Projeto Perfis Profissionais para o Futuro aborda tendências da Indústria 4.0 e a Transformação Digital
O Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) recebeu, nesta terça-feira (07/11), representantes de diversas instituições, para mais um painel do projeto “Perfis Profissionais para o Futuro”. Desta vez, com foco na Indústria 4.0 e Transformação Digital, os convidados foram recebidos pelo Líder de Inovação da FIEC, Sampaio Filho; pelo Gerente do Observatório da Indústria, Guilherme Muchale; e pelo Gerente de Inovação e Tecnologia do SENAI Ceará, Tarcisio Bastos.
Sampaio Filho abriu o evento agradecendo a presença de todos em nome do Presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, e desejou a todos um dia altamente produtivo. Ele enfatizou: "Estamos reunidos hoje para discutir a importância dos perfis profissionais do futuro, especialmente no contexto da Indústria 4.0 e da Transformação Digital. Este projeto é uma colaboração que envolve academia, governo e setor privado. Nosso objetivo é transformar ideias em práticas para impactar a sociedade. Hoje, temos a oportunidade de reunir mentes brilhantes para criar os perfis profissionais ideais. Sejam bem-vindos, e saibam que estamos à disposição não apenas hoje, mas sempre, o Observatório está aqui para apoiar".
Estiveram presentes representantes de várias instituições, incluindo UFE, UECE, IFCE, Unifor, SENAI, Observatório, Solar, Enel, Qair Energy, Aeris, MHM Soluções, City Nova e Metamazom Solutions. Durante o encontro, os participantes se aprofundaram na temática com o objetivo de avaliar a competitividade do Estado discutir a formação profissional para estes setores no Ceará. Isso não se limitou apenas à indústria, mas também abrangeu setores e áreas impulsionados pelas tecnologias digitais.
“Estamos realizando discussões com renomados pesquisadores e coordenadores de programas de pós-graduação e graduação, focando no futuro da oferta educacional em nosso estado. Nosso objetivo é garantir que estejamos alinhados com as tendências tecnológicas, de forma a assegurar que os perfis profissionais demandados pela sociedade e pela indústria sejam atendidos de maneira oportuna e eficaz", afirmou Guilherme Muchale.
O grupo ainda teve a oportunidade de assistir à apresentação de painéis informativos sobre a formação e perfil da mão de obra no Ceará. Além disso, participaram de uma reunião plenária com o intuito de definir protótipos de perfis profissionais.
"Estamos aproveitando a inteligência coletiva do Ceará para identificar as necessidades futuras de profissionais. Enquanto reconhecemos a importância da inovação e tecnologia, entendemos que o capital humano é o motor dessas transformações. A preparação dos nossos profissionais é uma prioridade estratégica, e é essencial compreender as tendências e perspectivas relacionadas às suas funções na indústria", completou Tarcisio Bastos.
Participando pela primeira vez dos encontros, o CEO da Metamazon Solutions, Alder Lima, afirma que o debate sobre a Indústria 4.0 é necessário para que o Ceará não fique para trás no cenário de mudanças tecnológicas e na oferta de mão de obra para os mercados em surgimento.
“No ano passado, a gente estava falando sobre metaversos. Esse ano, estamos falando sobre inteligência artificial. Se não tivermos algum método agora para ajustar isso de maneira rápida, a indústria vai ficar para trás. Por isso é muito importante esse tipo de conversa com especialistas para podermos ficar no timing do que mundialmente a tecnologia está avançando”, disse.
Já a Especialista em Engenharia Ambiental Marina Queiroz destacou que os segmentos industriais ligados à transformação digital demandam capacitação, e que o Perfis Profissionais para o Futuro poderá contribuir no desenvolvimento de formações.
“Em relação à capacitação superior, quando comparado a outros estados da federação, vimos que o Ceará está um pouco abaixo. Então, com a presença de representantes de instituições de ensino aqui, acredito que vamos conseguir pensar em como alinhar as necessidades da indústria à oferta que essas instituições podem fazer”.