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Ricardo Cavalcante abre cerimônia do FIEC Summit 2022 - Hidrogênio Verde

04/08/2022 - 16h08

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) recebeu hoje (03/08), no auditório Waldyr Diogo, a visita de autoridades, empresários e especialistas técnicos de mais de vinte países para a abertura oficial do FIEC Summit 2022 - Hidrogênio Verde. Em uma hora de apresentação, foram debatidos os temas da sustentabilidade e da transição energética de uma matriz poluente para uma estrutura 100% renovável.

Diante de uma plateia de seiscentas pessoas, num total de mais de 2.000 inscritos para o evento híbrido, participaram da mesa: o Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante; o Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite; a Governadora do Estado do Ceará, Izolda Cela; o Prefeito de Fortaleza, José Sarto;  o Reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Cândido Albuquerque e o Presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP S.A), Danilo Serpa. 

“A Federação das Indústrias do Estado do Ceará e a Confederação Nacional da Indústria, desde cedo, têm protagonizado ações efetivas em favor da produção do Hidrogênio Verde no Brasil e no mundo. São inúmeras as contribuições que temos dado, tanto na disseminação de conhecimento sobre essa nova fronteira energética, quanto no apoio logístico e estratégico às iniciativas públicas e privadas voltadas para a atração de novos investimentos na área. Aqui no Ceará, desenvolvemos um modelo de parceria que envolve simultaneamente a Federação das Indústrias, o Governo do Estado, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, e a Universidade Federal, com foco na concretização de um Hub de Hidrogênio Verde em nosso Estado. Esse modelo tem servido de exemplo para todo o país”, disse o Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante.

O Nordeste e, em especial, o Ceará, têm grande potencial de produção de energia elétrica, a partir de fontes renováveis como, por exemplo, energia solar e eólica. Segundo o Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, as condições climáticas da região têm propiciado a viabilização de políticas públicas voltadas para o aquecimento do setor energético. “Nós estamos criando uma plataforma de gestão de áreas offshore para geração de energia. Isso significa mais agilidade nesse processo. Nós, hoje, já temos no Ibama 66 projetos, vários deles, aqui no Ceará. Nós temos um potencial solicitado no Ibama para geração de eólica offshore de 169 GW. Só para que tenhamos ideia do que esse número representa, o Brasil produz de todas as fontes 180. É uma oportunidade gigantesca. E os estudos do Banco Mundial e do próprio Ministério do Meio Ambiente falam em 700 GW. São 50 usinas de Itaipu no mar, e o Nordeste será grande produtor de energia limpa para o mundo”, disse.

Foi um sucesso que ultrapassou a nossa melhor expectativa. O tema ainda é novo no Brasil, o hidrogênio, mas o trabalho que a FIEC vem fazendo desde quando surgiu essa possibilidade, acabou trazendo um destaque para o Ceará e atraindo a atenção de todo mundo ligado a esse tema.  O mais importante é que acabou mostrando a todo mundo que o Ceará realmente tem um grande potencial, as condições naturais do estado foram os grandes atrativos para que todos esses investidores voltassem os olhos para o Ceará e tomassem a decisão de começar a analisar investimentos e, já começando a se comprometer de alguma forma com esses investimentos, assinando os memorandos com o Governo, e partindo para uma concretização de seus planos. Para o Ceará é uma grande oportunidade de uma mudança total, quando eu digo mudança total, é um estado que hoje é pobre e amanhã será rico, em um amanhã não muito distante”, ressaltou o 1º Vice-Presidente da FIEC, Carlos Prado.

No ambiente de perspectivas econômicas, a Governadora do Ceará, Izolda Cela, disse que tem pretensão, a meio e longo prazo, de transformar o Estado na casa do Hidrogênio Verde no país. “Essa agenda de transição energética é essencial e um compromisso moral frente às gerações futuras que têm o direito e a necessidade de habitar nesse planeta e, se possível, em condições melhores e com mais igualdades” falou, sob aplausos. E complementou: “Nós temos perspectivas de geração de emprego e de aquecimento econômico.

