Diminui o ritmo de queda da atividade na indústria da construção, informa CNI
O indicador de nível atividade na indústria da construção ficou em 44,1 pontos e o de número de empregados no setor alcançou 42,7 pontos em maio. Embora mostrem retração da atividade e do emprego, o ritmo da queda dos dois indicadores está menor do que o registrado no ano passado, informa a pesquisa divulgada nesta terça-feira, 27 de junho, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "No acumulado do ano, os indicadores aumentaram 6,2 e 6,7 pontos respectivamente, apontando menor ritmo de queda da atividade e do emprego este ano", diz a CNI. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo dos 50 pontos mostram queda na atividade e no emprego do setor.
O nível de utilização da capacidade operacional ficou estável em 55%. Ou seja, 45% das máquinas, equipamentos e pessoal do setor estavam parados em maio. Com isso, a disposição dos empresários para investir continua muito baixa. Em junho, o indicador de intenção de investimento caiu para 27,2 pontos, valor 1,3 inferior ao de maio. O índice varia de zero a cem pontos, quanto menor o valor, mais baixa é a propensão dos empresários para investir.
"A recuperação da indústria da construção depende do aumento da confiança dos empresários e dos consumidores, da manutenção da trajetória de queda dos juros e da retomada da economia", afirma a economista da CNI Flávia Ferraz.
PERSPECTIVAS - A pesquisa informa que as estimativas dos empresários da indústria da construção ficaram estáveis pelo segundo mês consecutivo. O indicador de evolução da atividade ficou em 49,7 pontos em junho, muito próximo dos 50 pontos. Isso mostra que há a perspectiva de manutenção na atividade nos próximos seis meses.
O indicador de expectativas de novos empreendimentos e serviços ficou em 48,8 pontos, o de compra de insumos e matérias-primas alcançou 48,3 pontos e, o de número de empregados, 48 pontos. Os indicadores de expectativa variam de zero a cem pontos. Valores abaixo de 50 pontos mostram que os empresários estão pessimistas.
Esta edição da pesquisa foi feita entre 1º e 12 de junho com 604 empresas. Dessas, 210 são pequenas, 262 são médias e 132 são de grande porte.
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