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Expectativa da indústria em relação ao aumento do emprego é a maior desde março de 2014, aponta a CNI

23/02/2018 - 10h02

Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (23) revela que o empresário industrial espera aumento da demanda e das exportações para os próximos seis meses

Pela primeira vez, em quase quatro anos, a indústria espera ampliar os quadros de funcionários ao longo dos próximos seis meses. Em fevereiro, o índice de expectativa de número de empregos chegou a 51,2 pontos, superando a marca de 51 pontos – o que não ocorria desde março de 2014 - e acima da linha divisória de 50 pontos, que separa o aumento da queda no emprego. O indicador reflete a tendência de crescente otimismo no setor identificado pela Sondagem Industrial, divulgada nesta sexta-feira (23), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Pelo segundo mês consecutivo, todos os índices de expectativa apresentaram crescimento. Além do indicador de emprego, há maior otimismo em relação à demanda (+1,7 ponto), às compras de matérias primas (+1,5 ponto) e à quantidade exportada (+0,7 ponto). “A expectativa é acompanhada de maior otimismo do empresário quanto à demanda, tanto interna quanto externa, e às compras de matérias primas, também nos próximos seis meses”, explica a pesquisa.

Diante do quadro de expectativas positivas, a indústria também registra aumento na intenção de investimentos no próximo semestre. Em fevereiro, o indicador subiu 0,6 ponto e chegou à marca de 53,6 pontos. Com esta alta, a oitava consecutiva, a expectativa do empresário industrial em fazer novos investimentos é a mais elevada desde maio de 2014, ficando acima da média histórica de 47,8 pontos e 6,7 pontos acima da marca de fevereiro de 2017.

PRODUÇÃO E OCIOSIDADE – Em relação ao desempenho da indústria em janeiro, a produção do setor continuou em queda, na comparação com dezembro de 2017. O índice da evolução da produção ficou em 48,4 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos. Apesar de negativo, a queda no indicador é esperada para janeiro, mês de habitual redução no ritmo de produção, com o fim das encomendas de fim de ano. “A redução da atividade industrial na passagem de dezembro para janeiro foi, agora, menos intensa que as passagens registradas nos quatro anos anteriores”, observa a pesquisa.

Apesar dos sinais consistentes de recuperação da atividade industrial, a ociosidade do parque produtivo permanece alta. Em janeiro, a utilização da capacidade instalada (UCI) alcançou 65%, alta de 1 ponto percentual frente ao mês anterior. O indicador evoluiu em relação a janeiro de 2017 e de 2016, mas ainda permanece abaixo da média para o início de ano, de 70%. Em relação aos estoques, houve ligeira queda e o estoque efetivo ficou pouco abaixo do planejado (49,2 pontos), mas permanecendo sob controle.

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