Seis estados crescem no Índice FIEC de Inovação dos Estados; cinco estão no Nordeste
A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) lança, nesta terça-feira (17/12), a 6ª edição do Índice FIEC de Inovação dos Estados. O estudo, realizado pelo Observatório da Indústria - Ceará da FIEC, com apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), traz informações fundamentais que revelam o nível de inovação nas cinco regiões brasileiras.
“Em sua 6° edição, o Índice FIEC de Inovação dos Estados se consolida como relevante contribuição para o fortalecimento dos ambientes de inovação em todas as regiões brasileiras, já sendo utilizada por diversos governos estaduais como direcionar para otimização das políticas de apoio à ciência, tecnologia e inovação”, enaltece Ricardo Cavalcante, Presidente da FIEC.
“A indústria do século XXI é inovadora e, por isso, compreender sua capacidade e potencial no país é importante para nortear políticas públicas estratégicas e eficientes", destaca o Presidente da ABDI, Ricardo Cappelli. “O Índice funciona como uma bússola e tem enorme potencial para nortear os estados a traçar ações ainda mais estratégicas para fomentar o desenvolvimento. Por meio dele, é possível identificar atividades inovadoras que se desenvolvem com fluidez, além de pontos de melhoria a serem trabalhados”, reforça Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria.
São Paulo é o estado mais inovador do Brasil (1º), seguido pelo Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que aparecem na 2ª e 3ª colocação, respectivamente. Os três estados ocuparam de forma estável essas posições nos últimos cinco anos. De modo geral, o estado com maior expansão no âmbito da inovação nos últimos cinco anos foi o Espírito Santo, que saiu da 12ª (2020) para a 7ª colocação (2024).
Nos últimos anos, as regiões que lideraram o ranking foram o Sudeste (1º) e Sul (2º), mostrando que há uma concentração da inovação no eixo SulSudeste. No Centro-Oeste, que está na 3ª colocação regional, os melhores colocados foram o Distrito Federal (9º) e Goiás (10º).
O Nordeste se manteve como a 4ª região mais inovadora, destacando-se o Ceará (8º) e Rio Grande do Norte (11º). Apesar desta posição, a região destacou-se por sua evolução em relação ao ano passado: cinco dos seis estados que subiram posições estão no Nordeste. São eles: Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Piauí e Alagoas.
Já no 5º lugar, a região Norte tem como referência inovadora local os estados do Pará (14º) e Amazonas (15º).
Sobre o Índice
Desenvolvido pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) com apoio da ABDI, o Índice de Inovação dos Estados tem como propósito identificar os principais pontos relacionados à inovação, bem como mensurar o patamar em que os estados brasileiros se encontram. O Índice consiste em um instrumento informacional com capacidade de orientar os estados para o desenvolvimento de políticas públicas que fomentem um ecossistema inovador no Brasil. Ele é calculado tendo como base dois subíndices – Capacidades e Resultados – que avaliam o ambiente inovador (Capacidades) e as medições da inovação em si (Resultados). Como os dados são desagregados em doze indicadores e duas dimensões, a solução dos entraves fica mais direcionada.
O Índice de ‘Capacidades’ captura os seguintes elementos: Investimento e Financiamento Público em Ciência e Tecnologia, Capital Humano (Graduação e Pós-Graduação), Inserção de Mestres e Doutores, Instituições e Infraestrutura. Já o Índice de ‘Resultados’ avalia os aspectos de Competitividade Global, Intensidade Tecnológica e Criativa, Propriedade Intelectual, Produção Científica, Empreendedorismo e Sustentabilidade Ambiental.
Lançamento do Índice FIEC de Inovação dos Estados 2024
Data: 17/12/2024
Horário: 10h
Transmissão via Youtube:
https://www.youtube.com/live/sE9D7WODqvI