Revista da FIEC destaca projetos estruturantes no Ceará
A Revista da FIEC desta edição mostra que não são raros os períodos de dificuldades na economia. Nesse contexto, porém, há exceções que dignificam os dirigentes públicos. A gestão da coisa pública no Ceará vem nos últimos anos deixando de lado o imediatismo, abrindo o caminho para um futuro virtuoso e de grandes oportunidades. No caso da água, após cinco anos de seca, caracterizando esse período como um dos mais críticos em termos de índices pluviométricos dos últimos tempos, estamos prestes a entrar definitivamente em outro momento de nossa história. O projeto de integração das águas do São Francisco será concluído até o começo do próximo ano, e aliado ao Cinturão das Águas, proporcionará uma reserva de recursos hídricos que impactará substancialmente na nossa economia.
Outra vertente importante é a entrada em operação do Companhia Siderúrgica do Pecém, empreendimento que sozinho acrescerá em 12% o Produto Interno Bruto (PIB) cearense e agregará um diferencial fundamental à cadeia produtiva no entorno desse equipamento. Também no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, única em operação no país. Hoje com quatro empresas instaladas, totalizando investimentos da ordem de U$ 6 bilhões, a ZPE se prepara dar um salto qualitativo e a ordem é diversificar o perfil industrial e captar novos investidores.
Ainda como parte desse leque de boas novas pelo Ceará, um cenário propício para a implementação de fontes renováveis de energia. Seja eólica ou solar, o estado tem recebido mais importância e investimento do governo e de empresas interessadas nessa obtenção. A ideia, em parceria com a iniciativa privada, é que voltemos a ter um protagonismo maior nesse campo.