Torneio SESI de Robótica encerra com cinco equipes classificadas para etapa nacional, sediada em Brasília, em 2024
Encerrou, neste domingo (03/12), o Torneio SESI de Robótica - FIRSTⓇ LEGOⓇ League Challenge (FLLC), com seis equipes classificadas para a etapa nacional, que será sediada em Brasília, em 2024. Pela manhã as equipes continuaram apresentando os projetos de inovação nos pits e nas salas de avaliação, e competindo pelas semifinais do torneio de robótica. O anúncio das equipes vencedoras, na cerimônia de premiação, contou com a presença dos técnicos e dos pais dos alunos, o que deu mais motivação para os estudantes continuarem desenvolvendo seus conhecimentos em inovação e robótica.
As equipes vencedoras e classificadas para a etapa nacional são: Beebots (Escola SESI SENAI - Sobral CE), Crazy Tech (Escola SESI SENAI Parangaba - Fortaleza, CE), Beltech Robótica (Escola SESI SENAI Sobral - Fortaleza, CE), Claustorms (EEF Tiradentes - Caucaia, CE) e Tucuna (Escola SESI Araguaína - Palmas, TO).
Pedro William Rodrigues, do 9º ano, integra a equipe Beebots, da Escola SESI SENAI - Sobral CE, que venceu a categoria Champions Award e se classificou em primeiro lugar para a etapa nacional. “Eu estava com medo de não pontuar porque várias equipes já tinham ganhado outros troféus e nada de chamarem a nossa. Mesmo quase perdendo a esperança eu repetia para eles ‘o jogo só acaba quando termina’, e quando fomos anunciados no primeiro lugar foi uma mistura de surpresa e muita emoção. Esse é o segundo ano que a gente participa, e agora vai ser a nossa segunda participação no nacional. É uma conquista muito grande e gratificante”, comemorou.
Veja o resultado de todas as categorias
PRÊMIOS EXTRAOFICIAIS
Prêmio desempenho do robô — New XP
Prêmio parceria (Peers Award) — SESI E. C. S. PI
Prêmio excelência em engenharia — WCP (Wind Cascavel Power)
Prêmio motivação — Robossauros
Prêmio estrela iniciante — Cobra Tech
PRÊMIOS OFICIAIS
Técnico/ Mentor destaque — Ludyghar Hinácio (Tekinhos e Gnômon)
Prêmio desafio do robô — WCP - Wind Cascavel Power (1º lugar); Gnômon (2º lugar) e New XP (3º lugar)
Prêmio design do robô — Caustorms (1º lugar); Tucuna (2º lugar) e Kariris (3º lugar)
Prêmio projeto de inovação — Buzzer (1º lugar); Bootmac (2º lugar) e Raptor Júnior (3º lugar)
Prêmio Core Values — Tekinhos (1º lugar), New XP (2º lugar) e Kariri Cactus (3º lugar)
Champions Awards — Beebots (1º lugar), Crazy Tech (2º lugar), Beltech Robótica (3º lugar), Claustorms (classificada para etapa nacional) e Tucuna (classificada para etapa nacional).
Suplentes: New XP, Botmac, Rapto Júnior e Buzzer.
Bastidores
Gilmara Maia é mãe de Mariana Maia, aluna do 6º ano da Escola SESI SENAI Parangaba e integrante da equipe Tekinhos, que venceu o prêmio Core Values. Ela veio junto com o esposo, a filha mais nova, a irmã e a sobrinha em uma viagem de 12 horas de carro, de Fortaleza até Juazeiro do Norte para prestigiar Mariana na competição. “Ela tem apenas 11 anos de idade, é veterana na competição, e está participando com alunos de outros estados, isso é motivo de muito orgulho, uma experiência incrível. A organização está de parabéns, os animadores, as equipes, os pais que vieram apoiar, todos. É uma competição muito profissional e por trás disso tudo há muito trabalho envolvido, muito afeto, não tem como não se emocionar”, disse.
A produção do evento também comemorou o resultado, como é o caso do juiz do torneio especialista educacional na área das Ciências Humanas, Reverson Nascimento. “É muito bonito ver a evolução e o amadurecimento deles. Mesmo os pequenos, de 9 anos, já conseguem desempenhar muitas funções e têm um grau de maturidade elevado. É evidente que tem equipes na fase inicial e outras em estágio mais avançado. Mas ver essa evolução é muito gratificante”, declarou.
Ele também destacou a parcela significativa de alunos da rede pública de ensino, que trabalham a temática robótica por meio do programa Fábrica de Robôs, em parceria com o SESI. “Ano passado tivemos apenas uma escola, esse ano tivemos 23 — mais da metade desta edição. Isso já é um indicador. Se as ferramentas certas forem disponibilizadas, se as oportunidades forem dadas, a gente consegue democratizar esse acesso à robótica e ter resultados como o que estamos vendo aqui. Temos um impacto na educação, porque temos melhorias em sala de aula; impacto no aprendizado, devido a melhoria das notas; e um impacto social porque oportunizamos um caminho para a vida desses alunos”, projeta.
O Interlocutor da Robótica do SESI Ceará, Paulo Roberto Botafogo, avalia que os destaques do evento foram a diversidade e a competência do torneio. “Sentimos que estamos no caminho certo para fazer uma educação tecnológica para crianças e adolescentes não só das escolas SESI, mas de várias redes de ensino, incluindo outras regiões do país. O pódio contemplou escolas SESI, escolas da rede pública e de outros estados, comprovando essa riqueza de diversidade”, finalizou.