Para avançar na indústria é preciso investir em conhecimento, diz Paulo André Holanda em entrevista ao jornal O Povo

O diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Ceará), Paulo André Holanda, afirmou, em matéria publicada hoje (16/3), no jornal O Povo, que a retenção e atração de novos negócios para o Ceará passa também pela oferta de mão de obra.

Confira a matéria abaixo:

Para avançar na indústria é preciso investir em conhecimento, diz diretor do SENAI Ceará

O processo de retenção e atração de novos negócios para o Ceará passa muito pela oferta de mão de obra. Essa premissa básica foi comprovada no Ceará com a chegada da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), que demandava mão de obra qualificada e num primeiro momento precisou importar trabalhadores. O diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Ceará (SENAI Ceará), Paulo André Holanda, lembra disso e afirma que a indústria cearense tem avançado na formação de profissionais que sejam capacitados com os melhores conceitos em inovação, mas é preciso mais. Pelo Senai, foram qualificadas 1,4 mil pessoas em 17 segmentos de interesse da CSP.

O diretor do SENAI Ceará aponta que, para retermos indústrias no Ceará, existem diversos fatores econômicos e de concorrência, mas do ponto de vista da indústria cearense, ter mão de obra qualificada à disposição é um diferencial do Ceará. Parcerias da Fundação Senai com a academia, por meio da Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), para um núcleo de inovação tecnológica, projetos aproximando indústrias locais com startups são exemplos.

"Tem muita coisa que o SENAI pode fazer. O SENAI redimensionou os cursos para mesclar com o EAD, buscamos muitos diagnósticos para sermos mais assertivos e saber do que as empresas mais precisam", afirma.

O investimento já vem dando resultados, destaca o diretor do Senai. "Não conseguiremos ter uma indústria 4.0 de ponta com uma educação corroída, mas junto de outras instituições de ensino e pesquisa conseguimos melhorar e muito o déficit de qualificação profissional. No Ceará houve um avanço significativo, reduzindo a quantidade de trabalhadores da indústria que possuíam conhecimentos limitados."

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