FIEC apresenta primeiros resultados do estudo Custo Mato Grosso a representantes da FIEMT e do Movimento Mato Grosso Competitivo
A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) apresentou, nesta segunda-feira (02/09), os primeiros resultados do estudo Custo Mato Grosso, elaborado pelo Observatório da Indústria, a representantes da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso (FIEMT) e do Movimento Mato Grosso Competitivo (MMTC). Para fazer a entrega da versão preliminar do relatório, o Presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, recebeu na Casa da Indústria a Superintendente da FIEMT e do IEL MT, Fernanda Campos, e o Presidente do MMTC, Gustavo de Oliveira.
Também participaram do momento o Gerente do Observatório da Indústria e Economista-chefe da FIEC, Guilherme Muchale; a Diretora Executiva do MMTC, Vanessa Gasch; o Gerente de Desenvolvimento Industrial da FIEMT, Lucas Barros; a Coordenadora do Observatório da Indústria da FIEMT, Katiane Toldi; a Coordenadora Técnica de Inteligência Competitiva do Observatório da Indústria da FIEC, Laís Veloso; e os Especialistas em Inteligência Competitiva, David Guimarães e Eduarda Mendonça.
O Custo Mato Grosso faz parte do projeto do Observatório da Indústria da FIEC que propõe a adaptação da metodologia do Custo Brasil para qualquer estado, fomentando ações e políticas de melhoria do ambiente de negócios local. O cálculo leva em consideração indicadores de 12 áreas de relevância para a competitividade do setor empresarial.
“Nosso grande desafio era saber, dentro do Custo Brasil, onde estavam os custos dos estados, que é o que entregamos aqui. É muito importante fazer esse trabalho e acredito que cada Federação possa efetivamente compreender melhor as peculiaridades locais e pensar em formas e estratégias para promover mais desenvolvimento para suas regiões”, destacou Ricardo Cavalcante.
Segundo Guilherme Muchale, o projeto pretende subsidiar os estados com informações estratégicas para uma maior compreensão do ambiente de negócios e, a partir disso, auxiliar na construção de uma agenda para superação dos desafios identificados.
“São dados necessários para dialogar, muitas vezes, com o Governo Estadual e com outros órgãos, ou para ter uma agenda interna com foco na competitividade, entendendo quais são os principais gargalos, buscando a resolubilidade de cada um desses pontos, que muitas vezes impactam as empresas daquele estado, dificultam a atração de investimentos e reduzem oportunidades”, explicou Muchale.
Para Fernanda Campos, Superintendente da FIEMT, os resultados do Custo Mato Grosso devem ajudar a alavancar o desenvolvimento e entender a dimensão da economia e da produção industrial do estado em relação ao restante do Brasil. “Somos parceiros do Observatório do Ceará em várias frentes e quisemos fazer um estudo de forma adaptada, levando em conta não só dados oficiais, mas também o conhecimento que temos do Mato Grosso. A Federação tem essa missão de apoiar o desenvolvimento industrial de forma sustentável, por isso precisamos ver quais são as dores e o que nós vamos ter de diferente”, ressalta.
Presidente do MMTC, Gustavo de Oliveira reforçou o papel de destaque nacional do Observatório da Indústria da FIEC na área de inteligência de dados, acrescentando que o estudo será uma fonte de informações fundamental para as indústrias que já atuam ou que pretendem se instalar no Mato Grosso.
“O empresário vai saber exatamente quais são os desafios adicionais que ele tem quando ele escolhe Mato Grosso como a sua plataforma de produção e de comercialização, e quais são as medidas que ele pode tomar dentro do negócio dele para tentar neutralizar ou reduzir essas desvantagens. Então, é um benefício, primeiramente, para toda a sociedade, porque o estado evolui em competitividade, e também para o empresário, que vai ter a conta e saber exatamente qual é esse custo adicional”, pontuou.