Embaixador da Tailândia defende ampliação de negócios bilaterais com o Ceará

O comércio entre Brasil e Tailândia somou, em 2016, US$ 3,1 bilhões. Uma cifra que segue uma linha decrescente desde 2012, quando o fluxo do comércio bilateral foi de US$ 4,6 bilhões. Com o intuito de reverter essa situação, a Tailândia empreende um esforço de promover os seus potenciais e apresentar oportunidades de negócios para os empresários brasileiros. Nesta terça-feira (5/9), o embaixador da Tailândia no Brasil, Surasak Suparat, esteve no Ceará e realizou palestra para empresários cearenses na Casa da Indústria, num evento organizado pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC.

O embaixador, acompanhado do ministro conselheiro comercial da embaixada, Siwalak Nacabdee, afirmou que a Tailândia está interessada em uma parceria voltada para o crescimento dos dois países e que as oportunidades a serem exploradas incluem produtos industrializados, commodities, investimentos, desenvolvimento de infraestrutura, transferência de tecnologia, educação e turismo. Ele destacou que através da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), composta por dez países entre eles a Tailândia, os empresários brasileiros podem diversificar mercados e acessar um mercado consumidor formado por mais de 633 milhões de pessoas.

“As relações comerciais entre o Brasil e a Tailândia são promissoras. Ao Brasil interessa sobretudo diversificar um pouco mais a pauta exportadora, hoje fortemente concentrada em commodities. É inegável que existem complementaridades entre nossas economias e elas devem ser exploradas. Nossa expectativa é de que os empresários brasileiros possam conhecer mais o nosso país, contribuindo para a elevação das trocas comerciais a um patamar condizente com as potencialidades das duas economias”, declarou.

A delegação da Tailândia foi recepcionada na FIEC pela gerente do Centro Internacional de Negócios, Karina Frota; o assessor de assuntos internacionais da presidência da FIEC, Eduardo Bezerra; e pelo presidente do Conselho Temático de Relações Internacionais da FIEC (Corin), Marcos Veríssimo de Oliveira.