DISCURSO PROFERIDO PELO PRESIDENTE DA FIEC, DR. JORGE PARENTE FROTA JÚNIOR, DO LANÇAMENTO DO GUIA INDUSTRIAL 2000/2001.
Fortaleza, 13.11.2000.
Nós teremos hoje aqui o lançamento do Guia Industrial do Ceará, versão 2000/2001, é um trabalho da CNI aqui da FIEC, que na sua primeira versão em 1998, foi um trabalho coordenado pelo companheiro Carlos Prado que foi o desbravador desse trabalho. Fizemos o lançamento no Auditório Waldir Diogo de forma efetiva e o companheiro Carlos Prado recebeu uma homenagem da Casa, através do nosso ex-presidente Fernando Cirino Gurgel e esse trabalho teve seqüência. O ano passado nós fizemos um Guia com maior conteúdo, com cerca de 3.500 indústrias, já que o primeiro tinha apenas 1.200. E esse aqui, eu gostaria de registrar logo, que é um trabalho gráfico da editora LCR, da Gráfica LCR, que é uma grande gráfica, olhem a modernidade que tem o formato e a edição.
Contempla 4.145 indústrias do Ceará, desde pequenas e médias industrias, até as grandes, de forma que é um referencial para que os negócios do setor industrial do Ceará, na linha internacional seja consultado através desse Guia, para que nós tenhamos então uma maior desenvoltura desse comércio internacional. Aqui nós temos além das informações básicas com a linha de produtos das empresas, o tipo de produto que a empresa faz, temos também todos os dados oficiais da empresa, como C.G.C. inscrição estadual, etc, Temos também, o contato da empresa para a realização de negócios, eu volto a repetir, o interesse do Guia é o foco empresarial, foco de negócios, não é um catálogo em si para ir para prateleira, é uma fonte permanente de consulta para a realização de negócios no dia-a-dia das empresas e nessa relação do comércio internacional. De forma que aqui tem também a relação de contato, seja nosso industrial referência para ser contatado, como também do executivo, no caso de ser uma empresa que tenha um executivo já dirigido para a área do comércio internacional, enfim consta aqui o nome do diretor, do executivo ou do empresário responsável pelo contato com a comercialização ou a realização de negócios.
E foi um trabalho, repito, trabalho iniciado na gestão do nosso companheiro Fernando Cirino, está ampliado, na pesquisa de 6.000 indústrias e é bom enfatizar, repetir sempre e eu não me canso de repetir, não precisa ser grande empresa para exportar.
A Itália, está dando grandes exemplos aí, a Itália que saiu com o nível de desenvolvimento, cerca de 50% do volume das exportações na Itália são originárias das pequenas e médias empresas. A Itália tem o maior desenvolvimento de empreendedorismo que existe no mundo. É um exemplo. O SEBRAE, inclusive está implantando aqui no Brasil, um financiamento para fundos de capitalização de empreendedorismo, focado na experiência da Itália, então não precisa ser grande para exportar.
Não é grande empresa, mas também não é pequena, mas o exemplo aqui da Durametal, que começou há pouco tempo a operar e já está exportando tambores de freio, que são produtos de segurança, que envolvem a segurança dos veículos para países do primeiro mundo como Estados Unidos e Canada, ou o foco no comercio exterior ou um esforço feito pela empresa para ter qualidade, ter competitividade ao mesmo tempo em que a empresa considerou que ao moderno, que o comercio internacional ele é complementar às vendas da empresa no mercado interno.
Então hoje a empresa tem que ter essa conotação, essa configuração que ela pode vender no mercado interno mas deve também vender no mercado externo.
Então é essa importância, que eu queria registrar no trabalho dirigido pelo companheiro Eduardo Bezerra, aí no Centro Internacional de Negócios ao lançar esse Guia, eu sei do esforço da equipe, inclusive, a equipe todinha do CNI, nos deveremos então depois subirmos aqui para fazer um coquetel na cobertura quando entregaremos para os companheiros os exemplares , de forma que é mais um avanço nosso, aqui nessa linha , procurarmos apoiar as empresas cearenses na linha do comercio internacional.
Temos já 4145, repito. Esse é um Guia já para dois anos, 2000/2001, já que o esforço é muito grande, então devemos lançar só agora em 2002. De forma que, eu quero ratificar que além das informações que estão aqui, todo o Guia está na Internet, tem também a disponibilidade em CD-ROM e todas as informações modernas que pode se configurar no setor da comunicação hoje, relativa as informações para o comércio internacional das indústrias do Ceará.
Gostaria de chamar o Eduardo Bezerra que viesse aqui a frente, além de complementar algumas informações que eventualmente eu não tenha divulgado, que também fale um pouco, já que não foi possível na reunião passada, sobre a missão que ele fez de viagem aos países árabes, que nós fomos convidados. Aquele esforço que está sendo feito para atingirmos o mercado lá, principalmente o Cândido Quinderé, que aqui está presente, já exporta para aqueles países. Exporta mais ou menos 1 milhão de dólares, mas aqueles países importam anualmente 140 bilhões de dólares do mundo inteiro. Então é um mercado em potencial extraordinário, que o Eduardo esteve lá e ele deverá então conversar um pouco para dizer o que ele sentiu da cultura que eles tem, porque cada país tem a sua cultura diferenciada, o comércio internacional ele tem essa característica e a cultura do país tem que ser conhecida pelo exportador ao mesmo tempo que o importador de lá tem que passar a deter uma credibilidade do exportador daqui. Quer dizer, não é um negócio isolado, é uma operação que envolve, uma repetição quer dizer é uma coisa que envolve ate mesmo uma parceria, por sinal que parceria foi uma palavra criada aqui pelo companheiro Fernando Cirino quando em gestão pelo CIC que deu certo tremendamente aqui na FIEC. Mas eu gostaria de dizer, que a gente está procurando sempre avançar um pouco em relação ao que a gente tem, esta coisa extraordinária que é a FIEC, eu gostaria de agora por diante falar em aliança, porque a aliança hoje ela é um ponto a mais que a parceria , porque a parceria ela existe numa relação que ela pode cessar naquela relação e a aliança é uma coisa mais definitiva é uma coisa que fica mais permanente, de forma que eu queria, colocar agora para os amigos que agora por diante a nossa parceria, nós deveremos ter a parceria no sentido da aliança, quer dizer o compromisso formal de interação bilateral de interesse reciproco e que haja continuidade e que seja crescente, continuo e evolutivo.
Eu acho que esse é que é o estilo moderno do comercio internacional e das relações hoje do mundo dos agentes produtivos. Nós temos que ter não só a aliança, nós vamos agora ter o Consórcio da Cadeia Produtiva que interagindo com os agentes produtivos da produção, são agentes econômicos, também o governo, seja nas três esferas, governo federal, estadual e municipal, como também as universidades que nos temos aqui um foco grande e o centros de tecnologia. É isso é que faz a nova configuração de por exemplo, o que se chama de sinergia de externalidades para que nós tenhamos competitividade porque somente os incentivos fiscais, eles , hoje já não são fator diferenciado porque quase todos os estados estão dando, nós temos que buscar algo mais que é exatamente expressado nessa sinergia de externalidades onde, estas alianças, elas entram formalmente nessa linha com as universidades ,o governo e como todas as entidades do setor produtivo.