Rotas Estratégicas debatem Meio Ambiente
Hoje e amanhã (10 e 11 de abril), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) estão sendo discutidas características naturais, oportunidades econômicas, impactos ambientais e degradação do setor de Meio Ambiente no Estado. A ação faz parte das Rotas Estratégicas Setoriais do Programa para Desenvolvimento da Indústria. Especialistas do setor participam das discussões. A iniciativa é do Núcleo de Economia e Estratégia da FIEC. O encontro desta segunda-feira foi aberto pelo diretor-financeiro da FIEC e membro da Associação Caatinga, Edgar Gadelha, que apresentou um panorama do bioma caatinga.
Guilherme Muchale, economista da FIEC, apresentou estudo socioeconômico, elaborado pelo Núcleo de Economia e Estratégia. O material abordado abrange desde clima, solo e vegetação a oportunidades de investimentos do setor. O Ceará aparece em 14º lugar entre os estados que têm as maiores áreas remanescentes da Mata Atlântica até 2015. O Ceará, por sua vez, tem preservados apenas 7,4% das áreas de Mata Atlântica. Sobre as oportunidades de investimentos do setor, os destaques estão para extração mineral e turismo.
Neste último, o Ceará possui grande prospecção para investimento, em virtude de importantes diferenciais, como a beleza dos seus municípios. O Nordeste possui 46 cursos de pós-graduação relacionadas ao setor de Meio Ambiente, sendo destes, cinco Mestrados e dois Doutorados com 17,8% de participação nacional. Estão elencados atrativos turísticos por região, cobertura de saneamento, o plano municipal de saneamento básico no Ceará e a coleta de lixo do Estado.
Rotas Estratégicas
As Rotas Estratégicas Setoriais – 2025 são uma iniciativa do Sistema FIEC com vistas a elaborar roadmaps, ou seja, mapas de trajetórias a serem percorridas para materializar, em até dez anos, o potencial percebido em cada um dos setores e áreas identificados como promissores para o Estado.
O projeto contém as seguintes etapas: estudos preparatórios; reuniões participativas denominados painéis de especialistas com agentes do governo, iniciativa privada, academia e terceiro setor; consulta eletrônica; sistematização e validação dos conteúdos.