Presidente da FIEC apresenta Observatório da Indústria ao Sindserrarias
O Presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, apresentou hoje (12/04), o Observatório da Indústria para um grupo de empresários do setor madeireiro do Ceará, durante encontro na Casa da Indústria. O Gestor enfatizou o alto nível de confiança das informações disponibilizadas no Centro de Dados, que conta atualmente com cerca de quatro trilhões de registros de informações. Entre os presentes, os empresários Rafael Guizardi, da Mister Hull Madeiras; Solon Júnior, da Talisca Madeiras; Roberto Cordeiro, da Cordeiro Móveis; Bassem Rajeh, da Madeireira Bacem; e Catarina Ramos, da Madeserra.
"Hoje, o Observatório da Indústria reúne diversos dados e profissionais especializados. Tudo com base em inteligência artificial, onde as informações são processadas através de algoritmos, a exemplo das grandes multinacionais como a Amazon e o Ifood, possibilitando entregas de acordo com a demanda dos nossos clientes", declarou.
Aos convidados, Ricardo Cavalcante, informou que o Observatório foi criado para fortalecer os sindicatos das classes empresariais e indústrias. Contou ainda como os empresários do setor convidado podem obter melhores resultados nos negócios, a exemplo da relação de compra e venda de um importante fornecedor de uma cidade do Pará: "Ananindeua exportou USS 7 milhões de dólares, no ano passado. Com essa informação, vocês podem checar qual o preço médio vendido por esse insumo por outros fornecedores em qualquer lugar do mundo e, assim, poder encontrar um fornecedor mais viável economicamente", disse.
Para o Presidente do Sindserrarias, Agostinho Alcântara, o Observatório é motivo de orgulho para a classe empresarial do Estado. "É uma das maiores realizações da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, que tem sido modelo para todo o Brasil. A comprovação disso é exatamente a clientela que o tem procurado, grandes empresas, o próprio Governo Federal, que tem feito parceria com a FIEC, e a Confederação Nacional das Indústrias", disse Agostinho.
O fato do acervo oferecer dados que propiciem o desenvolvimento de políticas públicas foi outro tema apontado por Agostinho. O Presidente do Sindserrarias, que também é Vice-Presidente da Câmara Setorial da Indústria da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (ADECE), apontou que o segmento, que hoje gera em média 70 mil empregos diretos e indiretos no Ceará, têm tudo para aproveitar melhor o rico banco de dados. "Hoje, a gente nota um problema seríssimo. As pequenas empresas não fornecem materiais para as grandes empresas, que continuam comprando de empresas tão grandes quanto elas", concluiu Agostinho.