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Sindienergia-CE aborda a mobilidade elétrica e a infraestrutura de recarga na 10ª edição do Energia em Pauta

30/04/2021 - 14h04

O Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico (Sindienergia-CE) realizou, na tarde de ontem, a 10ª edição do Energia em Pauta. Promovido em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), o evento trouxe uma interessante discussão sobre “Mobilidade elétrica e infraestrutura de recarga: oportunidades e desafios”. A iniciativa ocorreu de forma virtual e aberta ao público, formado, em sua grande maioria, por empresários, profissionais da área, estudantes e demais interessados no assunto.

O palestrante dessa edição foi o Presidente da ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos) e membro dos conselhos da ABSOLAR e da ABGD, Adalberto Maluf, que, em sua apresentação, destacou o quanto a mobilidade elétrica já é uma realidade consolidada em todo o mundo e o quanto o Brasil ainda precisa avançar nesse segmento do transporte, repleto de vantagens. Além disso, o palestrante trouxe dados muito interessantes sobre o setor. Hoje, mais de 10 milhões de carros elétricos já circulam no mundo. No Brasil, o segmento conta com um pouco mais de 40 mil unidades – considerando elétricos e híbridos – e acaba de alcançar a marca de 1% da frota.  Maluf enfatizou que a China, atualmente, é o país mais avançado na mobilidade elétrica, seguida pela Europa, de maneira geral. Na América Latina, países como Colômbia e Chile já estão bem adiantados nessa tecnologia. Em termos de pontos de recarga, já são 1.300.000 em todo o mundo.

“O Brasil, infelizmente, ainda não está conectado com o resto do mundo em relação à essa tecnologia. Temos muito a evoluir nesse sentido e em termos de matriz energética. Para se ter uma ideia, no ano passado, o Brasil aumentou a utilização de combustíveis fósseis e poluentes, algo inadmissível. Para completar, aqui no país, o carro elétrico paga mais IPI que o veículo comum, sobretaxam o carro mais limpo, moderno e econômico. Faltam incentivos e investimentos”, ressaltou Adalberto Maluf. “O nosso país tem potencial de sobra para ser uma grande potência de energia limpa e na Indústria 4.0”, completou o presidente da ABVE.

Ele lembrou, por fim, que algumas iniciativas, de forma mais isolada, vêm sendo feitas no Brasil, a exemplo do pioneirismo de Recife e Fortaleza, que foram as primeiras cidades a implantar o compartilhamento de carros elétricos públicos. São José dos Campos, por sua vez, foi a primeira cidade a ter 100% dos caminhões elétricos e conta com VLP (Veículo Leve sobre pneus) elétrico.

Como debatedores, o evento contou com Paulo Maisonnave, responsável pela E-Mobility Brasil – Enel-X, Wellington Brito, professor da Unifor e Carlos Egberto, Gerente de Operação e Negócios do SENAI-CE, que instigaram ainda mais a discussão. Esse último, deu luz à realidade do setor hoje no Ceará, informando que o estado conta apenas com 300 veículos, entre híbridos e elétricos, “um número muito pequeno para o tamanho e expressividade de um estado como o Ceará”, ressaltou. Ele falou ainda de algumas vantagens do carro elétrico, como por exemplo, abastecer o tanque com cerca de R$ 50, enquanto um carro movido a gasolina hoje necessita de cerca de R$ 200 para completar o seu tanque. Outros dois pontos destacados pelo gerente do SENAI foi a autonomia de um carro elétrico, que pode chegar a 380 quilômetros e o baixo custo com manutenção, com a parte operacional. Para completar, um motor elétrico tem 90% de eficiência, enquanto um carro movido a combustão, 30%, ou seja, três vezes menos. Carlos Egberto destacou, por fim, que o SENAI já está atuando na formação de profissionais que serão especialistas na parte elétrica desses veículos.

O evento contou ainda com a participação do presidente do Sindienergia-CE, Luís Carlos Queiroz, que abriu o evento e do Consultor da FIEC e Presidente da CSRenováveis/CE, Jurandir Picanço, como moderador.

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