Programa Jovem Aprendiz IEL enriquece experiência do primeiro emprego de jovens cearenses
Os jovens Ana Carolina Araújo Matos, Ana Beatriz de Jesus Silva, Cauã Nícolas da Silva dos Santos, Livia de Almeida Araújo e Pedro Lucas da Silva Fernandes começaram 2022 com uma grande mudança em suas vidas. Eles conquistaram uma vaga no mercado de trabalho e foram contratados para o primeiro emprego como jovens aprendizes. A falta de experiência não foi empecilho porque eles estão sendo capacitados profissionalmente pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL Ceará) em paralelo com o trabalho na empresa.
Os cinco jovens participam do Programa Jovem Aprendiz IEL, uma nova modalidade do portfólio do Instituto, e recebem uma formação específica para o cargo de assistente administrativo. Dois deles começaram a ser capacitados em outubro do ano passado e outros três em 31 de janeiro. O IEL Ceará é responsável pela capacitação teórica, que dura em torno de dois anos, e pela certificação dos alunos enquanto as empresas dão a formação prática, no ambiente corporativo.
O grande diferencial do Programa Jovem Aprendiz IEL é a utilização de metodologias próprias, desenvolvidas especialmente para esse público, e, embora seja uma capacitação teórica, os jovens são preparados para vivências práticas do mundo do trabalho com profissionais atuantes no mercado. Além disso, a formação foca também no desenvolvimento de uma trilha de carreira para esses jovens, despertando a auto responsabilidade para a definição de objetivos individuais de carreira.
“A ideia é fazer do jovem o protagonista da sua própria carreira. Os aprendizes também recebem conteúdos sobre criatividade, inovação, empreendedorismo, metodologias ágeis, além do desenvolvimento de competências técnicas e socioemocionais. O IEL Ceará fornece ainda todo o material didático e o uniforme dos participantes”, explica a analista de Educação e Carreiras do IEL Ceará, Ana Régia Lopes de Souza.
Aos 18 anos, Pedro Lucas da Silva Fernandes ainda está cursando o ensino médio e não esconde o entusiasmo e a motivação para trabalhar e aprender. Ele diz que a oportunidade de ser jovem aprendiz tem um impacto não só financeiro, mas também irá lhe proporcionar a experiência necessária para evoluir profissionalmente. “Por ser o primeiro emprego, a gente não sabe muito bem como se comportar e o que fazer. O programa nos acolhe bastante e a gente vai aos poucos ganhando confiança para iniciar a carreira. Vamos entrar no mercado de trabalho com outros olhos, com uma visão mais ampla”, afirma.
Outra participante do Programa Jovem Aprendiz IEL, Ana Beatriz de Jesus Silva, afirma que a experiência do primeiro emprego está sendo “sensacional” e que está se identificando muito com a profissão. Ela pretende futuramente tornar-se psicóloga e a experiência com o atendimento ao público está contribuindo para o desenvolvimento de competências que serão necessárias nessa carreira.
“Cheguei com medo, mas todos me receberam muito bem, me acolheram como uma família. Os ensinamentos do curso estão me guiando perfeitamente nessa trilha. Eu sempre me achei muito tímida, mas agora estou lidando literalmente com o público, então venho desenvolvendo a habilidade de comunicação e isso mudou realmente toda a minha visão. O IEL traz a oportunidade de a gente entender como entrar no mercado de trabalho, que é uma dúvida que muitos adolescentes têm. A gente chega às cegas e o curso nos dá um guia muito bom que vai nos proporcionar um desenvolvimento efetivo”, opina.
O Programa Jovem Aprendiz IEL é destinado a jovens de 14 a 24 anos que estejam cursando ou já concluíram o Ensino Fundamental ou o Ensino Médio. Além do curso de assistente administrativo, o Programa Jovem Aprendiz IEL contempla também os cursos de recepcionista e operador de telemarketing.
O programa, amparado pela Lei 10.097/2000, cria oportunidades tanto para o aprendiz quanto para as empresas, pois prepara o jovem para desempenhar atividades profissionais e ter capacidade de discernimento para lidar com diferentes situações no mundo do trabalho. Ao mesmo tempo, permite às empresas formarem mão de obra qualificada, cada vez mais necessária em um cenário econômico em permanente evolução tecnológica.
De acordo com a lei brasileira, empresas de grande e médio portes, de qualquer setor, com atividades que demandem formação profissional e possuam pelo menos sete empregados, são obrigadas a ter jovens aprendizes em seu quadro de funcionários. Já os pequenos e micronegócios não são obrigados a oferecer oportunidades para esse público, contudo, podem optar por contratar jovem aprendiz, desde que tenham, pelo menos, um funcionário registrado em conformidade com as leis trabalhistas.
O IEL Ceará é parceiro das empresas e através do Programa Jovem Aprendiz IEL capacita os jovens para atuarem nos desafios de um mundo em rápidas e constantes transformações.
Outras informações no site www.iel-ce.org.br ou pelo 4009-6300.