Empresários da FIEC visitam Companhia Siderúrgica do Pecém
Na última sexta-feira, dia 22/07, um grupo de empresários da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) visitou o Complexo Indústrial e Portuário do Pecém (CIPP), com o objetivo de conferir de perto as estruturas do Porto do Pecém e da Companhia Siderúrgica do Pecém. A visita foi organizada pelo Conselho de Relações Internacionais (CORIN), presidido por Marcos Oliveira.
Para mostrar o trabalho realizado pelo terminal portuário cearense, a diretora comercial da Companhia de Integração Portuária do Ceará (Cearáportos), Rebeca Oliveira, guiou a visita do grupo, explicando detalhes da logística interna do empreendimento, além de oportunidades de negócios que podem auxiliar na melhoria dos serviços ofertados pelo Porto. “Isso aqui é a joia da coroa que o Ceará tem, pois nossa infraestrutura e localização são diferenciadas, o que encurta o tempo de viagem para EUA e Europa e favorecem a movimentação”, explica.
Logo após, a comitiva seguiu para a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), a primeira siderúrgica integrada do Nordeste, que neste momento está em fase de comissionamento e testes das principais plantas da usina: coqueria, sinterização, alto-forno, aciaria e lingotamento contínuo. Os empresários foram recebidos pelo gerente de relações institucionais da CSP, Ricardo Parente, que realizou uma apresentação geral sobre os impactos do empreendimento na economia do Ceará. O estado terá o seu Produto Interno Bruto (PIB) elevado em 12% e o PIB industrial em 48%, além de gerar 2.800 empregos diretos e 12.000 indiretos.
Parente listou uma série de serviços que o CIPP ainda necessita desenvolver. “A CSP já fechou diversos contratos com fornecedores locais. O desenvolvimento desta região está só começando, então existem muitas oportunidades de negócios por acontecer, mas os empresários precisam ter proatividade e vir até aqui a procura delas”, provocou.
O grupo realizou um tour pelas principais áreas da siderúrgica e viu de perto a produção de placas de aço. Quando estiver em pleno funcionamento, a CSP produzirá 3 milhões de toneladas de placas de aço/ano.