SENAI Ceará promove rodada tecnológica Smart Factory na Casa da Indústria
A rodada tecnológica Smart Factory promovida, hoje (14/02), na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) foi uma iniciativa da Unidade de Inovação e Tecnologia do SENAI Ceará (UNITEC) para propiciar o fomento da indústria 4.0.
Para um público de vinte empresários, o Gerente da UNITEC, Tarcísio Bastos, abordou as ações efetivadas pelo SENAI Ceará para que a iniciativa privada tenha todas as condições de se alinhar ao modelo econômico atualmente mais moderno e implementado nos principais centros industriais. “A tecnologia 4.0 é a grande ferramenta que permite a tomada de decisão de forma mais rápida, assertiva e lucrativa para o empresário. Então, o SENAI Ceará, no seu papel de apoiar a indústria e fomentar as medidas que possam levar soluções efetivas, está lançando uma conversa com empresas e startups provedoras de tecnologias 4.0 para que possam desenvolvê-las e aplica-las na prática. Esse é o maior propósito”, disse.
Na mesma abordagem, a economista e especialista em inteligência competitiva do Observatório da Indústria da FIEC, Eduarda Mendonça, destacou os ganhos proporcionados pelos avanços da Indústria 4.0.
Segundo as pesquisas, as práticas têm tornado as companhias bem mais produtivas e competitivas. “É dessa forma que os executivos alcançam condições mais viáveis de promoverem o crescimento econômico, vez que garantem mais eficiência ao desenvolvimento produtivo”, disse.
Embora Eduarda tenha dissertado sobre os benefícios deste modelo, a especialista em inteligência competitiva do Observatório da Indústria da FIEC alertou sobre a necessidade das indústrias aderirem às práticas com mais efetividade. “Apesar do crescimento do uso de tecnologia 4.0, essa digitalização ainda está aquém do ideal no Brasil. Mais da metade das indústrias no nosso país não utiliza nenhuma tecnologia digital. Por isso, a importância desse momento”, finalizou.
Segundo as regras da chamada tecnológica Smart Factory, essa é a proposta ideal para validar o protótipo em ambiente real, com projetos de até R$ 800 mil, englobando tanto o desenvolvimento como a implementação da tecnologia nas empresas-validadoras. Ainda de acordo com as normas, as empresas terão o prazo de 12 meses para desenvolver e validar os projetos aprovados.
A Analista, Elaine Fernandes, finaliza reforçando a importância do edital para a inserção de Micro, Pequenas e Médias Empresas na cadeia de inovação. “O grande objetivo do edital é introduzir tecnologias nas Micro, Pequenas e Médias Empresas, através das validações dos projetos aprovados, possibilitando um aumento de eficiência operacional e melhoria de indicadores de produtividade.