Matéria da revista Isto É Dinheiro destaca atuação do SENAI Ceará no projeto Brasil Mais Produtivo

A atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial na execução do projeto Brasil Mais Produtivo, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), foi destaque na edição 1088, do dia 21 de setembro, da revista Isto É Dinheiro. A matéria explica como a Sorvetes Frosty enxugou despesas e deu um salto de eficiência.

Confira a matéria:

 

UM SALTO DE EFICIÊNCIA NAS FÁBRICAS

Produtividade e eficiência são palavras que estão na ponta da língua dos empresários, independentemente do porte da empresa. A busca por diminuir custos e aumentar os resultados ganha ênfase em períodos de desaquecimento da atividade econômica como a que o Brasil vem atravessando nos últimos anos.

Por isso, programas que ajudem os empresários a identificar falhas nos processos e a tornar a empresa mais competitiva são essenciais. Nesse contexto, ganham relevância projetos como o Brasil Mais Produtivo, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) e executado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

O projeto atua em três frentes: busca por manufatura enxuta, isto é, diminuir os desperdícios produtivos, tornando os processos mais eficientes; eficiência energética; e a digitalização das fábricas para inserção do Brasil na quarta revolução industrial.
Neste contexto, os resultados obtidos pelo SENAI Ceará o colocaram na dianteira nacional, sendo desta forma escolhido entre todos os estados como case de atuação da aplicação de tecnologias para digitalização do chão de fábrica.

O empresário Edgard Segantini Júnior, 48 anos, tem uma indústria de sorvetes no Nordeste brasileiro. A Sorvetes Frosty comercializa para quatro estados brasileiros: Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Maranhão e atualmente emprega 185 pessoas. A fábrica fica no município cearense de Maracanaú, área metropolitana de Fortaleza (CE). Com o desaquecimento da economia brasileira, Júnior começou a pensar em alternativas para enxugar despesas. Foi então que surgiu a oportunidade da Frosty participar do Brasil Mais Produtivo.

NOVA ERA - “Ser mais produtivo é essencial para a sobrevivência das empresas. Se não produzir com menor custo, vender mais barato, a empresa não resiste à crise”, afirmou Júnior. Segundo ele, desde o início da participação no programa, a fábrica aumentou em 40% a produtividade. Depois do ganho do Brasil Mais Produtivo, a Frosty está passando por nova etapa do projeto: digitalização dos sistemas e implementação de conceitos de Indústria 4.0 para monitoramento da produção em tempo real.

Na análise do gerente-executivo de tecnologia e inovação do Instituto SENAI de Tecnologia Metalmecânica do Ceará, Pablo Padilha, o projeto foi bem executado no Ceará. Segundo ele, o estado tem 92% dos empreendimentos econômicos na faixa de micro e pequeno porte e o parque fabril é antigo. “A consultoria em gestão é fundamental para melhorar os processos”, comenta.

Padilha explica que os consultores notaram a necessidade de integrar mais as áreas comercial, de fabricação e da Programação e Controle de Produção (PCP). “A consultoria identificou que, nas fábricas cearenses, a movimentação era muito grande. Na hora de produzir, os funcionários se movimentavam muito. Uma mudança de posição de máquinas ajudou na produtividade”.  

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