Empresários de diferentes Redes de negócios traçam estratégias de mercado na FIEC
Nesta quinta-feira, 22/09, empresários ligados a sete Redes de negócios se reuniram, na Casa da Indústria, para que, juntos, pudessem discutir iniciativas voltadas ao empreendedorismo.
O evento, conhecido como Interredes, demonstra a união de interesses dos sindicatos voltados ao crescimento de cada um deles, a partir da troca de experiências e, sobretudo, de negociações feitas em conjunto.
Participaram do evento, empresários das Redes dos seguintes segmentos econômicos: sorvetes, panificação, rochas, metal mecânica, cerâmica, setor químico e de laticínios.
Na pauta, três pontos foram discutidos: o aumento das compras coletivas dos insumos utilizados pelas empresas que integram as Redes; o incentivo aos sindicatos que ainda não estão constituídos neste modelo de integração e, por último, a organização de um evento de fomento às Redes, que será realizado no dia 25/10, na FIEC.
Para o consultor empresarial, Hugo Canamary, que faz parte do projeto de envolvimento dos empresários na formação dos negócios, a tendência é de crescimento. “Essa reunião parte do princípio de que alguns sindicatos já estão se organizando em Redes de negócios, o que é muito vantajoso para o associativismo empresarial. Agora, o nosso propósito é estimular a harmonia de interesses entre as Redes para chegarmos a um nível de maior competitividade, a partir da redução de gastos nas compras e com o aumento das vendas dos empresários da Rede.
O Sistema FIEC está dando condições para que os sindicatos, com as suas empresas, possam pensar em uma visão empreendedora. Realidade que, segundo o consultor especialista em implantação de Redes de Negócios, Jack Schaumann, precisa ser mais difundida para as micro e pequenas empresas. “As Redes também trabalham conceitos como melhoria das empresas, missões técnicas, missões empresariais, organização de feiras... Enfim, os empresários estão sempre em constante atividade uns com os outros. Nesse contexto, podemos destacar dois pontos: primeiro, criar um ambiente de cooperação e o segundo ponto é quando os empresários começam a se ver não como concorrentes, mas como pessoas que podem competir juntos, em outros mercados”, ressaltou.