundo dos negócios requer e nós dizemos sempre aqui ministro que sem tecnologia e ciência nos não vamos ser competitivos. Por mais que a gente tenha um esforço, mas nós temos que ter a ciência e a tecnologia dando suporte a essa exceção internacional para que nos tenhamos produtividade para que tenhamos competitividade.
Então eu agradeço a presença do ministro e de todos os demais aqui hoje e o vortal será uma linha extraordinária para que nos avancemos através da eletrônica, nessa linha de modernidade do setor da cajucultura do Ceará procura atingir, já estamos nesse caminho.
Agradeço também aos outros parceiros ministro, que nos já temos cerca de 21 parceiros nesse projeto, eu não vou elencar aqui os parceiros porque seria tão longo que são 21, porque é tão bom ter muitos parceiros, mas seria muito cansativo e enfadonho e eu prefiro então, dar seqüência ao nosso encontro de trabalho de hoje, mais uma vez agradecendo a presença do ministro e todo o esforço e a canalização Q que ele tem destinado para o setor produtivo do estado do Ceará.
Muito obrigado.