SESI Ceará promove webinar sobre enxaqueca no meio laboral

Amanhã, 19/5, é comemorado o Dia Nacional de Combate à Cefaleia, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE) com o intuito de chamar a atenção da população para os diferentes tipos de dores de cabeça. Em virtude da data, o SESI Ceará promove, às 13h03, no canal Youtube da Casa, o webinar “Aspectos da enxaqueca no dia a dia do funcionário no ambiente de trabalho”.

Essa ação, mediada pela enfermeira do Centro de Inovação do SESI Ceará, Caroline Diniz, tem como convidada a Dra. Evelyn Esteves, médica Neurologista, membro Academia Brasileira de Neurologia, da Sociedade Brasileira de Cefaleia e do International Headache Society.

Para a Dra. Evelyn é importante debater o tema pois essa doença é muito comum na população em geral e compromete, inclusive, o desempenho no ambiente de trabalho. Porque aumenta a ausência dos colaboradores, além de contribuir para uma possível baixa produtividade.

A cefaleia é a dor que atinge geralmente toda região da cabeça. “Se ela acontecer mais de três vezes por semana, por três meses, a pessoa deve procurar um especialista”, orienta a médica. As cefaleias que acometem os colaboradores com mais frequência são do tipo tensional ou enxaqueca. Elas são consideradas dores de cabeça primárias bem comum no dia a dia. Dependendo da sua função exercida pelo colaborador no ambiente de trabalho, elas poderão desencadear crises.

De acordo com a especialista, entre as os principais fatores de risco, que podem gerar a doença, estão elementos ambientais que deflagram as crises. “Na enxaqueca não podemos esquecer dos fatores genéticos”, alerta Dra. Evelyn. 

Ela ainda destaca que dor de cabeça não é normal, pois ela pode ser uma doença primária como enxaqueca, mas também existem outras dores de cabeça, consideradas secundárias associadas a aneurisma, infecções ou tumores. “Para amenizar as crises de cefaleia o segredo é melhorar a qualidade de vida, com prática de atividades físicas, boa alimentação e respeito ao sono.  Além do controle de estresse, podendo até mesmo aplicar técnicas de meditação”, orienta. Dra. Evelyn conclui solicitando que não realizem automedicação ou uso abusivo de medicamentos. Procurem ajuda profissional para avaliar cada caso.

Para acompanhar o webinar acesse AQUI.