FIEC promove 2º Simpósio da Indústria do trigo
A Federação das Indústrias do Estado do Ceará, (FIEC), reuniu, hoje, (18/11) especialistas técnicos e alunos do curso de moleiro, no 2º simpósio da Indústria, realizado na Casa da Indústria. A programação começou pela manhã e seguiu com palestras ao longo de todo o dia.
Para o público formado por alunos de diversos estados do país, o Gerente de Aplicação Técnica em segmento da Panificação da International Flavours & Fragrance, multinacional sediada, em Nova Iorque, João Ricardo Dias, ressaltou o papel da multinacional norte americana no trabalho de estar sempre se atualizando com as melhores tendências para oferecer ao mercado consumidor. “Estamos crescendo muito no segmento dos pães congelados com brioches, pães franceses, croissant, pães de forma. São produtos que estão sendo muito demandados pelas redes de supermercado. Então, nesse simpósio estamos diante de estudantes que muitos já estão no mercado e sabem a importância de os produtos serem sempre dados como destaque”, disse.
O trigo utilizado nas indústrias brasileiras não é produzido em maior quantidade no nosso país, o que leva os industriais a ter que importá-lo e, assim, se submeterem às regras do comércio exterior. Nesse aspecto, a Argentina desponta como o principal país exportador com negociações, em torno, de U$ 5,8 bilhões por ano. Estados Unidos, Paraguai, Uruguai e Rússia formam o grupo das cinco principais nações fornecedoras da matéria-prima.
Esses países também exportam as enzimas utilizadas para o processo de correção da farinha de trigo. Para o Gerente Comercial da EuroGerm Brasil, Carlos Ferreira, a multinacional francesa tem se especializado no fornecimento dessas proteínas de forma a atender as necessidades específicas de cada cliente. “A EuroGerm atua há trinta e cinco anos e tem evoluído nessa prática customizada, o que acreditamos que nos dá credibilidade como importante empresa do ramo no cenário internacional”, destacou.
A Coordenadora de aplicação em derivados de trigo da Globalfood, Joseane Oliveira, também evidenciou os empreendimentos feitos pela empresa com sede em São Paulo. “A empresa está preocupada na qualificação profissional dos moleiros e avalia esse simpósio como um evento muito importante para a nossa cadeia produtiva, principalmente, porque estamos tendo a oportunidade de trocarmos as nossas experiências, então, isso nos acrescenta muito para continuar prestando um serviço de boa qualidade”, disse.
Para a Gerente da Unidade de Educação (UNED) do SENAI Ceará, Sônia Parente, o 2º Simpósio Industrial do trigo fortalece a instituição enquanto provedora da aprendizagem industrial. “Nós somos o único Departamento Regional do país a ofertar esse curso, que já está na trigésima nona edição. O aprendizado é uma importância essencial para a formação profissional dos alunos que vão ser empregados nas indústrias do setor. Também devemos acrescentar que estamos trabalhando juntos com toda a cadeia do trigo e seus importantes parceiros, assim também como o Observatório da Indústria, o Centro Internacional de Negócios da FIEC para contribuir com esse momento rico do curso”, concluiu.
A Gerente executiva Panificação Cearense, Sue Ellen Catunda, acrescentou que a realização do 2º Simpósio Industrial do Trigo estimula toda a cadeia produtiva de setor. “Para nós da Panificação Cearense é de suma importância eventos como o simpósio da Indústria do trigo, que agrega conhecimento, troca de informações, networking e perspectivas mais detalhadas sobre o setor. O Nordeste é o segundo maior consumidor de trigo do país, com um crescimento que vem alavancando a cada ano. Sabemos que é fruto do resultado entre moinhos, melhoria de processos nas indústrias de pães e padarias mediante parceria SENAI Ceará, IEL e SESI Ceará para que nosso consumidor final tenha sempre produto de qualidade e com saudabilidade. Parabenizamos ao SENAI Ceará por todas as atividades prestada ao setor panaderil”, finalizou.