CSP inicia capacitação profissional para pessoa com deficiência em parceria com o SENAI Ceará
O Aprendiz PCD conta com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Ceará (SENAI Ceará) e forma mão de obra para a CSP e para o mercado cearense
A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) deu início a um novo ciclo de aprendizagem para 25 pessoas com deficiência (PCDs), selecionadas para o programa Aprendiz PCD. A iniciativa é uma parceria entre a CSP e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Ceará (SENAI Ceará), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). A segunda turma do Aprendiz PCD foi lançada na sexta-feira (23/2), no Centro de Treinamento da CSP.
“Desde do início da operação da empresa, a CSP vem fortalecendo a sua parceria com o SENAI, que além de proporcionar capacitação a tantos jovens para ingressarem na empresa, permite o treinamento e desenvolvimento de mão de obra extremamente qualificada para o mercado de trabalho cearense. Essa ação reforça o compromisso da CSP em colaborar com o desenvolvimento sustentável da região em que está inserida, seja no aspecto social, econômico ou ambiental”, ressalta Gustavo Favato, gerente geral de Recursos Humanos.
No programa, os jovens irão estudar durante meio período, na própria CSP, para a formação em assistente administrativo e, no segundo período, irão praticar dentro das áreas da siderúrgica. Durante os três primeiros meses, serão feitas avaliações para identificar qual a área mais adequada para cada um. O Aprendiz PCD dá sequência a um trabalho que a empresa realiza de formação e inclusão no mercado de trabalho.
O diretor regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda, reforça a importância dos jovens aprendizes para a CSP e para a economia do Ceará, destacando que a oportunidade de participar do programa deve ser encarada por eles com grande responsabilidade e dedicação. “Nunca deixem de estudar e o mais importante: não esqueçam os valores éticos e morais, pois eles são essenciais aos profissionais que estão por trás do sucesso industrial”, aconselha.
Novas oportunidades
Faylla Forte Clarindo, 26, é estudante de Direito e já trabalhava no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Ela optou por tentar a seleção no Aprendiz PCD e foi selecionada. “A CSP sempre despertou muito meu interesse. Aqui a gente é tratada de igual para igual com todos e isso é essencial para a gente”, ressaltou Faylla, que já começou as atividades na siderúrgica.
Quem também está na turma Aprendiz PCD é José Jackson Mendes Macedo, 20, do Pecém (São Gonçalo do Amarante). É a primeira oportunidade de emprego dele, que começou a estudar Administração e Inglês. “A organização da empresa e o bom tratamento com os empregados me chamaram atenção. Tenho uma boa expectativa nesse período que ficarei aqui”, comentou Jackson.
Mercado de trabalho
O programa Aprendiz PCD da CSP teve início em 2015 e inicia um segundo ciclo de preparação de pessoas. Em 2017, foram contratadas treze pessoas ao término do primeiro ciclo do programa. É o caso do Francisco Esdron Batista, que após participar do curso, onde adquiriu novos conhecimentos, ingressou na CSP no cargo de operador de produção.
“O Programa só agregou valor ao meu currículo e aos conhecimentos que já tinha. O meu futuro é aqui, o futuro de minha família é aqui, estou me capacitando e é graças a CSP, que abriu portas para mim. Com isso logo vira minha primeira promoção”, afirma o jovem, que está no primeiro semestre de Eletromecânica.
Em uma outra frente de capacitação, a siderúrgica implantou em 2017 o Programa Jovem Aprendiz CSP. Da primeira turma, houve 70% de efetivação na CSP. Ou seja, dos 35 jovens que participaram da primeira turma, 21 foram contratados.
Mão de obra qualificada
A CSP investe fortemente em capacitação de seus empregados, tendo aportado, até agora, R$ 185 milhões em treinamento e desenvolvimento contínuo de mão de obra na própria empresa, em outros Estados e até fora do país. O montante inclui treinamentos em segurança do trabalho, formação de operadores em parceria com o SENAI-CE, treinamento operacional e sistemas de controle, treinamento em ambientação de novos operadores em outras siderúrgicas do país, transferência de tecnologia da Coreia do Sul e treinamentos de supervisores na Indonésia.