SENAI Ceará contará com Academia SENAI de Segurança Cibernética

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Ceará) realiza hoje (10/12), a partir das 16h, o lançamento das Academias SENAI de Segurança Cibernética - ambientes com infraestrutura de hardware e software para capacitar alunos nas mais diversas técnicas de Segurança Cibernética, sendo referência para empresas que atuam neste setor. Ao todo, serão lançadas cinco academias, localizadas no Ceará, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Em Fortaleza, a Academia, que irá funcionar no SENAI Jacarecanga, contou com um investimento de mais de R$600 mil.

As academias têm o objetivo de formar profissionais especializados, prestar serviços e consultorias e expandir a cultura da cibersegurança para as indústrias e a sociedade. A segurança cibernética envolve a proteção de informações e sistemas contra grandes ameaças cibernéticas, como o terrorismo cibernético e a guerra e a espionagem cibernéticas.

De acordo com o diretor regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda, essa é uma oportunidade importante para todo o estado. "Os laboratórios são equipados com o que tem de mais moderno, docentes capacitados para simulações e para evitar que as ameaças contra a segurança sejam concretizadas. É grande o potencial para realizarmos um importante e inovador trabalho nessa área, no Ceará", afirma. Os profissionais serão qualificados para o mercado com a excelência da qualidade SENAI.

"Nos últimos dois anos, as empresas sofreram um aumento no número de crimes cibernéticos, sequestro de dados, entre outros crimes. Visto isso, foi feita uma pesquisa no mercado, em que foi identificada a necessidade de mais profissionais nesta área, por isso, o SENAI irá começar a ofertar os cursos técnicos com disciplinas focadas em segurança da informação, afirmou Clayton Moura, coordenador do projeto.

As Academias têm como diferencial o uso de um simulador hiper-realista de ataque e defesa cibernética que foi criado para o Exército Brasileiro. Somente o SENAI e o Exército têm acesso a esta ferramenta.

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