COSIN da FIEC inicia articulações com sindicatos para etapa estadual da Conferência Nacional do Trabalho

Em reunião nesta segunda-feira (13/10), o Conselho Temático de Relações Trabalhistas e Sindicais (COSIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) iniciou as articulações junto aos sindicatos industriais para participação na etapa estadual da II Conferência Nacional do Trabalho, evento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que irá debater e propor políticas públicas de promoção de emprego e trabalho decente no país. No Ceará, as discussões estão previstas para os dias 1º e 2 de dezembro deste ano. Já a etapa nacional deve acontecer em março de 2026.

Sob a liderança do Presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, e do Presidente do COSIN, André Luís Pinto, foram apresentados os detalhes do evento, que contará com representações de trabalhadores, empregadores e governo de forma paritária. Ao longo da etapa nacional e das etapas estaduais da Conferência, serão discutidos temas como negociação coletiva e segurança jurídica nas relações de trabalho; mercado de trabalho e qualificação profissional; políticas públicas de emprego, trabalho e renda; e proteção e inclusão produtiva.

Os sindicatos deverão identificar representantes para integrar as comissões estaduais do evento e definir estratégias conjuntas de atuação do setor produtivo.

“Estivemos em várias reuniões da CNI nos estados para acompanhar esse processo, mas precisamos da participação dos empresários. Precisamos compreender para dialogar sobre esses assuntos e começar a nos preparar. Temos a capacidade de fazer propostas e sair da condição apenas de rebater. Vamos juntar as ideias, sentar na mesa e criar regras para o futuro”, afirmou Ricardo Cavalcante.

André Luís Pinto destacou a importância da mobilização entre os sindicatos patronais para levar pautas do interesse da indústria ao evento. “Temos muitas demandas trabalhistas que seria importante debater na conferência. Existem algumas questões que estão na Reforma Trabalhista de 2017, como o negociado sobre o legislado e a flexibilidade das jornadas de trabalho, e o nosso interesse é que ela evolua mais, não que ela regrida”, disse o Presidente do COSIN. “Assim que tivermos os representantes dos sindicatos, vamos nos reunir com eles para poder fazer esse debate sobre quais proposições de interesse da indústria vamos levar”, acrescentou.