SESI apresenta diagnóstico a empresas participantes do projeto Gestão Sustentável para Competitividade

O SESI Ceará reuniu na manhã desta quarta-feira (22/6), na Casa da Indústria, empresários dos setores de panificação e sorvetes para apresentar resultados de diagnóstico de sustentabilidade elaborado dentro do escopo do projeto Gestão Sustentável para Competitividade, uma parceria com o Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Cada empresário recebeu uma avaliação individual do desempenho de seu negócio, apontando pontos positivos e oportunidades de melhorias e comparando os resultados da empresa aos do setor. O diagnóstico levou em conta dimensões e atributos de sustentabilidade percebidos pelos próprios empresários, funcionários e clientes.

A apresentação foi feita pelo analista Pedro Augusto Oliveira, da Unidade de Saúde e Segurança para a Indústria (UNISSIN). Segundo ele, um dos aspectos que mais surpreenderam durante a pesquisa de campo foi a importância atribuída pelos entrevistados à própria realização da pesquisa. “Clientes e funcionários elogiavam a preocupação da empresa em avaliar os aspectos de sustentabilidade, em saber o que eles (entrevistados) pensam sobre a empresa”, destacou.

O objetivo do diagnóstico é desenvolver um modelo capaz de identificar, capturar, medir e gerenciar o valor gerado e protegido pela sustentabilidade nos pequenos negócios e em seus respectivos setores de atuação, apontando claramente a competitividade agregada por esse diferencial.

O projeto Gestão Sustentável para Competitividade tem a finalidade de melhorar o desempenho de micro e pequenas indústrias e promover a difusão de uma cultura empresarial comprometida com o desenvolvimento sustentável. A experiência piloto foi desenvolvida no Ceará com 34 empresas de três setores: panificação e sorvetes, na Região Metropolitana de Fortaleza; e metalmecânico, no Cariri. Nacionalmente, o projeto contemplou sete estados, 20 setores industriais e mais de 140 empresas. O projeto terá um novo ciclo nos próximos três anos, beneficiando mais 40 empresas de outros setores.