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SESI/CE lança Campanha Outubro Rosa e Novembro Azul na FIEC

25/09/2015 - 14h09

O SESI/CE realizou nesta sexta-feira (25/9) na FIEC, durante um café da manhã para empresários e executivos de empresas, o lançamento da Campanha Outubro Rosa e Novembro Azul. A inciativa promoverá nas indústrias cearenses ações de prevenção do câncer de mama e próstata, nos meses de outubro e novembro. Segundo a gerente de Qualidade de Vida do SESI/CE, Kassandra Morais,o trabalho será feito por meio de unidades móveis equipadas para o atendimento ginecológico (mais exame de prevenção) e de urologia (com exame do toque) com médicos e enfermeiros. Haverá, ainda, nas empresas, ações educativas e de conscientização com palestras e oficinas.

O presidente da FIEC, Beto Studart, fez a abertura do evento e destacou que o Sistema atua pensando na valorização das pessoas e, ao se preocupar com esses dois tipos graves de cânceres, o SESI está valorizando a vida de homens e mulheres. “Quando falamos em mama, sabemos que ela tem a finalidade de dar vida. Não é para trazer sofrimento. A mama dá vida as mulheres, assim como a próstata saudável é fundamental para gerar crianças. E a construção de sonhos e vida não serão possíveis sem saúde, sendo essa a preocupação do SESI”, destacou.

Beto Studart aproveitou a oportunidade para falar sobre o projeto do governo federal que pretende cortar 30% dos recursos do Sistema S. Segundo ele, o estado brasileiro se encontra numa situação de penúria e irresponsabilidade e o cidadão não pode pagar por isso. “Estamos andando para trás. O Sistema S está condenado a pagar uma conta, um défict publico, que não foi gerado por ele. Nós empresários estamos indignados e a cada dia temos notícias novas acontecendo, como o aumento do dólar, por exemplo. Isso compromete nossa capacidade de voltar ao período de desenvolvimento”, afirmou.

Beto Studart destacou que o cenário para a recuperação da economia vai até 2017. “Para 2016 não dá mais. É com essa situação que temos que conviver, mas vamos nos indignar, agir, de forma sistemática, porque todos seremos atingidos com essa crise”, disse. O presidente da FIEC concluiu citando números de prejuízos ao Sistema S que podem ocorrer caso o congresso aprove as propostas do governo. “Serão perdidas um milhão e oitocentas mil vagas nos cursos profissionais do SENAI, com o encerramento de atividades em mais de 300 escolas; o SESI terá um prejuízo de mais de 735 mil alunos no ensino básico,  com o fechamento de mais de 450 escolas. Isso custará mais de 30 mil demissões para podermos ajustar as nossas estruturas”, finalizou.

O superintendente do SESI/CE, César Ribeiro, destacou que o lançamento do Outubro Rosa e Novembro Azul é uma ação que ajuda a remarcar o posicionamento estratégico do SESI Ceará. A preocupação maior agora é poder proporcionar produtos que agreguem valor a indústria. “A partir disso, nossas ações, na área de saúde, serão focadas no atendimento em medicina preventiva. É um trabalho nobre e já iniciamos essas atividades dentro das nossas unidades móveis odontológicas e por meio do programa de prevenção de álcool e drogas, com mais de 18 mil trabalhadores conscientizados, em mais de 50 empresas atendidas.

César disse que o problema do câncer de próstata e mama não causa impactos apenas no âmbito da indústria, mas é um problema de cunho social e, sobretudo, familiar. Para o executivo, quando se trabalha a prevenção, está se combatendo um dano social porque as doenças têm impactos em todos os membros da família. “Dessa forma, quando falamos em programas preventivos atuamos no fator social, indo além da questão industrial. Esse programa vai dar uma qualidade no atendimento muito mais duradouro e efetivo”, ratificou.

Gestão de saúde

O médico Marcelo Benedet, do Departamento Nacional do SESI, proferiu a palestra “Crise Econômica e Gestão da Saúde: Desafios e Oportunidades". Ele disse que o setor da saúde também está passando por problemas financeiros, com os aumentos dos custos. Entre 2010 e 2014, 44% dos acidentes registrados na indústria custaram ao FAP US$ 23,66 bilhões, com 711,164 casos de doenças e acidentes de trabalho por ano. Outros fatores que oneram as empresas são os aumentos dos planos de saúde, que representaram, no período,  10,9% da folha de pagamento. Com presenteísmo e absenteísmo, o prejuízo foi de 35 milhões de dias de trabalho perdidos por ano.

Números

A médica do trabalho do SESI/CE, Edilma Mendonça, explicou que o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 20,8% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade continuam elevadas, em razão da doença ainda ser diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos da doença é de 61%. “Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom”, destaca.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa para 2014 de incidência de novos casos de câncer de mama no Ceará era de cerca de 44,78 para cada grupo de 100 mil mulheres, o que representa 2.060 casos.

Já o câncer de próstata, no país, é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. “É considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos”, destaca Edilma. Para 2014, no Ceará, a estimativa do INCA era de 53,69 homens acometidos com a doença para cada grupo de 100 mil, um total de 2.350.

 

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