Jornal O Povo publica artigo da Juliana Guimarães sobre o eSocial

Em artigo publicado hoje, (12/4), no jornal O Povo, a superintendente da FIEC, Juliana Guimarães, fala sobre as oportunidades e desafios do eSocial. Confira:

O eSocial vem provocando intensas mudanças nas empresas. O sistema, que não alterou nenhuma lei existente, vem causando alvoroço desde seu anúncio. Previdência social, MTE, RFB, INSS e CEF, utilizarão informações fornecidas pelas empresas dentro do eSocial. A proposta é: simplificação e otimização de processos, transparência, desburocratização e otimização da gestão, palavras de ordem para longevidade de empresas nos dias de hoje. Por que algo que se propõe a desburocratizar e simplificar bandeiras históricas do empresariado os deixaria insones? Porque crescer dói e é caro.

Para se ajustar ao ainda neófito sistema, empresas têm suas rotinas de trabalho alteradas, executam altos investimentos em sistemas e integrações, horas extras e algum retrabalho. Não bastasse as complexas batalhas intramuros, alterações constantes de layout, erros técnicos e operacionais, dificuldade na integração ao sistema do FGTS, são alguns dos problemas relacionados à própria usabilidade do sistema, que reforçam a complexidade do momento e justificam os sucessivos adiamentos do cronograma inicial.

Sim, a chegada ao oásis prometido tem sido dolorida. E em razão dessas questões é que entendemos ser fundamental reforçar o caráter pedagógico das fiscalizações, de modo que elas sejam, por no mínimo um ano, apenas orientadoras, e não punitivas, atendendo aos princípios e premissas que os norteiam. Superados os percalços da caminhada, compreendemos o projeto como extremamente positivo. A tecnologia evolui a passos largos e necessitamos acompanhá-la.

Através do eSocial as empresas poderão contar com um backup de seus registros, eliminando a necessidade de arquivos físicos; processos serão simplificados gerando mais rapidez e consequente ganho de tempo e produtividade; erros de cálculos serão drasticamente minimizados; os programas de segurança e saúde no trabalho colaborarão para a construção de um ambiente de trabalho mais saudável e seguro (a exemplo dos ofertados pelo Sesi-CE); a transparência e segurança propostas pelo sistema também evitarão a criação de passivos fiscais e trabalhistas, sem falar na abertura da possibilidade de compensação cruzada entre créditos e débitos previdenciários ou fazendários, pleito antigo do setor empresarial e que através do eSocial de perfectibilizará.

Confira o artigo no site do O Povo.