SENAI Ceará recebe executivos do Instituto Atlântico, M. Dias Branco, Aço Cearense e Embrapii para discutir Inovação Industrial

O Superintendente do SESI Ceará e Diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda, participou hoje (09/08), do lançamento do Instituto Atlântico como unidade credenciada da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), em cerimônia realizada na Casa da Indústria, em Fortaleza.

Ao participar do painel Inovação Industrial, Paulo André Holanda enalteceu os serviços prestados pelas instituições voltados à inovação industrial. “Esse evento foi um momento de grande valia, porque os temas tratados trouxeram riquezas de informações para os nossos serviços prestados no SESI Ceará e no SENAI Ceará. A propósito, o SENAI Ceará é parceiro do Instituto Atlântico em algumas ações e vamos ampliar ainda mais esse laço no Instituto SENAI de Tecnologia e no Centro de Inovação do SESI, em Maracanaú”, disse.

O Instituto Atlântico tem 21 anos de atuação e é especializado em fornecer soluções científicas e tecnológicas. Atualmente, conta com mais de 650 colaboradores. Em 2012, foi a 1ª ICT do Nordeste a conquistar o prêmio FINEP de Inovação. Em 2019, foi considerado uma das dez melhores práticas para construções de ecossistemas de inovação do mundo, segundo a International Telecomunication Union.

O Gerente de Inovação de Novos Negócios do Instituto, Luiz Alves, apontou algumas demandas consideradas como desafios para a efetivação da inovação industrial. “As pessoas precisam aprender a lidar com os dados. Nesse ponto, precisamos checar se há alguma limitação tecnológica ou mesmo cultural. Por exemplo: temos aversão ao risco? Enfim, são pontos que precisam ser superados”, disse.

O Instituto passou a ser uma unidade credenciada à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), uma organização social de direito privado, que também fomenta o tema da inovação industrial. Com dez anos de história, a entidade conta com a participação de 96 instituições. Entre elas, o Atlântico desponta por promover parcerias com outras instituições da sociedade civil, como, por exemplo, o SEBRAE. “Nesses dez anos, tivemos mais de 1200 projetos concluídos, reunindo mais de 1400 empresas. 54% delas são micro e pequenas empresas, o que mostra o nosso esforço para reduzirmos os riscos das empresas ao se submeterem a algum processo de inovação”, disse o Especialista em Inovação Industrial da Embrapii, Luan Saldanha.

Como palestrante, o Gerente de Inovação e Tecnologia do SENAI Ceará, Tarcísio Bastos, contextualizou os avanços trazidos pela indústria 4.0 à iniciativa privada. Como exemplo, Tarcísio destacou o papel do Observatório da Indústria, plataforma disponibilizada pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), como um eficiente alicerce de dados. “Temos o caso de uma empresa que nos procurou que mostra como a inovação traz resultados expressivos. Essa empresa, até então, levava em média 45 dias para coletar os dados suficientes para uma tomada assertiva de decisões. Já com os dados do Observatório da Indústria, esse prazo caiu para apenas 5 segundos. Bom destacar que a nossa plataforma está disponível para todas as empresas e indústrias”, disse.

O painel Inovação Industrial também contou com a presença do Gerente de Inovação e Excelência Tecnológica da Aço Cearense, Henrique Pereira, e do Gerente Corporativo de Arquitetura e Inovação Digital da M. Dias Branco, Ricardo Batista. “Investir em inovação é uma saída para que as empresas e indústrias se tornem cada vez mais competitivas. É preciso, portanto, acreditar que haverá soluções viáveis. Temos exemplos de bons resultados”, destacou Ricardo.

Na mesma linha, o Gerente de Inovação e Excelência Tecnológica da Aço Cearense, Henrique Pereira, apontou na prática os resultados práticos obtidos com o processo de inovação. “Temos mais de 60 variáveis para estabelecermos um crédito para os nossos clientes. É uma etapa que nos traz viabilidade econômica”, afirmou.

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