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Observatório da Indústria Ceará inicia projeto “Educação e Competências para o Futuro” para identificar perfis profissionais voltados à indústria de hidrogênio verde

06/06/2025 - 14h06

O Observatório da Indústria Ceará iniciou, nesta quarta-feira (04/06), as atividades do novo projeto “Educação e Competências para o Futuro: Hidrogênio Verde”, que pretende identificar os novos perfis profissionais que serão demandados pela indústria de H2V em implantação no Ceará. A iniciativa, que reúne setor produtivo, poder público e academia, conta com a parceria do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), e do Complexo do Pecém.

O lançamento do projeto contou com a presença de representantes do Sistema FIEC, da SDE e de instituições como Universidade Federal do Ceará (UFC), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE),  Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (AECIPP), Voltalia, Fortescue e Instituto Verdeluz.

Guilherme Muchale, Gerente do Observatório da Indústria Ceará e Economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), afirma que o objetivo geral da ação é levantar informações para antecipar e estimular a oferta de formação profissional voltada à indústria de hidrogênio verde.

“A ideia é que a gente possa identificar os profissionais necessários para o desenvolvimento só da cadeia principal do hidrogênio verde, mas também quem vai consumir, quem vai fornecer, quem vai produzir energia, dessalinizar água, fazer o trabalho de reutilização de efluentes, enfim, toda a cadeia produtiva. Precisamos pensar também nas competências do empreendedor que vai criar uma startup para trazer inovação para o setor, quem de fato vai formar esses profissionais e o conhecimento que ele precisa, então isso é bem mais amplo que só pensar no trabalhador da indústria”, diz Muchale.

Os perfis identificados ao longo da iniciativa devem subsidiar o planejamento e o desenvolvimento de novas ofertas de formação em diferentes níveis educacionais, ou, ainda, indicar novas profissões em resposta à complexidade do mercado.

Na abertura das atividades, a Secretária executiva da indústria da SDE, Brígida Miola citou a parceria entre FIEC e Governo do Estado na criação do Hub de Hidrogênio Verde no Ceará e enfatizou a importância do esforço conjunto para consolidar a nova frente industrial.

Parcerias

“Temos uma parceria muito grande com a FIEC no Hub, no Masterplan do Hidrogênio Verde, que foi lançado recentemente, e com a Plataforma do Hidrogênio Verde, lançada no evento em Roterdã. É com muito prazer que damos continuidade a mais esse esforço, agora na vertente da capacitação de mão de obra, para fazer com que o perfil profissional que chegue até as empresas esteja de acordo com a demanda que vai vir do hidrogênio verde”, pontuou a Secretária.

O Pró-Reitor de Inovação e Relações Interinstitucionais da UFC, José Barros Neto, afirma que a universidade já está se adaptando às transformações impulsionadas pela indústria de hidrogênio verde, utilizando projetos como o do Observatório da Indústria como base para revisar suas grades curriculares.

“Para a universidade é importante participar desses projetos porque esses perfis são um direcionador para a formação dos nossos alunos Esse trabalho é um balizador e temos essas ideias para redirecionar programas de disciplina, incluir disciplinas que ainda não temos e outros conteúdos que precisam ser abordados”, frisa.

Ewerton Calixto, Gerente de projetos de hidrogênio da Voltalia — empresa que assinou um pré-contrato em 2024 para atuar no Complexo do Pecém —, destacou o desafio de encontrar profissionais com visão ampla e competências transversais no cenário atual.

“É um momento muito importante, porque precisamos contribuir para que haja um entendimento do que realmente é necessário em termos de formação profissional e do que vai ser demandado para os próximos anos.  Já visualizamos competências mais imediatas e mais a longo prazo. Precisamos de profissionais que tenham uma visão mais holística, e isso não é fácil, porque entender da energia é entender do processo, do mercado e ter esse olhar sobre o todo”, diz Calixto.

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