Exportações do setor de energia no Ceará crescem 175,9%

O estado do Ceará não é apenas um forte produtor de energias renováveis, mas também vem se destacando na fabricação de equipamentos utilizados nesse setor, inclusive para a venda em nível internacional. Segundo maior exportador de maquinário do setor de energia eólica do país, o estado cearense já enviou ao exterior a quantia de US$ 52,8 milhões de janeiro a setembro de 2018. O resultado, favorecido pelos aspectos naturais da localização, é 175,9% melhor que o de 2017 no mesmo intervalo de tempo. Para o abastecimento dessa produção crescente, importações também foram elevadas, dando ao estado a terceira  posição do país em compras no setor. As aquisições acumulam US$ 72,9 milhões, valor 449% maior em relação a 2017. Os dados são do Centro Internacional de Negócios da FIEC a partir de estudo sobre o segmento de energia no Ceará.

As pás e aero geradores (partes de outros motores/geradores/grupos eletrogeradores, como pás e geradores de energia eólica) utilizados nas usinas de produção de energia eólica por todo o estado foram os principais itens exportados. A produção tem as indústrias americanas como foco. Os Estados Unidos consomem 90% de tudo o que é exportado pelo setor de energias renováveis cearense, o equivalente a US$ 47,5 milhões. As importações no setor são alavancadas, principalmente, pelo consumo de células solares, vindas da China. O produto destina-se às instalações do Complexo Solar do Apodi em Quixeré. A quantia importada chegou aos US$ 59 milhões e representa 80% do consumo cearense na área.

Sétimo maior produtor de energias renováveis do mundo, o Brasil representa 4% da produção total nesse segmento. O Ceará tem papel bastante significativo na produção nacional, principalmente no setor de energia eólica, com quase 20% do total gerado pelo país sendo fornecido pelas usinas cearenses. Na esfera de energia solar, o estado abarca 6,6% da produção nacional. Em complemento, mais de 38% da energia elétrica total consumida no Ceará têm como fonte os geradores solares e eólicos. As informações são do estudo socioeconômico de energia elaborado pelo Núcleo de Economia e Estratégia da FIEC.

Confira o estudo completo AQUI.

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