Setor de rochas ornamentais fecha 2016 com superávit na balança comercial
A indústria de rochas ornamentais registrou saldo positivo na balança comercial em 2016. De acordo com dados do Miniestudo Setorial, realizado pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, o setor obteve um superávit de US$ 25,02 milhões – um aumento de 40% em relação a 2015. O saldo é resultado de uma elevação de 33% nas exportações, que totalizaram US$ 26,1 milhões, e da queda de 38,3 % das importações que somaram US$ 1,1 milhão.
Entre os países que mais compraram produtos do setor cearense, destaque para a China que importou US$ 2,1 milhões, 104,3 % a mais que em 2015. Com esse volume de negócios, passou a figurar no ranking dos três países que mais compram rochas ornamentais do Ceará, ficando atrás ainda de Estados Unidos (US$ 11,38 milhões) e Itália (US$ 9,35 milhões) que também compraram mais do Estado (aumento de 63,9% e 32,1%, respectivamente).
O estudo também revela que o Ceará, em 2016, foi a terceira Unidade da Federação em volume de exportações, ficando atrás de Espírito Santo e Minas Gerais, que exportaram US$ 921,38 milhões e US$ 132,17 milhões, respectivamente. Ambos, porém, registraram queda enquanto o Ceará segue uma tendência de crescimento.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Mármores e Granitos do Estado do Ceará (Simagran), Carlos Rubens Alencar, a expectativa é que o setor siga em franca ascensão e ganhe um novo impulso a partir da instalação das indústrias na Zona de Processamento de Exportações (ZPE) neste ano. O presidente lembra que o setor começou a crescer em 2013 e em apenas três anos mais que dobrou as exportações. Até 2020 o setor deve exportar até US$ 200 milhões.
“Um dos fatores importantes que resultaram no aumento das exportações é a animação que o Simagran tem feito, divulgando o potencial geológico do Estado. Isso despertou a atenção das empresas e se em 2013 tínhamos apenas quatro empresas hoje já são 36. A Fortaleza Brazil Stone Fair, uma feira que em 2016 chegou à segunda edição, também fomenta as atividades do setor e chama a atenção do mundo para o potencial produtivo do Ceará. Com a ZPE e o processo de industrialização, esses resultados tendem a melhorar cada vez mais”, afirma o presidente.
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