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Secretário quer qualificar toda população carcerária do CE em cinco anos

26/06/2019 - 12h06

O Secretário de Administração Penitenciária do Ceará, Luis Mauro Albuquerque, participou de encontro hoje (26/6) na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) com empresários filiados ao Sindroupas, quando fez um relato de suas ações nestes primeiros seis meses à frente da pasta e apresentou as possibilidades de empresas virem a utilizar a mão-de-obra de detentos dos presídios cearenses. Segundo ele, neste ano serão oferecidas quatro mil vagas em cursos de capacitação profissional aos internos do sistema prisional cearense e a intenção é que em cinco anos toda a população carcerária do Estado, hoje em torno de 25 mil detentos, seja qualificada.

A iniciativa faz parte do programa “Sou Capaz”, que surgiu de uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o governo do Ceará. Eles vão receber instruções de como atuar em diversos ofícios, como eletricista, encanador, pedreiro e marceneiro. O programa tem como objetivo capacitar profissionalmente internos de 14 unidades prisionais do Ceará. “Os presos saem com uma qualificação. Eles saem com um certificado do SENAI e vão procurar as vagas no governo do estado e também podem montar seu próprio negócio, porque eles também têm o foco no empreendedorismo”, explica o diretor regional do SENAI-CE, Paulo André Holanda.

De acordo com Mauro Albuquerque, a qualificação dos detentos está dentro da estratégia de atuação da secretária que trabalha em duas frentes. Uma, afirmou, refere-se a regras rígidas de comportamento dentro dos presídios e tolerância zero com indisciplina. Nesse sentido, o secretário citou como exemplos do que qualificou como tolerância zero, a retirada de tomadas e interruptores das celas e a extinção de regalias como visitas íntimas. A outra frente, destacou, é a qualificação dos detentos. É através dessa qualificação, explicou, que as unidades têm abrigado empresas nas unidades prisionais colaborando no processo de reinserção.

O presidente do Sindroupas, Lélio Matias, afirmou que para as empresas implantar unidades nos presídios é importante por dois aspectos. "Há a facilitação pelas condições oferecidas, que acabam impactando nos custos, e o lado social de poder colaborar com o retorno do detento ao convívio da sociedade". No próximo dia 2 de julho uma comitiva de empresários irá visitar algumas unidades prisionais e conhecer as estruturas para a instalação dessas fábricas.

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