Em momento histórico, Presidente da FIEC participa do lançamento da primeira molécula de Hidrogênio Verde produzida na América Latina
O Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) participou, nesta quinta-feira (19/01), do lançamento da primeira molécula de Hidrogênio Verde produzida na América Latina. A molécula foi produzida pela empresa EDP Brasil, em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, integrada ao Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém).
No evento estiveram presentes o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o Governador do Estado do Ceará, Elmano de Freitas; O CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz; o Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos; o 1º Vice-Presidente da FIEC, Carlos Prado; a Vice-Presidente da FIEC e Secretária de Relações Internacionais do Ceará, Roseane Medeiros; a Deputada Estadual e 1ª Suplente a Senadora, Augusta Brito; o Deputado Federal eleito Luiz Gastão; o Deputado Federal Domingos Filho; o Deputado Estadual e futuro Secretário do Desenvolvimento Econômico do Ceará, Salmito Filho; a Secretária de Meio Ambiente, Vilma Freire; o Superintendente do SESI Ceará e Diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda; o Superintendente de Relações Institucionais da FIEC, Sérgio Lopes; o Diretor da ANEEL, Ricardo Tili; o Presidente do Banco do Nordeste, José Gomes; o Diretor do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, Hugo Figueiredo; o Consultor em Energia da FIEC, Jurandir Picanço; o Coordenador do Núcleo de Energia da FIEC, Joaquim Rolim; entre outras autoridades.
“Hoje é um dia histórico para o nosso país, para o nosso Estado, resultado de um trabalho feito por muitas mãos. A EDP Brasil, o Governo do Estado e todos os parceiros envolvidos estão de parabéns por reafirmar o papel do Ceará e do Nordeste dentro do pioneirismo da implementação do Hidrogênio Verde no país e na América Latina. A FIEC tem realizado inúmeros trabalhos, juntamente com as indústrias, o Governo do Estado e a UFC , a fim de atrair players ao Ceará que queiram fazer investimentos no nosso Estado. Atualmente nós temos 24 Memorandos de Entendimento assinados para a implantação de projetos de Hidrogênio Verde. Os projetos deverão ser implantados até 2026”, declarou Ricardo Cavalcante que aproveitou para informar que “ esses são investimentos nunca vistos no estado em um período tão pequeno. Por isso destacamos a importância do setor privado se unir, ainda mais, ao Governo Federal, Estadual e Universidades, para que juntos possamos nos tornarmos a maior região descarbonizadora do mundo. O hidrogênio verde, sem dúvidas, irá mudar a condição socioeconômica do Ceará e do Nordeste”, completou o Presidente da FIEC e da Associação Nordeste Forte, que representa as nove Federações de Indústrias do NE brasileiro.
Para João Marques da Cruz, CEO da EDP no Brasil, esse é um momento de celebrar. “Hoje temos orgulho de afirmar que a EDP Brasil, no Ceará, foi a primeira empresa que produziu hidrogênio Verde na América Latina. Este é um estado que reúne todas as características para o processo de produção do hidrogênio verde no país, seja pelo potencial solar e eólico, fundamental para a produção do gás de maneira renovável, seja pela localização e oferta. Agradecemos a todos que trabalharam e se empenharam para que essa produção fosse possível”, disse.
A produção da molécula é a primeira etapa estratégica do desenvolvimento do Projeto Piloto de Hidrogênio Ver no Complexo Termelétrico do Pecém. Com investimento de R$ 42 milhões, a unidade é a primeira em funcionamento da América Latina e primeira do Grupo EDP.
“Sem dúvidas hoje é um dia muito importante para o nosso estado e afirma que o nosso governo tem trabalhando junto ao setor privado para o desenvolvimento do Ceará e para que possamos desenvolver uma grande indústria de hidrogênio verde para o Brasil e para o mundo. Aproveito para agradecer também ao Presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, que desde o início trabalhou junto ao Governo para disseminar a força e o potencial do hidrogênio verde no Ceará”, disse o Governador do Ceará, Elmano de Freitas.
A planta de hidrogênio verde é um marco para a geração de energia limpa no País. Em sua primeira viagem como ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, destacou que esta área é uma das fortes apostas do novo Governo Federal. “A agenda de transição energética terá absoluta prioridade, pela importância dessa agenda para o desenvolvimento social, econômico e industrial do nosso país. Além de fazer parte da nossa contribuição internacional da redução das emissões de gases de efeito estufa nos âmbitos do Acordo de Paris”, afirmou o Ministro.
A planta de hidrogênio verde (Pecém H2V) da EDP é composta por uma usina solar com capacidade de 3 megawatts pico (MWp), para garantia de origem renovável, e um módulo eletrolisador de última geração para produção do combustível, com capacidade para produzir 250 Nm3/h do gás.
Além do projeto piloto da EDP Brasil, o Ceará tem um grande potencial para se tornar o maior Hub de Hidrogênio Verde do país. Dos memorandos de entendimento que foram assinados, já foram anunciados investimentos de 29 bilhões de dólares da iniciativa privada no Ceará.