Sindiverde discute criação de empregos e formalização do setor em reunião na FIEC

O Presidente do Sindicato das Empresas de Reciclagem de Resíduos Sólidos Domésticos e Industriais no Estado do Ceará, Sindiverde, Mark Augusto Lara, e outros dez industriais ligados às empresas do setor de reciclagem de resíduos sólidos foram recebidos, hoje (19/04), no Observatório da Indústria, na Casa da Indústria, em Fortaleza, pela Coordenadora Técnica do Observatório da Indústria, Laís Veloso, além da Especialista de Inteligência Competitiva do equipamento, Eduarda Mendonça.
Em duas horas e meia de conversas, os empresários confirmaram a necessidade das indústrias se adequarem às melhores práticas ESG adotadas a nível global. “Nós vislumbramos que esse importante tema estimule as empresas dispostas a se adequarem ao atual modelo sustentável, pautado pelo irrestrito respeito aos direitos ligados ao meio ambiente, à sociabilidade e as medidas de transparência na gestão dessas instituições. Desse modo, estamos seguindo às diretrizes da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, FIEC, que adere à uma eficiente prática sustentável” disse.

O assunto é relevante, uma vez que apenas 14% dos municípios cearenses promovem a coleta seletiva dos resíduos sólidos, segundo os dados fornecidos pelo Observatório da Indústria. Os números revelam um quadro de preocupação, porque houve uma redução dos municípios que se adequaram à Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída por lei federal, em agosto de 2010. Ainda de acordo com os dados do Observatório da Indústria, neste mesmo ano, 18% dos municípios do Estado se adequavam à norma jurídica.

Os industriais também discutiram a necessidade das indústrias fomentarem um debate em defesa da formalização da situação do maior número de trabalhadores que são impactados indiretamente na cadeia econômica. É uma medida assertiva que vai promover uma série de avanços sociais, além de tornarem as indústrias bem mais competitivas no mercado de trabalho, segundo a Especialista de Inteligência Competitiva do equipamento, Eduarda Mendonça. “O aumento das formalizações leva as empresas contratarem mais mão de obra, favorecendo a geração de empregos de forma mais assertiva”, contou.

Neste mesmo sentido, a Coordenadora Técnica do Observatório da Indústria, Laís Veloso complementou: “É importante destacar que a FIEC não se restringe apenas as indústrias. Ela visa o desenvolvimento econômico e social do Estado como um todo. Então, por isso é importante a gente fornecer dados referentes aos benefícios provocados com o aumento da formalização do setor”, disse.

De forma unânime, os industriais reconheceram que uma das consequências da formalização é a criação de mais empregos e, por conseguinte, uma maior arrecadação tributária ao Estado.

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