Núcleo de Estudos Políticos da FIEC inicia debates com a sociedade

O Núcleo de Estudos Políticos da FIEC realizou terça-feira (23/8) à noite o primeiro de uma série de encontros que serão promovidos com a sociedade para discutir uma proposta de reforma política. Na noite de terça, participaram do debate representantes de entidades de classe. Ao abrir a reunião, o presidente da FIEC, Beto Studart, lembrou que assumiu a direção da Federação em um momento de dificuldades na economia. Posteriormente surgiu uma crise política que se alastrou para a destruição de valores. O resultado disso, destacou, foi a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foi nesse contexto, ressaltou, que surge o Núcleo de Estudos Políticos, para pensar na possibilidade de uma transformação nos nossos costumes políticos, que só seriam possíveis através de uma reforma.

         Nesse sentido, o Núcleo de Estudos Políticos da FIEC passou a estudar a temática, apontando como fundamental focar em três pontos em um primeiro momento: diminuição do número de partidos, fins das coligações partidárias e fim do voto proporcional. No modelo de debate iniciado no encontro de terça-feira, coube a Marco Penaforte, membro do grupo, defender que a crise política persistirá com o presidente Michel Temer em viste do sistema político atual. "Ele não terá condição de fazer as reformas com um Congresso sangrando como está". Na visão de Penaforte, se nesse período de transição a pauta mais importante do Brasil não for a reforma política, a crise contaminará o próximo governo eleito em 2018.

        Como parte do debate, os membros do Núcleo de Estudos Políticos, Cândido Albuquerque, Rui Martinho e Arnaldo Santos, fizeram explanações sobre os problemas e entraves causados pela grande número de partidos no Brasil, as coligações partidárias e o voto proporcional. 

  

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