SENAI Departamento Nacional e SENAI UNITEC promovem reunião de negócios com a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos
Nesta quinta-feira, 17/11, o SENAI (Departamento Nacional) e a Unidade de Inovação e Tecnologia do SENAI Ceará (UNITEC), promoveram uma reunião de negócios com representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (ANFACER), para tratar da formação de alianças com as indústrias associadas a ANFACER, a fim de aderirem à chamada temática Missão Industrial ESG: Brasil + Consciente.
Fundada em 1984, a ANFACER representa, institucionalmente, a indústria brasileira de cerâmica, promovendo seu desenvolvimento, competitividade e ampliação de mercado para seus produtos.
Estavam presentes na reunião, pela ANFACER: Maurício Borges (presidente executivo), André Soares (diretor executivo) e Anderson Vieira (consultor). Pelo SENAI-DN, participaram Paula Nadai e Luís Gustavo Delmont (especialistas de Desenvolvimento) e pela UNITEC, participaram Tarcísio Bastos (gerente Executivo), Cristhiane Luna (coordenadora) e Camylla Melo (especialista).
O diálogo e a pauta foram direcionados para a necessidade de transição energética, apontada pela ANFACER, pois, atualmente, o setor cerâmico é o 2º maior consumidor de gás natural no Brasil.
Maurício Borges destacou a necessidade de o setor cerâmico substituir a energia proveniente do gás natural por uma fonte de energia renovável a partir da biomassa, pois seu processo de conversão em energia é muito menos nocivo ao meio ambiente e mais viável economicamente.
Em seguida, Tarcísio Bastos contextualizou o cenário econômico favorável no Estado do CE para a questão da transição energética, onde o governo estadual já assinou 24 memorandos de entendimento relacionados ao projeto, que traz protagonismo para o Ceará como principal produtor de energia renovável do país, a partir de fontes renováveis como a solar, eólica onshore e offshore e H2V.
Dando continuidade, Paula Nadai apresentou a proposta da missão industrial ESG, que tem como objetivo formar alianças entre grandes/médias indústrias e elos da cadeia produtiva que tenham desafios em comum, associados aos pilares ESG, e queiram compartilhar recursos para buscar soluções inovadoras, em parceria com a Rede de Institutos SENAI, através do desenvolvimento de projetos de inovação capazes de solucionar Desafios de Alto Impacto Ambiental e Social.
“A proposta da Missão Industrial ESG é de torná-la um modelo atrativo de chamada pública, onde se trabalha inovação aberta na veia, oportunizando a participação de vários stakeholders na construção do modelo de soluções convergentes aos desafios propostos,” ressaltou Paula Nadai.