FIEC marca presença no lançamento do Melhores do ESG 2023, promovido pela Exame
O Diretor Financeiro da FIEC, Edgar Gadelha, que também lidera o Núcleo ESG-FIEC e é Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Caatinga, participa do evento de lançamento do Melhores do ESG 2023, principal guia do capitalismo consciente e da responsabilidade social no Brasil, criado e realizado pela Exame. A publicação reúne as organizações que são referência em ESG e que contribuem para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira. Neste ano, três empresas parceiras da Associação Caatinga estão listadas no guia: M. Dias Branco, Engie Brasil Energia e Grupo Boticário.
O guia Melhores do ESG é dividido em categorias, nas quais são elencadas as três empresas de maior referência na área. A M. Dias Branco figura na categoria ‘Agronegócio, Alimentos e Bebidas’; a Engie Brasil Energia é uma das três empresas selecionadas para a categoria de ‘Energia’, e o Grupo Boticário aparece na categoria ‘Farmacêutico e Beleza’.
Conheça os projetos das empresas junto à Associação Caatinga
‘Conectando Sujeitos, Reciclando Atitudes’: voltado à reciclagem, o projeto da Associação Caatinga é patrocinado pela Engie Brasil Energia e acontece no município de Trairi, no Ceará. “Estamos treinando e fortalecendo institucionalmente a associação de catadores. São cerca de 20 famílias atendidas. Renovamos a parceria para o próximo ano FY 23/24”, conta Edgar Gadelha. O projeto existe desde 2022 e conta com idas mensais da equipe da Associação Caatinga para Trairi, para realizar capacitações e reuniões junto aos catadores da Associação Sol Nascente.
‘Adote a Reserva’: a M. Dias Branco contribui para a preservação da Reserva Natural Serra das Almas (RNSA) e, através da campanha da Associação Caatinga, adota 1600 hectares da reserva, localizada entre os municípios de Crateús (CE) e Buriti dos Montes (PI). No ano de 2022, foram adotados 800 hectares, número que foi expandido para 1600 neste ano. A RNSA resguarda três nascentes, espécies ameaçadas de extinção e que contribuem para a manutenção de serviços ambientais e ecossistêmicos, como mitigação dos efeitos do aquecimento global e segurança hídrica para mais de 40 comunidades próximas. Entre maio e junho deste ano, o Gerente e a Coordenadora de Sustentabilidade da M. Dias Branco, Thiago Timbó e Thays Garcia, visitaram a reserva para conhecer as ações de preservação desenvolvidas. “Nós temos uma agenda estratégica de sustentabilidade e, dentro do pilar ‘Cuidar do Planeta’, nós temos diversas ações. Uma delas é o apoio à Associação Caatinga na preservação da RNSA. Nosso intuito aqui é conhecer melhor o projeto para entender as possibilidades de ampliação dessa parceria”, explica Thiago Timbó. “Nós, como companhia, estamos preocupados em estar em sinergia com essas agendas [de desenvolvimento sustentável]. Temos metas dentro da nossa agenda estratégica de sustentabilidade que se conectam diretamente com os ODS [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU]”, completa Thays Garcia.
‘Carnaúba Sustentável’: o projeto visa a distribuição de tecnologia sustentável, educação ambiental e investimento social na cadeia produtiva da carnaúba para as comunidades do interior do Ceará, que enfrentam severos desafios para conseguirem se manter no clima semiárido. As comunidades recebem formação sobre técnicas de manejo sustentável na Caatinga e passam a contar com três tecnologias: Cisternas de Placas, para armazenamento de água; Fogões Ecoeficientes, para o melhor aproveitamento da lenha e redução de danos do uso do fogão, e Sistema Bioágua, que possibilita o reuso das águas ‘cinza’, provindas da pia da cozinha, lavanderia e chuveiro, na irrigação das plantas na produção de alimentos. O Grupo Boticário apoia a fase III do projeto, que é desenvolvido pela Associação Caatinga em parceria com o Sindicato das Indústrias Refinadoras de Cera de Carnaúba no Estado do Ceará (Sindcarnaúba), do qual Edgar Gadelha é Presidente. Na fase III do projeto Carnaúba Sustentável, serão disseminadas tecnologias e práticas de inovação no processo extrativista, buscando aumentar a eficiência dos processos e trazer maior rentabilidade para as comunidades extrativistas. Serão estabelecidas unidades demonstrativas em comunidades com o viés de fomentar políticas públicas para os resultados do projeto ganharem escala para outras regiões.