Ação que visa fortalecer sindicatos é pauta de reunião de trabalho na FIEC
O projeto Condomínio Sindical, uma parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), teve sua reunião de partida em Fortaleza nesta terça-feira (4/7), na Casa da Indústria. O objetivo era alinhar informações com os gestores na federação e com os representantes dos sindicatos com potencial de participação, além de definir uma agenda de trabalho para os próximos meses.
Na ocasião, representantes da CNI apresentaram, discutiram e esclareceram resultados de diagnóstico prévio da situação atual dos sindicatos que poderão participar do projeto. A ideia da CNI é apoiar tecnicamente a federação e os sindicatos para otimizar condomínios e aprimorar sua atuação uma vez que a experiência cearense mostra que aqui esse tipo de gestão já existia.
A CNI ouviu também os sindicatos em uma mini-oficina de trabalho para entender como os presidentes e executivos pensam o sindicato hoje e no futuro. A superintendente do Sistema FIEC, Juliana Guimarães, participou do encontro representando o presidente Beto Studart.
O Condomínio Sindical é um modelo de gestão em que um número determinado de sindicatos executa processos similares, compartilha recursos – espaço físico, recursos humanos e/ou materiais – e divide custos, com o objetivo de aprimorar sua atuação. A primeira etapa do projeto foi realizada em 2016 nas cidades de Rio Branco, São Luís, Maceió, Rio de Janeiro e Rio do Sul. Em 2017, serão beneficiadas Fortaleza, Manaus, Goiânia, Vitória, Londrina e Cascavel.
Em Fortaleza, os sindicatos que participaram do encontro com a CNI e que tem potencial para participar do projeto são Sindsorvetes, Sindiembalagens, Sindquímica, Sindcerâmica e Sindialimentos. Outros sete sindicatos também serão convidados a participar. A gerente do Núcleo de Convênios e Parcerias (NUCOP), Dana Nunes, explicou que o projeto tem como objetivo principal fortalecer a interação entre os sindicatos e a geração de negócios de forma compartilhada. “Essa iniciativa buscar profissionalizar a gestão para termos sindicatos fortes e uma indústria forte. Com uma gestão mais profissional e mais possibilidades de ações conjuntas, os sindicatos ganham mais integração e oportunidades de negócios. É muito mais do que compartilhar o mesmo espaço”, afirma a gerente.