A abertura do FIEC Summit 2022 também foi marcada pela convergência das ideias entre as autoridades e, um ponto destacado 

entre todos foi o desafio de, a partir de agora, o Estado iniciar a transformação da matriz energética atualmente poluente para a de status considerada ideal, por ser renovável. Nesse sentido, o Reitor da Universidade Federal do Ceará, Cândido Albuquerque, disse que o papel dos trabalhos acadêmicos vai ser imprescindível. “O Ceará tem pesquisadores à altura. O Hidrogênio Verde não é novidade para nenhuma das nossas universidades. Produzir em escala também não é algo que esteja fora do nosso alcance. É lógico, não é uma tarefa fácil. Mas por ser difícil é que nós cearenses vamos fazer. As nossas universidades estão absolutamente equipadas, qualificadas para construir essa nova tecnologia. São os nossos pesquisadores ao lado dos nossos industriais que farão essa transformação. Nós transformaremos, sim, o Ceará na maior referência mundial na substituição da matriz energética” disse.

Já o Prefeito de Fortaleza, José Sarto, reforçou que todo esse trabalho inicia com ações voltadas à sustentabilidade e elencou os projetos da Prefeitura ligados ao tema: “Fortaleza já tem uma escola de tempo integral totalmente feita e abastecida por energia solar. Nós temos uma das maiores redes cicloviárias transformando a malha viária de Fortaleza em quase 420 quilômetros em ciclofaixas e ciclovias. Nós acabamos de implantar cinco mil mudas para arborizar a cidade”, argumentou.

Troféu FIEC Summit 2022 Hidrogênio Verde

A cerimônia também foi marcada pela entrega do Troféu FIEC Summit 2022 Hidrogênio Verde para a consultora internacional da FIEC, Monica Saraiva Panik.

Formada em Comunicação Social pela Fundação Armando Álvares Penteado e com Business MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, Monica dedicou 18 anos de atuação à indústria automotiva do Brasil e 11 anos em empresas líderes mundiais das tecnologias de hidrogênio e célula a combustível na Alemanha.

Emocionada, agradeceu à homenagem: “Eu gostaria de compartilhar esse prêmio ao meu filho e, em seguida, a todo grupo de trabalho: o Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante; o Vice-Presidente da FIEC, Carlos Prado; o Consultor de energia da FIEC, Jurandir Picanço; o Coordenador de energia da FIEC e Presidente da Câmara Setorial de Energias, Joaquim Rolim; o Secretário da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho do Estado do Ceará (SEDET), Maia Júnior; o Consultor de Negócios da SEDET, Constantino Frates; a Secretária executiva da Indústria da SEDET, Roseane Medeiros; o Presidente do Parque Tecnológico da Universidade Federal do Ceará (UFC), Fernando Nunes; a Diretora Executiva e Comercial do Complexo do Pecém, Duna Uribe e tantos outros que estiveram com a gente e também dedico ao povo do Ceará”, disse sob aplausos.

Monica deixou a solenidade na crença que o Hidrogênio Verde será um marco para a economia do Estado. “Vocês podem acreditar e até anotar: O Ceará e a região Nordeste do Brasil vão ser uma das regiões mais ricas do mundo”, disse sob aplausos. E continuou: “Isso porque o Hidrogênio Verde tem a capacidade de gerar empregos, inovação e capacitação profissional. Eu acredito que o Hidrogênio Verde seja uma bandeira que ajuda a resolver problemas endêmicos de regiões como a pobreza e a desigualdade social”, concluiu.

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Ambiental

6 Água potável e saneamento 7 Energia acessível e limpa 9 Indústria, inovação e infraestrutura 11 Cidades e comunidades sustentáveis 12 Consumo e produção responsáveis 13 Ação contra a mudança global do clima 14 Vida na água 15 Vida terrestre

Social

1 Erradicação da pobreza 2 Fome zero e agricultura sustentável 3 Saúde e bem-estar 4 Educação de qualidade 5 Igualdade de gênero 6 Água potável e saneamento 8 Trabalho decente e crescimento econômico 9 Indústria, inovação e infraestrutura 10 Redução das desigualdades 12 Consumo e produção responsáveis 16 Paz, justiça e instituições eficazes

Governança

5 Igualdade de gênero 8 Trabalho decente e crescimento econômico 9 Indústria, inovação e infraestrutura 11 Cidades e comunidades sustentáveis 12 Consumo e produção responsáveis 13 Ação contra a mudança global do clima 16 Paz, justiça e instituições eficazes 17 Parcerias e meios de implementação
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