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Seminário Política Industrial para o Setor de TICs reúne empresas de hardware em discussões sobre instrumentos de financiamento

06/06/2025 - 14h06

Empresas, startups e institutos de pesquisa desenvolvedores de hardware participaram, nesta sexta-feira (06/06), do segundo dia de programação do Seminário Política Industrial para o Setor de TICs (Informática), evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) para impulsionar o segmento no Ceará a partir do acesso às informações sobre a Lei de TICs (14.968/2024), que prevê recursos a negócios nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além da FIEC, fazem parte da articulação do seminário a Associação P&D e o Deputado Federal André Figueiredo.

Durante a manhã de atividades, foram promovidas mesas temáticas simultâneas em que as empresas tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e se aprofundar sobre a habilitação na Lei de TICs, incentivos fiscais, processo produtivo básico (PPB), financiamento de negócios e parcerias estratégicas.

Desde o ano passado, a legislação passou a contar com uma vantagem competitiva para empresas de equipamentos localizadas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, garantindo direito a um crédito financeiro que pode chegar a 17% do faturamento com esses produtos.

“Esse é o momento em que as que lidam com a lei lá em Brasília, especialmente as instituições como FINEP, BNDES, a própria ABDI e a P&D, que congregam as empresas, estão aqui para dissecar a legislação, tirar todas as dúvidas, orientar as pessoas de como acessar, ou seja, traçar o caminho das pedras para quem queira fazer o bom uso da Lei de TICS”, explica Cláudio Ricardo Gomes de Lima, Assessor parlamentar do Deputado Federal André Figueiredo e um dos coordenadores do evento.

Rosilda Prates, Presidente da Associação P&D Brasil,  entidade que representa empresas com alto investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, afirma que, das 470 indústrias habilitadas atualmente na Lei de TICs, apenas quatro são do Ceará, dado que revela a dificuldade de acesso a informações sobre a legislação no Estado.

“Esse adicional de crédito financeiro veio justamente para apoiar o desenvolvimento regional, porque o Norte e Nordeste, principalmente o Nordeste, são bastante tímidos com relação ao número de empresas que se habilitam à Lei de TICs. Nosso objetivo é estimular as indústrias a investirem no desenvolvimento de produtos, a inovarem em suas empresas, e a adensarem de forma mais robusta a cadeia, relacionando-se de forma mais próxima com ICTs (Instituições de Ciência e Tecnologia) e universidades”, pontua Rosilda.

Para Cláudio Ricardo Gomes de Lima, a parceria com a FIEC é fundamental para levar as informações necessárias aos empresários do setor. “A lei tem um viés de política pública industrial, na medida em que incentiva empresas de hardware, de produção de hardware e também de software embarcado, e isso é do maior interesse da chamada ‘Indústria 4.0’. Aqui no Ceará, a FIEC tem estimulado muito essa pegada de inovação e de transformação digital na indústria, então nada mais natural que a Casa da Indústria possa ser o receptivo desse processo”, acrescenta. 

Proprietário de uma empresa cearense especializada em segurança cibernética, Ismael Torres dos Santos Júnior, um dos participantes do evento, afirma que o negócio depende de fontes externas de capital para investir em tecnologias avançadas e crescer. Por isso, decidiu conhecer mais sobre as oportunidades oferecidas na Lei de TICS.

“Somos uma empresa com quatro anos de vida e precisamos de capital. A ideia é saber quais são as linhas de financiamento que existem, quais as que conseguem se encaixar no momento do meu negócio, e quais conseguem me ajudar a ter mais robustez e crescer. Ainda não estamos em um processo de pesquisa e desenvolvimento, mas temos soluções e serviços que podem ajudar o público em geral. Precisamos investir para que ela cresça e a gente consiga atender mais empresas”, diz.

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6 Água potável e saneamento 7 Energia acessível e limpa 9 Indústria, inovação e infraestrutura 11 Cidades e comunidades sustentáveis 12 Consumo e produção responsáveis 13 Ação contra a mudança global do clima 14 Vida na água 15 Vida terrestre

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1 Erradicação da pobreza 2 Fome zero e agricultura sustentável 3 Saúde e bem-estar 4 Educação de qualidade 5 Igualdade de gênero 6 Água potável e saneamento 8 Trabalho decente e crescimento econômico 9 Indústria, inovação e infraestrutura 10 Redução das desigualdades 12 Consumo e produção responsáveis 16 Paz, justiça e instituições eficazes

Governança

5 Igualdade de gênero 8 Trabalho decente e crescimento econômico 9 Indústria, inovação e infraestrutura 11 Cidades e comunidades sustentáveis 12 Consumo e produção responsáveis 13 Ação contra a mudança global do clima 16 Paz, justiça e instituições eficazes 17 Parcerias e meios de implementação
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