Ricardo Cavalcante aborda o hidrogênio verde e a importância da indústria durante o Conexões com Ricardo Bezerra, na TV Cidade
O Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, compartilhou sobre a própria trajetória, comentou sobre a importância das indústrias para a economia brasileira, os projetos da Federação e o potencial do novo mercado de hidrogênio verde e energias renováveis durante entrevista, nesta segunda-feira (19/06), para o Grupo Cidade de Comunicação. Ele foi o entrevistado da semana do programa do apresentador e empresário Ricardo Bezerra, o Conexões com Ricardo Bezerra.
O encontro contou também com a participação de Miguel Dias Filho, Presidente do Grupo Cidade; Gaída Dias, Diretora Executiva do Grupo Cidade; e Edson Ferreira Jr, Diretor-Geral do Grupo Cidade.
Durante a conversa, o Presidente da FIEC falou sobre a importância do associativismo e como ele começou a trajetória ligada à Instituição e aos sindicatos da Federação das Indústrias do Ceará.
"O associativismo é importante porque a sua dor pode ser a dor do outro, e a dor do outro pode ser a sua dor amanhã. As pessoas são diferentes e eu me reúno para discutirmos problemas e, com isso, buscarmos uma solução boa para todos. Precisamos fazer com que as soluções sejam mais importantes, e é isso que tento fazer na FIEC", declarou.
A pergunta sobre a carreira veio após o relato sobre a trajetória individual como empresário, sobre a qual Ricardo fez referências à família e aos parceiros de negócio ao longo dos anos no setor da indústria de extração mineral e produção de brita.
Sobre o hidrogênio verde, setor que impulsionará investimentos no Ceará – além de contribuir para o crescimento do segmento de energias renováveis –, Ricardo Cavalcante destacou o potencial transformador para a economia do estado. Além do impacto positivo no Produto Interno Bruto (PIB), o novo mercado deverá ser fundamental para melhorar a vida das pessoas em regiões mais pobres do Ceará, mesmo que de forma indireta.
"Quando me perguntam, eu digo que o PIB do Ceará vai dobrar, mas não só porque as empresas estão chegando no Porto do Pecém, mas porque esses locais de produção de energias renováveis vão mudar a vida das pessoas, e mudando a vida das pessoas que a gente melhora a economia", disse.
"Que a gente possa compreender que essa evolução do mercado do hidrogênio verde é uma transformação única na história do Nordeste, pois não tivemos uma transformação que pudesse mudar tanto a vida das pessoas, principalmente das mais humildes. Eu acredito que não adianta só crescer o PIB e isso ficar na mão de poucas pessoas, temos que permear entre todos", completou.