Observatório da Indústria da FIEC divulga 11º Boletim Econômico do Coronavírus

O Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará divulgou nesta quinta-feira (20/8) o 11º Boletim Econômico do Coronavírus, que apresenta um monitoramento dos números de combate ao coronavírus a partir da reabertura gradual das atividades econômicas.

Para dar prosseguimento às fases de retomada, cada macrorregião de saúde deve apresentar queda nos últimos quinze dias em: i) taxa de ocupação dos leitos de UTI; ii) taxa de internações nas enfermarias; iii) quantidade de óbitos.

Segundo a publicação, que traz uma análise até o dia 17/8, apenas a macrorregião de Sobral teve diminuição em todos os indicadores de abertura de atividades. Sertão Central e Litoral Leste/Jaguaribe elevaram um pouco a taxa de ocupação de enfermarias, assim como número de casos, o que é um indicativo para aumento nas ocupações hospitalares nos próximos dias.

O Cariri é a região que requer a maior atenção, pois teve uma expansão de 29,2% nos óbitos por coronavírus.

"Já a macrorregião de Fortaleza segue com redução dos óbitos (-52,4% em relação à semana anterior), tendo sofrido apenas um ligeiro aumento na taxa de ocupação das enfermarias, o que tende a melhorar daqui pro final da semana, já que houve também diminuição no número de casos. Por isso, no momento atual, podemos dizer que há uma desaceleração da Covid-19 na capital", explica Eduarda Mendonça, pesquisadora do Observatório da Indústria da FIEC.

A capital encontra-se atualmente na Fase 4 do Plano Gradual de Abertura das Atividades, permanecendo proibidas a operacionalização de escolas e cinemas até o momento. As macrorregiões de Sobral, Litoral Leste/Jaguaribe e Sertão Central avançaram à Fase 3 nesta semana. Já o Cariri encontra-se na Fase 2, pois ainda enfrenta um grau relativamente elevado de disseminação da doença.

"Neste Boletim, também trouxemos os dados de produção industrial de junho, a qual aumentou em 39,2% em relação a maio no Ceará. A retomada das atividades já surtiu efeitos na economia cearense: em julho notamos um aumento substancial da produção do setor em relação ao mês de junho. Além disso, as expectativas dos empresários estão otimistas para os próximos meses", completou Eduarda.

No âmbito nacional, ao final do mês de junho, houve um aquecimento da economia em 4,9%, como mostra o índice de Atividade Econômica do Banco Central. Esse resultado foi bastante influenciado por um aumento da atividade industrial (8,9%).  Ao mesmo tempo, é importante destacar que foram lançados poucos projetos novos de mitigação dos efeitos da crise pelo governo federal. O Pronampe continua sendo o último projeto de crédito mais robusto lançado.

Leia na íntegra o boletim AQUI.

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