Sistema FIEC lança Programa de Sustentabilidade

O presidente Beto Studart fez o lançamento do Programa Sistema FIEC de Sustentabilidade nessa terça-feira (17/05), data que também celebrada o Dia Mundial da Reciclagem. O programa tem a gerência do Núcleo de Meio Ambiente da FIEC (NUMA) e apoio do Sindicato das Empresas de Reciclagem de Resíduos Domésticos e Industriais do Ceará (Sindiverde) e tem objetivo de orientar as práticas de gestão eficiente de resíduos sólidos, bem como o consumo consciente de água e energia no Sistema FIEC e residências dos colaboradores. Na ocasião, foi também inaugurada a Ilha Ecológica da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Participaram da solenidade o presidente do Sindiverde, Marcos Albuquerque; o coordenador do NUMA/FIEC, Renato Aragão; a secretária de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza, Águeda Muniz, representando o prefeito Roberto Cláudio; a secretária executiva da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Ceará (SEMA), Maria Dias, representando o secretário estadual Artur Bruno; além de diretores da FIEC, superintendentes das casas SESI, SENAI, IEL, CIN e FIEC, presidentes de sindicatos e colaboradores da Casa da Indústria.

“Apoiamos tanto pequenas ações, que agem de forma cirúrgica, ou grandes, como a do Sindiverde ao implantar a Ilha Ecológica na Casa da Indústria. Precisamos ter claro que nossa geração ainda está aprendendo a cuidar do meio ambiente. Jovens e crianças de 15 anos ou menos já estão preparados para enfrentar um planeta em dificuldades ecológicas”, avaliou o presidente Beto Studart.

O presidente do Sindiverde, Marcos Albuquerque, também lembrou a luta pela aprovação da Lei nº 12.305, de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos e que prevê a prevenção e redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para proporcionar o aumento da reciclagem e reutilização dos resíduos sólidos. “Foram 20 anos de debate no Congresso Nacional e pouca coisa efetivamente foi implementada no País. Consideramos hoje como um dia de muita alegria, porque sabemos que o presidente Beto Studart e diretoria apoiam a política da destinação correta dos resíduos sólidos”, declarou.

Na solenidade, foi prestada uma homenagem à fundadora da Sociedade Comunitária de Reciclagem de Lixo do Pirambu (SOCRELP), Francinete Cabral (Dona Nete), 72 anos, com mais de 22 anos de relevantes serviços em prol do meio ambiente no Ceará.


SOBRE A ILHA – A Ilha Ecológica da Casa da Indústria é o carro-chefe do programa, localizada no estacionamento interno da Casa da Indústria e instalada pelo Sindiverde. O local é ponto de coleta seletiva de papel, metal, plástico, vidro, eletrônicos e óleo de cozinha usado. Todo resíduo depositado no local, gerado pelos setores da casa ou trazido pelos colaboradores de suas residências, é enviado às cooperativas de catadores cadastradas pelo Sindiverde: a SOCRELP e a Ecoletas, que já iniciaram o trabalho de recolhimento do material.

Além da ilha, o Programa Sistema FIEC de Sustentabilidade também prevê um cronograma de ações durante o ano de 2016, que fortaleçam o processo de conscientização dos colaboradores no tocante à economia de água, energia e coleta de resíduos sólidos, com campanhas específicas sobre os temas.

Vídeo Conheça melhor a Ilha Ecológica da Casa da Indústria

ENTIDADES – Desde outubro de 2015, a Sociedade Comunitária de Reciclagem e Lixo do Pirambu (Socrelp), e a Ecoletas Ambiental são responsáveis pela coleta de resíduos sólidos e materiais eletrônicos da Ilha Ecológica da FIEC.

Responsável pela coleta de lixo eletrônico, a Ecoletas Ambiental faz esse serviço na Ilha Ecológica da Casa da Indústria, quinzenalmente. A entidade dispõe de 10 funcionários e recolhe, em média, 7 quilos de materiais eletrônicos em cada coleta. Esses objetos são descontaminados e descaracterizados e depois são vendidos para empresas do ramo de eletrônicos em São Paulo.

A Socrelp conta com 16 funcionários e só na última quinzena coletou da Ilha, 135 quilos de resíduos sólidos. Depois de recolhidos, os resíduos são separados e transformados em objetos de decoração, peças de artesanato e utensílios, como vassouras. Os produtos confeccionados são vendidos na loja da associação, chamada “Do lixo ao luxo”.
 

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