IEL e Sebrae promovem consultoria para associados do Sindconfecções e do Sindroupas

Aplicar novos conceitos de produtividade e design na indústria da moda. É com esse objetivo que empresas cearenses dos setores de confecção estão participando do Projeto de Excelência do Modelo de Negócios para Lidar Com o Mercado. A iniciativa é do Sindicato das Indústrias de Confecção de Roupas e Chápeus de Senhora no Estado do Ceará (Sindconfecções) e do Sindicato da Indústria de Alfaiataria e de Confecção de Roupas de Homem de Fortaleza (Sindroupas), com a realização do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), através do programa SEBRAETEC.

Na primeira fase do processo houve o levantamento das informações das empresas. Na fase atual, está sendo realizado um trabalho baseado no operacional das empresas, com observação desde a criação até a distribuição do trabalho desenvolvido por elas. A partir de então, será realizado o diagnóstico da empresa e o processo passará para as fases seguintes, sempre com acompanhamento. O trabalho total da consultoria tem um acompanhamento estimado de seis a oito meses.

O presidente do Sindconfecções, Marcos Venicius Rocha, destaca que a consultoria deverá oferecer maneiras para se adequar as mudanças do mercado da moda. “Por meio dessa consultoria nós vamos diminuir nosso tempo de reação e saber, exatamente, o que temos que fazer para perpetuar nosso negócio. Nós sabemos que hoje uma das maiores dificuldades das empresas é se manterem no mercado”. Ele ressalta, ainda, esperar "que a consultoria venha a mudar as temáticas dentro das empresas, pois nós estamos em busca de inovação”. E, acrescenta: “as empresas associadas aos sindicatos esperam por esse tipo de oportunidades, de modo que elas participam de todas as ações que o sindicato realiza”.

Já o presidente do Sindroupas, Aluísio Ramalho Filho, relata: “nós temos uma expectativa muito grande de proporcionar aos associados uma nova visão de mercado no nosso segmento, para que tenhamos condições de trabalhar novas possibilidades”. Aluísio Ramalho também fala sobre o que espera da consultoria: “nós esperamos orientação para que seja desenvolvida uma metodologia de desenvolvimento das coleções, minimizando os saldos de coleção, que é o grande problema das indústrias atualmente”. E, enfatiza que “hoje nós entendemos que o poder de compra está na mão do consumidor, é ele quem dita a regra. Então, nós precisamos nos adaptar às novas realidades”.

O consultor Enrico Cietta destaca que a moda hoje é uma realidade muito complexa. “No passado era suficiente para uma empresa produzir e depois tentar vender. Hoje, é preciso muito conhecimento, muito planejamento”. Enrico evidencia que é preciso olhar a empresa como um conjunto, planejar o modelo de negócio, pois de nada adianta ser eficiente em uma função só. “O conjunto da empresa precisa ser eficiente. É preciso trabalhar todas as questões relacionadas a eficiência produtiva”.

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