PDI On Demand: IEL Ceará inicia novo programa em busca de soluções inovadoras para os desafios das empresas

Identificar desafios das empresas e estruturar projetos de pesquisa aplicada com o objetivo de solucioná-los, gerando conhecimento e inovação. Essa é, em resumo, a definição do programa PDI On Demand, uma nova iniciativa do Instituto Euvaldo Lodi (IEL Ceará), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e o Sebrae, que promete acelerar o desenvolvimento dos negócios e incorporar a inovação na estratégia das empresas.

O programa conta com a participação de 12 empresas de diversos portes e regiões do Estado. O pontapé inicial do PDI On Demand foi dado em um encontro realizado em 7/11, na Casa da Indústria, quando o IEL Ceará apresentou o detalhamento das ações que serão executadas e o time de pesquisadores que atuará na construção da trilha de desenvolvimento dos projetos de inovação.

Um dos diferenciais do PDI On Demand é a condução das ações por um time multidisciplinar formado por profissionais com vivência acadêmica e experiência de mercado, atuando de maneira colaborativa com o time interno das empresas participantes. Juntos, os times irão mapear cenários e oportunidades, transformando as informações coletadas em um roadmap de projetos para as empresas.

O time é formado por Fábio Braga, doutorando e mestre em inovação; Ana Carolina Matos, mestre em inovação, advogada e ex-gestora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Universidade Federal do Ceará (UFC); Tatiane Betat, mestre em Desenvolvimento Regional e Sustentável; Bruno Simões, consultor, especialista em Gestão da Inovação e mestrando em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação; e Renato Melo, especialista em Gestão da Inovação e Projetos, contador, administrador e bacharel em Direito.

Ainda no primeiro encontro do programa foi feita uma coleta de desafios iniciais utilizando a ferramenta de Design Thinking. Em seguida, vêm as etapas de: definição das estratégias, engajamento, ideação e a construção dos planos de ação em inovação. Esse ciclo de atividades tem duração de sete meses, finalizando com outro encontro para apresentação dos projetos (demoday) e avaliação de resultados.

Mas, antes de iniciar a aplicação da metodologia, o IEL Ceará promoveu na quinta-feira 16/11 um benchmarking com o grupo Aço Cearense para apresentar a experiência da empresa com o ambiente de inovação. O objetivo era mostrar para as empresas participantes do programa como é possível, a partir da inovação, transformar os seus negócios. O evento contou com a participação do vice-presidente do grupo, Ian Correia, que destacou a importância de compartilhar experiências para impulsionar o ecossistema de inovação.

O gerente de inovação da Aço Cearense, Henrique Pereira, conduziu a apresentação e explicou que o grupo decidiu implantar o Programa de Gestão da Inovação, PGI, há cerca de três anos, trabalhando com o conceito de ambidestria organizacional e atuando com inovações incrementais e disruptivas. Ele mencionou que foram feitos estudos, benchmarking e consultorias para o desenvolvimento do programa e a empresa optou por trabalhar com os modelos de intraempreendedorismo e inovação aberta.

“É muito delicado fazer inovação sozinho. Temos que ter parceiros e a gente vai no ecossistema de inovação buscar essas parcerias. Precisamos ter humildade para aprender. Todo dia a gente aprende algo. Também precisamos de conexões porque nunca temos todo o conhecimento necessário para inovar. É necessário bater na porta de quem está à frente, de quem tem expertise diferente da sua. Isso é crucial. A Aço Cearense tem feito esse exercício de sempre contar com parcerias e fazer conexões com o ecossistema”, afirmou.    
  
A gerente de inovação do IEL Ceará, Margaret Lins, salientou que o IEL Ceará traz, através dessa iniciativa, uma metodologia validada nacionalmente e que tem impactado positivamente os resultados das empresas em que é implantada. “A metodologia traz um processo de planejamento estratégico na visão da inovação. A ideia é desenvolver uma cultura organizacional inovadora, uma mudança de mentalidade e processos sistemáticos de inovação. No IEL, focamos muito nas entregas. A nossa maior meta é que as empresas sejam bem atendidas e que obtenham resultados em seus negócios com as nossas soluções”, pontuou. 

O especialista em inovação do IEL Ceará, Fábio Braga, destaca que a integração entre os pesquisadores e os colaboradores das empresas irá elevar as entregas do programa. “Não é um consultor apenas, mas sim um time que atuará no PDI das empresas. Estamos tendo, pela primeira vez, a oportunidade de ter uma experiência numa jornada de inovação, com um time composto de profissionais com titulação acadêmica e experiência de mercado. Isso faz todo sentido para conseguirmos resultados que agreguem valor às empresas”, observou.

Fábio ressalta ainda que o IEL Ceará é um Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) e, como tal, atua como um vetor de transformação, incentivando o desenvolvimento de soluções inovadoras e tecnológicas, que tragam respostas para as necessidades da sociedade de forma pioneira e criativa.

Para o empresário Leonardo Teixeira, da Polimatec, uma das empresas participantes, pensar em inovar é pensar em crescer. “A gente sabe que as empresas que não inovam acabam ficando para trás. Inovação é estar sempre à procura de algo melhor, de algo mais novo, de algo que a gente consiga entregar um resultado melhor. Então, as expectativas são altas em relação ao projeto. Eu não tenho dúvida que teremos grandes ganhos em todas as empresas, em vários sentidos”, afirmou.

Outro empresário participante do programa é Paulo Açairado. Ele disse ter ficado admirado com o perfil dos pesquisadores e acredita que o programa irá trazer muitos resultados positivos. “Acredito que o projeto seja de muita valia para a minha empresa e as expectativas são as melhores. Quero parabenizar o IEL pela iniciativa e agradecer a oportunidade”,opinou.

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