Ricardo Cavalcante apresenta Hub do H2V e Observatório da Indústria ao Secretário e ao Diretor do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

O Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, reuniu-se na manhã desta sexta-feira (21/07) com o Secretário da Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, de forma on-line, e presencialmente com o Diretor do Departamento de Descarbonização e Finanças Verdes do MDIC, Marcelo Dourado.

Durante o encontro, na Casa da Indústria, o Gestor da FIEC apresentou o potencial do Hidrogênio Verde e as suas iniciativas no estado, além das benesses do Observatório da Indústria da FIEC.

Entre os presentes no momento, estiveram representantes de empresas envolvidas com a implementação do Hub do H2V no Ceará, a exemplo do CEO da Aeris Energy, Alexandre Negrão; o CEO da Fortescue no Brasil, Luis Viga; o Gerente Regional de Relações Governamentais da Fortescue para a América Latina, Sebastián Delgui; o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Servtec e fundador da Abeeólica, Lauro Fiúza; e a representante da Vestas, Bárbara Cardon. Também marcaram presença o CFO da APODI, Eduardo Amaral; o Diretor de Supply Chain, Karley Sobreira; o Diretor da Aquisa Aquicultura Samaria, Cristiano Peixoto Maia; o ex-Presidente da FIEC e empresário Roberto Macêdo; a Secretária do Meio Ambiente do Ceará, Vilma Freire; o Secretário da SDE, Salmito Filho; o Secretário Executivo da Indústria da SDE, Joaquim Rolim; e o Presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC), Marcos Soares.

Representando a FIEC, estavam presentes o 1º Vice-Presidente da FIEC, Carlos Prado; o Diretor de Inovação e Líder do Observatório, Sampaio Filho; o Superintendente do SESI Ceará e Diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda; a Superintendente do IEL, Dana Nunes; o Superintendente de Relações Institucionais, Sérgio Lopes; o Gerente do Observatório, Guilherme Muchale, além de presidentes de sindicatos.

“Este momento com os membros do Ministério e algumas das empresas envolvidas no Hub do H2V foi de grande importância para discutirmos a implementação do hidrogênio verde. Essas iniciativas são fundamentais para fortalecermos os esforços na criação de uma regulamentação necessária. Agradeço a todos os presentes neste rico momento", disse Ricardo Cavalcante.

Marcelo Dourado, Diretor do Departamento de Descarbonização e Finanças Verdes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, destacou que “o hidrogênio verde está seguindo um caminho semelhante (a de outras fontes de energias renováveis), evoluindo de uma ideia para uma realidade concreta. A produção de hidrogênio verde, através da eletrólise da água, usando energia renovável, pode desempenhar um papel crucial na redução das emissões de carbono e na de

scarbonização de setores-chave da economia”.

O Diretor ainda destacou que o Ceará está liderando esse processo e o nome de Ricardo Cavalcante é amplamente conhecido em todo o Brasil por seu trabalho na área. “Sem dúvida, a FIEC tem desempenhado um trabalho fantástico ao apoiar e promover iniciativas relacionadas à energia limpa e sustentável. A colaboração entre os setores público e privado é fundamental para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, como o hidrogênio verde, e garantir um futuro mais verde, resiliente e sustentável para o Brasil e o mundo”, afirmou Dourado.

O encontro

Ricardo Cavalcante enfatizou a importância do Ceará assumir a dianteira na vanguarda do hidrogênio verde e destacou que essa iniciativa é de extrema relevância para o Brasil, considerando as mudanças significativas na matriz energética mundial, que demanda a produção de bens com base em fontes limpas de energia. Nesse contexto, o Brasil pode se tornar um protagonista na transformação da industrialização e o Nordeste, em particular, possui as melhores condições naturais para alcançar esse objetivo.

“A Federação e o Governo estadual estão trabalhando em estreita colaboração neste processo de implantação do hidrogênio verde e da elaboração da regulamentação necessária para viabilizar o desenvolvimento do setor. É de extrema importância que seja criada uma regulamentação simples e ágil, evitando atrasos que possam comprometer oportunidades valiosas para o estado”, atentou Ricardo Cavalcante.

Ainda durante a reunião, os executivos da empresa australiana Fortescue falaram sobre a planta de produção de hidrogênio verde que será instalada no Ceará e dos investimentos sustentáveis que estão sendo gerados no estado.

“É fundamental que iniciemos a discussão para criarmos uma legislação que regule a produção de hidrogênio verde no Brasil até o fim de 2023. Isso será crucial para que a Fortescue confirme o investimento estimado em R$ 20 bilhões na planta de geração do Pecém, aqui no Ceará”, afirmou o CEO da Fortescue no Brasil, Luis Viga.

Barbara Cardon, representante da Vestas, completou afirmando que os próximos anos representam uma fase de grande desenvolvimento tanto na indústria eólica onshore quanto offshore, graças às parcerias entre o setor privado e o apoio do setor público. “Encontros e reuniões como estas são essenciais. Vejo essas parcerias como um importante suporte para nossa classe, permitindo o desenvolvimento e impulsionando o crescimento do Estado do Ceará. Com trabalho conjunto e esforços coordenados, podemos alcançar avanços significativos e tornar nossa região cada vez mais próspera e bem-sucedida", pontuou.

O Presidente da FIEC continuou o encontro com a apresentação do Observatório da Indústria, uma ferramenta inovadora que possibilita a coleta, tratamento e produção de conhecimento especializado, permitindo o acesso a dados relevantes e análises precisas sobre o panorama econômico e industrial do Ceará.

Marcelo Dourado, Diretor do Departamento de Descarbonização e Finanças Verdes do MDIC, avaliou o Observatório como uma ferramenta de riqueza e valor espetacular. “Este é um equipamento que oferece acesso a informações baseadas em dados estatísticos concretos, o que possibilita uma transformação em direção a uma sociedade mais inclusiva, produtiva e próspera”, disse Dourado.

Já Alexandre Negrão afirmou que vai voltar com a sua equipe para explorar mais sobre o Observatório. “Fiquei realmente impressionado com o que foi apresentado aqui hoje. Vou voltar com a minha equipe para explorarmos essa inteligência específica para a nossa indústria. Acho isso fantástico, é um avanço não só para o estado do Ceará, mas para o Brasil. O governo federal e outras empresas deveriam aproveitar essa inteligência, pois nunca é demais ter informações precisas. Quanto mais números e informações tivermos, mais assertivos seremos. Parabéns à FIEC e ao Ricardo Cavalcante”, completou.

Durante o período da tarde, os membros do MDIC se dirigiram para uma visita ao Porto do Pecém e às Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) localizadas na região.

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