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Antônio Martins, economista do Observatório da Indústria, publica artigo no O Povo

08/07/2019 - 10h07

Em artigo publicado hoje (8/7), no jornal O Povo, o economista do Observatório da Indústria da FIEC, Antônio Martins, fala sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia. Confira:

Acordo pode alavancar economia do Ceará

O Brasil ainda é caracterizado por baixa inserção nas cadeias globais de valor e elevadas barreiras comerciais para a importação, resultando em dificuldades no acesso a insumos e equipamentos de alta qualidade a preços competitivos.

Nesse sentido, a assinatura do acordo entre o Mercosul e a União Europeia representa importante guinada em direção a uma maior integração com o mercado mundial, possibilitando o crescimento das exportações brasileiras e, mais ainda, a redução dos custos de importação para as indústrias locais.

O acordo, que cobre 90% do comércio entre os blocos, prevê que as tarifas de importação sejam zeradas para diversos produtos. Além das questões tarifárias, o acordo abrange questões regulatórias, barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias, as quais também contribuirão para a facilitação do comércio entre os blocos.

Assim, os ganhos esperados advêm não somente do incremento das exportações. Se por um lado espera-se crescimento significativo das exportações brasileiras, com destaque para os produtos agrícolas, por outro a expectativa é que o acirramento da competição com o mercado europeu dê maior urgência às reformas estruturantes e possibilite o crescimento da produtividade nacional.

Uma vez que a redução das tarifas do Mercosul será gradual, é importante que as empresas locais e o governo se adaptem a uma realidade de maior competição externa, aproveitando o período para incrementar a qualidade dos produtos, reduzir o "custo Brasil" e elevar a produtividade da indústria.

No Ceará, as expectativas não são diferentes. Alguns dos principais produtos da pauta exportadora cearense serão largamente beneficiados pelo acordo, como é o caso das indústrias de calçados, couros, confecções e têxtil. A título de exemplo, as exportações de calçados cearenses, que hoje sofrem taxa de importação em torno de 17%, passarão a ser isentas dessa taxa, possibilitando a expansão das exportações cearenses para o mercado europeu.

O estado do Ceará, que sempre se beneficiou da proximidade geográfica com o continente europeu, poderá mais que nunca fazer uso da infraestrutura logística diferenciada, bem como de sua Zona de Processamento de Exportações (ZPE), para se reposicionar competitivamente e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do Estado.

 

Confira o artigo no site do jornal O Povo AQUI

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